Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Monte Shasta – outra visita à Terra Interior, parte 3, final

Dentro do Monte Shasta, em Sacramento, Califórnia, EUA, em uma visita ao reino da Terra Interior, à cidade de Telos, no reino de Agharta.
 Nosso movimento orbitando ao redor da superfície do planeta Terra parecia estar diminuindo e então fomos para baixo. Eu era capaz de discernir cada vez mais detalhes e movimento na superfície planetária durante a descida. Nós finalmente paramos completamente e então as imagens se apagaram da minha vista. 
Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
Uma mulher descreve a sua mística visita ao interior da terra sob a montanha do Monte Shasta, em Sacramento, na Califórnia, EUA.
TERCEIRA PARTE – FINAL
Dentro do Monte Shasta,em Sacramento, Califórnia, EUA, em uma visita ao reino da Terra Interior, à cidade de Telos, no reino de Agharta.
Eu percebi uma queda em meu nível de energia em função da vasta gama de emoções que eu tinha acabado de experimentar, mas  senti que essa não havia sido a primeira vez que eu tinha estado neste tipo especial de arena emocional. Muito do que eu tinha visto e experimentado me fez sentir uma conexão familiar para com o que eu havia visto. Era quase uma daquelas experiências de “Déja vu”, de sensações de familiaridade com o que eu havia visto, mas sem sentido aparente de perda, culpa ou de arrependimento. 
Foi neste momento que tentei falar e fazer milhões de perguntas para Mikel sobre o que havia se passado. Eu me sentia como o repórter inexperiente no meu primeiro grande trabalho e comecei quebrando a cabeça para encontrar as palavras para fazer as perguntas certas (inteligentes?)  para Mikel. Eu não precisava ter me preocupado tanto, pois antes que eu pudesse limpar minha garganta suficientemente e abrir minha boca para fazer perguntas, Mikel passou a  explicar alguns dos motivos para os quais esta viagem no tempo com a máquina tivesse acontecido. 
A essência da explicação de Mikel para a viagem era de que, para que os trabalhadores da Luz no futuro (n.t. Cerca de 50 anos à frente desde o momento em que os fatos narrados por M aconteceram, nos anos de 1960, portanto O NOSSO PRESENTE) pudessem ter uma compreensão mais clara quando determinados eventos começassem a acontecer no futuro (isto é, OS DIAS DE HOJE), seria muito útil a impressão de experiências de fatos vividos no passado para ser reforçado e despertado na psique dos mesmos. Ele começou a dizer que aqueles que são trabalhadores da Luz e que estariam trabalhando para os desígnios da Luz naquele momento (os dias de HOJE),   encontrariam um reforço e motivação benéficos para o próprio despertar no seu processo de recordação de quem são e para que estão vivos, ganhando compreensão e soluções para os eventos que enfrentarão no futuro (nosso presente).  
Mikel explicou ainda que o processo de revisitação que eu tinha experienciado não seria necessariamente o mesmo processo usado para trazer de volta a memória para todos, (referente a eventos que estavam sendo preparados para que cumpríssemos com a missão), para todos os que estiveram envolvidos ou que se envolveriam. Ele explicou ainda que alguns daqueles destinados a trabalhar para a Luz durante as próximas mudanças planetárias ainda não haviam chegado (nascido) no Planeta Terra (a história se passou na década dos anos de 1960).
Ele falou de livros que foram escritos e experiências que seriam compartilhadas e teorias de expansão da consciência (teorias que mais tarde provariam ser factuais) não só na tentativa de despertar a memória, mas para facilitar aos cidadãos do Planeta Terra sentir com padrões de pensamento que lhes permitiriam aceitar mais facilmente o que estava para surgir à sua frente. Ele disse que muitos filmes seriam produzidos em um esforço para sugerir ou implantar na consciência de massa não só a possibilidade, mas a probabilidade futura de encontros com aqueles que poderiam parecer ser “diferentes” da humanidade da superfície. 
