Um estudo de galáxias espirais visto borda-on revelou que "halos" de raios cósmicos e campos magnéticos acima e abaixo discos das galáxias são muito mais comuns do que se pensava anteriormente. Uma equipe internacional de astrônomos usou o Karl G. Jansky Very Large Array (VLA) para estudar 35 galáxias espirais ponta-on em distâncias de 11 milhões a 137 milhões de anos-luz da Terra. O estudo levou vantagem da capacidade do VLA, após a conclusão de um projeto de atualização de uma década, para detectar emissões de rádio muito mais fraco do que era possível anteriormente.
"Sabíamos antes que alguns halos existia, mas, usando o poder da VLA atualizado e todo o poder de algumas técnicas avançadas de processamento de imagem, descobrimos que esses halos são muito mais comuns entre galáxias espirais do que pensávamos", disse Judith Irwin, da Universidade Queen, no Canadá, líder do projeto.
As galáxias espirais, como a nossa Via Láctea, tem a grande maioria das suas estrelas, gás e poeira em um, girando disco plano com braços espirais. Maior parte da luz e ondas de rádio observados com telescópios vêm de objetos nesse disco. Aprendendo sobre o meio ambiente acima e abaixo desses discos tem sido difícil.
"Estudar esses halos com radiotelescópios pode nos dar informações valiosas sobre uma vasta gama de fenômenos, incluindo a taxa de formação de estrelas dentro do disco, os ventos de estrelas explosivas, bem como a natureza ea origem dos campos magnéticos das galáxias", disse Theresa Wiegert, também da Universidade de Queen, autor principal de um artigo na revista Astronomical Journal relatar os resultados da equipe. O documento fornece a primeira análise dos dados de todos os 35 galáxias no estudo.
Para ver como extenso halo "típico" é, os astrônomos escalado suas imagens de 30 das galáxias para o mesmo diâmetro, em seguida, outro dos autores, Jayanne Inglês, da Universidade de Manitoba, no Canadá, as combinou em uma única imagem. O resultado, disse Irwin, é "uma imagem espetacular mostrando que os raios cósmicos e campos magnéticos não só permear o próprio disco da galáxia, mas estendem-se muito acima e abaixo do disco."
A imagem combinada, segundo os cientistas, confirma a previsão de tais halos feitas em 1961.
"Os resultados dessa pesquisa vai ajudar a responder a muitas questões não resolvidas na evolução galáctica e formação de estrelas", disse Marita Krause do Instituto Max-Planck de Radioastronomia, em Bonn, Alemanha.
O Galaxy diário via NRAO
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