Enquanto ele falava, eu voltei para trás relembrando ter visto o que eu achava que era o planeta Saturno no início da viagem. Eu me perguntava por que a viagem no tempo começou daquele modo, lá fora, e quais eram as implicações. Ele então me levou de volta para a idade que tinha entre 5 e 6 anos, quando eu estava vivendo com uma tia e um tio em uma fazenda em Iowa. Os nossos quartos estavam todos no andar de cima e, durante os meses de verão a minha tia colocaria minha cama contra uma janela para que eu pudesse pegar um pouco da brisa que havia. Lembro-me de que ali, noite após noite, olhando para o céu e me perguntando o que eu estava fazendo aqui embaixo na Terra e quando “Eles” viriam para me levar para casa. Eu mesmo, às vezes, ouvia uma suave voz que me dizia que isso aconteceria em breve. 
Mikel ficou calado e tranquilo enquanto eu caminhava pela estrada rebuscando minhas memórias e quando eu tinha  terminado, ele pegou a minha mão e me disse que ainda não era hora de eu voltar para casa – mas que era hora de eu começar a me lembrar do trabalho que estava por vir.  Naquele momento eu percebi que havia muito mais em minha conexão com Mikel e o Monte Shasta do que eu jamais havia imaginado. Não tinha noção de que tipo essa conexão poderia ser, mas sabia que estava lá enraizada profundamente em meu interior. Eu mantive meus flashes de memória em minhas encarnações passadas que estiveram correlacionados com os eventos que foram mostrados para mim na medida em que orbitamos o planeta e me vi emergindo incontáveis vezes da escuridão do espaço para a radiação emitida pela Mãe, o Planeta Terra, numa sucessão interminável de vidas…
Eu era uma visitante ou, talvez, uma imigrante a quem tinha sido dada uma folga, eu era uma trabalhadora da Luz  residindo e trabalhando neste planeta, nesta dimensão. Talvez isso explicasse a sensação que sempre tive de pertencer a outro lugar, que eu não pertencia à Terra. Eu queria falar mais sobre esses meus sentimentos e de uma centena de perguntas que ficavam pulando na minha cabeça em tal velocidade que elas estavam colidindo umas com as outras, mas Mikel pegou meu braço e me dirigiu em direção à porta pela qual entramos. Seguimos para fora do tubo e voltamos para o que eu vou chamar de o salão do tubo. Olhei para o relógio e descobri que tinha estado no tubo um pouco  menos de uma hora.
Meus joelhos se sentiram fracos e eu experimentei uma leve tontura quando saímos do tubo. Mikel explicou que o mal estar passaria e me instruiu a fazer algumas respirações profundas e lentas. Ele colocou sua mão direita na minha barriga (que mais tarde descobri é o local do Chakra do Plexo Solar- o Manipura, o das emoções) e a mão esquerda na parte de trás do meu pescoço. Ele, então me curvou para à frente pela cintura e me disse para inspirar enquanto eu lentamente voltava à posição ereta.
Ele me fez repetir o exercício várias vezes. Quando ele tirou as mãos, Eu não estava mais sentindo as tonturas. Ele disse que sabia que a tontura  tinha sido desconfortável para mim em minhas visitas, mas me garantiu que eu não iria mais experimentá-las. Ele me avisou que eu poderia agora experimentar alguns ligeiras reações físicas quando voltasse para o mundo exterior – ele estava  certo – pois assim foi.. 
Saímos do salão do tubo e lá estava um dos veículos pequenos de dois lugares que nós havíamos usado antes, aguardando por nós. Mikel me indicou um assento e nós começamos a buscar o nosso caminho. Ele nos levou através de uma miríade de túneis que quase me deixou tonta novamente. Viramos a partir de uma passagem para outra, e às vezes eu me perguntava se estávamos andando em círculos.  Tenho certeza de que não, nós apenas fizemos muitas voltas e um túnel se parecia muito com outro, exceto pela largura e altura e alguns eram úmido e frio ao mesmo tempo enquanto outros apresentavam ar muito quente.
Ele finalmente parou o pequeno veículo para descansar e eu estava feliz por isso porque o meu estômago estava ficando um pouco enjoado. Nós descemos do veículo e nos dirigimos para uma pequena abertura que eu assumi levar a outra passagem. Mikel se afastou para me permitir entrar antes dele. Entrei em uma pequena área, uma passagem que parecia ser um pequeno beco sem saída. Mikel veio ao meu lado e tocou uma área na parede distante e outra entrada apareceu. No meio dessa nova passagem eu engoli em seco e parei sobre os meus calcanhares. 
Por um momento eu senti como se nós tivéssemos surgido a partir das entranhas da montanha e entrado num belo vale verde dentro da montanha que estava à nossa frente. Mas como eu fiquei ali, olhando (eu tenho certeza que minha boca estava entreaberta) eu percebi que havia edifícios e pessoas e muito movimento e agitação e percebi áreas que pareciam ser cultivadas. Não havia nenhum sinal dos sempre presentes pinheiros existentes no mundo exterior da montanha, mas em seu lugar havia enormes árvores de sombra e que me pareceram ser de árvores frutíferas e eu podia ver todas elas balançando suavemente ao ritmo de uma ligeira brisa que estava se movendo mansamente através do vale. Havia luz  e calor do sol em toda parte e eu podia ouvir pássaros cantando.
Minha família, amigos e eu tínhamos feito um monte de exploração na montanha ao longo dos últimos meses, mas nunca tínhamos encontrado qualquer local sequer parecido com este em qualquer lado da montanha. Virei-me para Mikel e percebi que ele estava sorrindo para mim. Eu já tinha visto o rosto de Mikel expor o que eu considerava ser um sorriso, ao longo do tempo que o conhecia, mas Eu nunca tinha visto ele sorrir assim abertamente. Ele abriu os braços para mim e disse:  ”Eu esperei muito tempo, minha irmã, para recebê-la de volta.” Eu não tinha  ideia do que ele estava falando, mas com o seu abraço me senti maravilhosa. 
Nós nos sentamos no topo do vale para o que me pareceu serem horas falando sobreas coisas. Ele me disse que ainda não era a hora de eu me juntar a eles. Havia ainda muita coisa para as quais eu ainda não tinha sido exposta no mundo exterior e  muitas outras coisas para aprender sobre as funções do mundo exterior e as  áreas em que poderiam ser de ajuda quando as grandes mudanças profetizadas  para o mundo da superfície do Planeta Terra se tornassem realidade (EM ABRIL de 2018).  Ele ressaltou que eu iria, com o tempo, ser capaz de discernir QUEM faria este caminho comigo (de prestar serviço no momento da transição que se aproxima rapidamente).
Que antes da virada do século – milênio (o ano 2000), aqueles que  estavam a serviço no planeta trabalhando pela Luz se uniriam em espíritoenergeticamente, antes e durante as “alterações planetárias” para ajudar aos cidadãos do Planeta Terra durante os períodos de reajuste (n.t. Voce que esta lendo este texto É um de nós ??? Olhe para dentro de si mesmo e encontrarás a resposta.)
Ele indicou que a ajuda viria  dos cidadãos do mundo interior (Agharta) tão próximos à nós. Eu olhei para o vale e me perguntei quantos pessoas moravam lá e que poderiam vir a nos ajudar quando o chamado for feito. Mikel, sentindo minha  pergunta, disse: “Ah, irmã, mas o que você vê aqui é apenas um de nossos locais de agrupamento. Existem muitos locais (cidades) como este no mundo interior, muito conhecimento e acima  de tudo, um grande amor, dedicação e preocupação para com quem vive no mundo exterior. Na superfície do planeta, o amor é uma mercadoria muito difícil de ser encontrada, mas aqui ele É a nossa luz orientadora.  
O amor é a força da vida do nosso ser. “Pelo que pude reunir, enquanto escutava Mikel continuar a falar, em nosso planeta,  e talvez até mesmo no nosso sistema solar, se passou por processos de involução e evolução inúmeras vezes. O nosso Planeta Terra tem sido visitado e revisitado, colonizado e re-colonizado. Deixado sozinho e nutrido. Amaldiçoado e amado. Cruzamentos inter-raciais ocorreram. Os “ajudantes” vindo de muito longe andaram lado a lado com a gente em admiração total de que nós conseguimos sempre sobreviver a tudo. Os cidadãos do Planeta Terra tem, em várias ocasiões, enfrentado tamanhos e raros desafios (como o próximo que se avizinha rapidamente) que a atenção pessoal de grande (seres) magnitude foi necessária para preservar a própria integridade do planeta, da Terra em si mesma. 
John, a maioria das coisas que Mikel me disse naquela distante tarde no interior do Monte Shasta foram dirigidos  para o meu crescimento pessoal. Infelizmente, a minha memória não é boa o suficiente  para citá-lo palavra por palavra, mas eu vou oferecer alguns de seus pensamentos  para você, em minhas próprias palavras. Tenho certeza que todos nós percebemos que estamos trabalhando simultaneamente em vários níveis de existência em direção ao progresso da nossa alma, do nosso SER REAL, do nosso ser físico e para a preservação da escola da Terra para aqueles que seguem seu caminho de despertar.
Nós estamos trabalhando em direção rumo ao nosso crescimento espiritual e das massas,  individual e coletivamente no sentido de preservar nossa espécie, para proteger e preservar a nossa residência física (o Planeta Terra), para ir além do mundo da forma e da dualidade, criados neste Plano e feitos para nos reunirmos novamente com o Ser Uno e a  Fonte Criadora de tudo que existe. Sabemos que há apenas um poder no Universo, aquele que emana  da Fonte Criadora Universal (qualquer que seja o nome que você escolha para o (a) identificar). 
Existem vários graus de energia dentro desse poder, que são  identificados como negativo (trevas, negro, preto ou para o mal, o feio, falso e ilusório) para o positivo (luz, branco ou o bem, o bom, belo e verdadeiro). Mas que sempre é a mesma energia e somente a intenção (e atitude) é que faz a diferença entre haver luz e trevas. Nós escolhemos a partir de uma vida para outra que parte da linha de energia que melhor irá continuar a nossa própria evolução de nossa alma rumo ao crescimento espiritual e daqueles com quem escolhemos trabalhar neste plano em conjunto. Assim passamos pelo rito da reencarnação, vida após vida deixamos o ventre de proteção e entramos na vida humana, em uma arena que é um desafio, para dizer o mínimo. Nós raramente trazemos claro a memória junto conosco em um nível consciente e por isso estamos sempre por nossa conta, onde o nosso desenvolvimento esta em causa. 
Muitas distrações existem que nos afastam de nosso crescimento espiritual e que são apresentadas pelos nossos professores e as distrações se tornam mais atraentes na medida em que a tecnologia e a sociedade progride. Estamos assistindo filmes e vídeos através dos quais podemos viver vicariamente e experimentar as emoções que não encontramos em nossas vidas pessoais. Buscamos a satisfação imediata de todos os prazeres tanto quanto nós buscamos por reportagens instantâneas. 
Buscamos a fuga do nosso processo evolutivo através do uso e abuso de drogas legais e ilegais e não através da busca pelo conhecimento e o crescimento espiritual. A tendência para a auto adoração e a auto indulgência tornou-se um fim egoísta em que a maioria dos nossos desejos giram em torno dos prazeres físicos e o acúmulo de bens materiais e de muita (e superficial) atividade. Cortinas de fumaça de todos os tipos são jogadas para cima para ocupar as nossas mentes (na busca de cada vez mais PÃO e CIRCO). A lista vai longe, longe, mas tenho certeza que você entende o que estou dizendo (n.t. Isto foi dito a mais de 50 anos atrás, quando ainda não havia distrações como a Internet, Facebook, a TV – com novelas, Big Brother, esporte, shows e mais um monte de lixo – ainda era incipiente, etc…) 
Mikel me disse para visualizar o Universo como um imenso quebra-cabeças com apenas as suas fronteiras, os seus limites existindo (mas em expansão). Há uma grande caixa colocada ao lado do quebra-cabeças com todas as peças necessárias nela. Cada peça representa uma alma. Para mim (para cada um de nós) é necessário descobrir qual a peça que me representa (nos) e  onde esta peça se encaixa no esquema geral do quebra-cabeças. Somente quando todos as peças foram corretamente colocadas no quebra-cabeças a paz virá  para o Universo. Se eu tentar colocar ou forçar a minha própria alma ou a alma de alguém para a posição errada, um desequilíbrio ocorre naturalmente. 
Esse desequilíbrio provoca uma reação, como as ondulações provocadas por uma pedra jogada na água, que não só me afeta, mas viaja em uma forma não-final e, direta ou  indiretamente afeta a tudo e a todos por todo o quebra-cabeça  (por todo o Universo). A busca por nossa identidade ou lugar no esquema geral das coisas, deve começar no início de nossa própria alma se quisermos encontrar o nosso próprio  nicho no quebra-cabeça. Seria muito benéfico para cada individuo encarnado se aprofundar no estudo do que somos, por que estamos aqui e quais as lições que escolhemos viver (n.t. Ninguém esta vivo no planeta neste momento final sem um propósito). 
Mas, a menos que possamos ver ou visualizar toda a imagem, a menos que possamos traçar o nosso progresso (ou a falta dele), desde o início, não só   encontraremos (e criaremos) dificuldade em encontrar o nosso nicho no quebra-cabeça, mas teremos  alterado a forma da nossa peça que então não irá se encaixar no seu local específico do quebra-cabeça de maneira adequada, o que também vai se refletir nas peças que cercam o seu espaço no contexto geral. Pelo contrário, isso vai causar mais discórdia e desequilíbrio crescentes. 
Em outro nível, estamos nos aproximando do momento da apresentação e introdução da nossa própria alma a outros daqueles com que compartilhamos com a vida existente no Planeta Terra. (Você deve  se lembrar disso pois isso me foi proporcionado a mais de 30 anos atrás, quando Eu tive a minha apresentação a algumas dessas outras almas por George Van Tassel no Aeroporto Giant Rock como meus “irmãos do espaço”.) Mais uma vez,  aqueles que não estão envolvidos ou abertos para com o seu próprio crescimento vão vomitar e criar imensas barreiras contra a união com os novos grupos de alma que estão chegando.
Estes “outros grupos de alma” ou os nossos “irmãos do espaço” sempre estiveram muito próximos de nós e do planeta como nossos Guardiões. Os anjos e os nossos Mestres Ascensos são eles. Trata-se simplesmente de uma outra camada  do véu de ilusão que está sendo levantado e com esse véu sendo retirado, aqueles que  não querem concordar de modo algum com qualquer mudança no planeta vão introduzir o medo pelos novos grupos de alma que chegam. Cabe a cada indivíduo procurar administrar e transcender o seu medo para determinar se ele é válido ou não. Estes são alguns dos pensamentos que Mikel deu para mim. Eu não sei se você tem algum interesse em outras coisas do que ele me disse. Se você quizer saber mais, me avise e eu vou dar-lhe mais informações do que ele me falou.  
Eu sabia que já estava ficando tarde e que eu precisava voltar para o vale no exterior da montanha.  Mikel, sentindo o meu desejo de voltar para a minha família, pegou minha mão para  levar-me de volta para o túnel. Quando viramos, dei mais uma olhada acenando para o vale. Havia uma parte de mim que desejava permanecer nessa vale e para florescer novamente em um ambiente de amor. Mas os meus filhos chamavam por mim e eu sabia que não era a minha hora de estar com aqueles que viviam abaixo do Monte Shasta. 
Quando saí mais uma vez da Montanha vi a noite descendo sobre nós. Eu dei adeus a Mikel e parti no caminhão para encontrar a Mãe Maria e seu grupo mais abaixo na montanha.  John, eu sei que este é um curto relato, mas me lembrar de todas estas coisas mexeu comigo bastante e eu estou encerrando esta seção, por enquanto. Espero ter explicado as coisas bem o suficiente para que a história pudesse ser compreendida. Enquanto a informação esta muito clara em minha mente, mas às vezes é difícil para mim passar estas recordações para o papel.   
A incrível “História de M” foi dada a John Winston juntamente com a permissão para disponibilizá-la a todos os visitantes do site Onelight.com e agora também aos visitantes do blog Thoth3126.com.br
Partes 1 e 2 em:
  1. http://thoth3126.com.br/monte-shasta-outra-visita-a-terra-interior/
  2. http://thoth3126.com.br/monte-shasta-outra-visita-a-terra-interior-parte-2/
Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

Atlântida: Um habitante de dois planetas, partes IX e X

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ATLÂNTIDA, A RAINHA das ONDAS dos OCEANOS  
“O propósito desta história é relatar o que conheci pela experiência, e não me cabe expor idéias teóricas. Se levares alguns pontos pequenos  deixados sem explicação para o santuário interior de tua alma, e ali meditares  neles, verás que se tornarão claros para ti, como a água que mitiga a tua sede. . . Este é o espírito com que o autor propõe que seja lido este livro. E chama de história o relato que faz de sua experiência. Que é história?. . . Ao leitor a decisão.
 “Nunca pronuncies estas palavras: “isto eu desconheço, portanto é falso“. Devemos estudar para conhecer; conhecer para compreender; compreender para julgar“. - Aforismo de Narada.
“Em época por vir, uma glória refulgente,
A glória de uma raça feita livre e pujante.
Vista por poetas, sábios, santos e videntes,
Num vislumbre da aurora inda distante.
Junto ao mar do Futuro, uma praia cintilante
Onde cada homem seus pares ombreará,
em igualdade, e a ninguém o joelho dobrará.
Desperta, minh’alma, de dúvidas e medos te desanuvia;
Contempla da face da Manhã toda a Magia
E ouve a melodia de prodigiosa suavidade
Que para nós flutua de remota e áurea graça —
E o canto como um coral da Liberdade
E o hino lírico da vindoura Raça.”  (Philos, o Tibetano)
Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
Capítulos anteriores:
  1. http://thoth3126.com.br/atlantida-um-habitante-de-dois-planetas/
  2. http://thoth3126.com.br/atlantida-um-habitante-de-dois-planetas-parte-2/
  3. http://thoth3126.com.br/atlantida-um-habitante-de-dois-planetas-parte-3/
  4. http://thoth3126.com.br/atlantida-um-habitante-de-dois-planetas-parte-4/
  5. http://thoth3126.com.br/atlantida-um-habitante-de-dois-planetas-parte-5/
Livro: “Um Habitante de Dois Planetas”, de Philos, o Tibetano - Livro Primeiro, CAPÍTULOS 9 e 10:
CAPITULO IX - A CURA DO CRIME
Nos quatro anos que se seguiram ao meu estranho encontro com o homem alto e ereto, de cabelos brancos, que havia profetizado acontecimentos a mim ligados, estes se sucederam em harmonia com sua predição. Nunca mais nos havíamos visto, a não ser uma vez, antes de minha morte. Antes de continuar, devo lembrar e em seguida tirar de cena meus sócios na mina de ouro e o homem que comprou o ouro sabendo que esse ato era ilegal.
Vários meses tinham se passado desde minha entrevista com o Rai Gwauxln em seus aposentos particulares, quando um jovem usando um turbante de cor laranja com um alfinete de ouro e uma granada nele engastada, o que o distinguia como um guarda do serviço imperial, entrou na sala de geologia do Xioquithlon e, dirigindo-se ao instrutor-chefe, falou com ele em voz baixa. Batendo na mesa para chamar a atenção dos noventa ou mais alunos que assistiam à aula sobre minerais, o chefe perguntou se um Xioquene de nome Zailm Numinos estava presente.
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Levantei em resposta à pergunta, apresentando-me. “Vem até aqui.” Os outros Xioquene observaram com interesse quando me dirigi à frente da sala, não sem alguma agitação pois eu sabia muito bem qual serviço era representado pelo mensageiro, e o instrutor falara num tom severo nada agradável. “Este mensageiro deseja que o acompanhes à presença do Rai, pois este assim ordenou. Ele está nas Tribunas da Corte Criminal e precisa de ti como testemunha.” Lembrando o que o Rai havia dito, fiquei mais confiante pela importância das palavras a mim dirigidas e, já não estando tão apreensivo, fiz o que pediam. Chegando à Corte dos Tribunos, vi meus sócios na mina de ouro ali, sob custódia, junto com o comprador do ouro que também havia sido indiciado.
O juiz estava sentado no divã judicial em sua plataforma elevada e ao seu lado estava sentado, com simples dignidade, o Rai Gwauxln, Rai (o rei) da maior nação da Terra de então, apesar de sua posição, ele observava respeitosamente o feito de que o juiz tinha a precedência enquanto na corte. Vários espectadores estavam sentados nos assentos providenciados para o público no auditório. Só podia ser dado um veredito relativo aos contraventores: “Culpados”. Esta decisão foi tomada rapidamente e os réus admitiram esse fato. Imediatamente um dos funcionários judiciais levou os prisioneiros a outra parte do edifício onde havia um aposento bem iluminado, aparelhado com vários instrumentos portáteis e fixos. Ele foi acompanhado por todos os presentes.
Uma cadeira com encosto para a cabeça, com presilhas, e outros encostos com presilhas e tiras de couro para prender os membros e o corpo do ocupante estava no centro da sala. Um guarda fez sentar um dos prisioneiros e prendeu-o firmemente na cadeira. Tendo sido tomada essa medida preliminar, um Xioqa se aproximou, trazendo nas mãos um pequeno instrumento que percebi ser de natureza magnética, por suaaparência. Ele colocou os dois pólos do mesmo nas mãos do homem condenado e, após uma breve manipulação, ouviu-se um som leve e ronronante. No mesmo instante os olhos do prisioneiro se fecharam e sua aparência denotou um profundo estupor.
Na realidade, ele fora magneticamente anestesiado. Então o operador apalpou cuidadosamente todo o crânio do homem inconsciente; concluído o exame, ordenou ao seu atendente que raspasse todo o cabelo. Quando essa ordem tinha sido cumprida, ele fez uma marca azul na superfície raspada, na frente e acima das orelhas. Continuando a apalpar, escreveu o numeral poseidano 2, acima e um pouco atrás de cada orelha. Feito isso, voltou a atenção para os espectadores mas, ouvindo as palavras do Rai Gwauxln, fez uma pausa antes do discurso que se propusera fazer aos presentes e me chamou para o seu lado, para onde me dirigi, deixando o local onde estava, além da grade. Então ele falou:
“Neste prisioneiro, verifiquei que as faculdades dominantes e mais positivas são as que marquei um e dois; o número um é um ambicioso desejo de ter propriedades, e sua disposição é fazer todas as coisas secretamente, como se pode ver pela proeminência excessiva dos órgãos do sigilo. Como o crânio não se alongasse muito para cima, mas é bastante largo entre as orelhas, no número dois, concluo que temos aqui um indivíduo muito ganancioso a quem faltam consciência e espiritualidade e, por conseqüência, uma natureza moral, quase que totalmente. Como ele também possui um temperamento muito destrutivo, temos aqui uma pessoa muito perigosa e me surpreende que ainda não tenha vindo a este lugar para ser corrigido.
Por que alguém hesitaria em se submeter a um tratamento corretivo voluntário, causa-me estranheza. Suponho que seja algo explicável pela teoria de que alguém que esteja no baixo plano moral deste pobre homem é incapaz de perceber a vantagem de se encontrar num plano superior, mas é capaz de ver as vantagens imediatas de seguir métodos execrâveis para atingir seus objetivos. Em resumo, trata-se de um homem que não hesitaria em cometer um assassinato se isso lhe desse um ganho imediato, sem ter ideia das conseqüências futuras de seu ato. Isto é verdade, Zo Rai?” “Sim”, respondeu o Rai. “Tendo meu diagnóstico deste caso”, continuou o Xioqa, “sido confirmado por tão alta autoridade, farei a aplicação da cura”.
Ele chamou um atendente, que se aproximou com outro aparelho magnético sobre rodas, contido numa pesada caixa de metal, tendo colocado o mesmo em atividade de forma satisfatória. O Xioqa aplicou seu pólo positivo no ponto marcado pelo número um na cabeça do prisioneiro e o outro pólo na nuca. Então pegou seu marcador de tempo e colocou-o sobre a caixa de metal do instrumento, perto de um dial cujo ponteiro ele ajustou. Houve silêncio geral, a não ser por conversas em voz muito baixa em várias partes da sala, durante a meia hora seguinte. Ao fim desse período o Xioqa se levantou de sua cadeira e mudou o pólo positivo para o lado oposto da cabeça do réu, onde estava a duplicata do número um.
Houve outra meia hora de espera silenciosa, só interrompida pela saída de alguns espectadores e entrada de outros. Quando a segunda meia hora passou, o operador passou o pólo para o local marcado “dois”. Desta vez só meia hora foi dada para os dois lados da cabeça. O imperador tinha me ordenado que ficasse na sala. Ele só havia ficado alguns instantes após o início da operação que não tinha novidades para ele. Ao final da sessão com o primeiro homem, este foi tirado da anestesia pela influência do aparelho magnético, cuja operação foi invertida numa segunda aplicação. O Xioqa fez uma preleção sobre o tema da operação enquanto o primeiro paciente era removido do local. Ele disse o seguinte ao grupo deespectadores que tinha aumentado bastante:
“Vistes o tratamento das qualidades mentais que tendiam, por sua proeminência, a distorcer sua natureza moral apenas parcialmente desenvolvida. O processo consistiu em atrofiar parcialmente os canais vasculares que irrigam a parte do cérebro onde se localizam os órgãos da ganância e da destruição. Mas dito isso, deveis observar que a alma é superior ao cérebro físico e é na alma, na natureza do homem, que residem essas tendências criminosas (sendo o cérebro e outros órgãos apenas a sede da expressão psíquica) – o escritório administrativo, por assim dizer. Portanto, a mera hipnotização desse homem não cumpriria nosso propósito.
No estado hipnótico há uma atração para dentro, e os vasos sangüíneos do cérebro se contraem e ficam parcialmente sem sangue; podem, inclusive, tornar-se fatalmente esvaziados. Esta arte é verdadeiramente muito perigosa. Mas o efeito oposto é produzido no afaísmo (o equivalente poseidano de “mesmerismo”). O cérebro fica cheio de sangue e a reversão do instrumento inicia o processo (hipnótico) afáico. Nesse momento a mente do operador pode assumir o controle da mente do paciente e sugerir à alma pecadora uma permanente cessação do pecado. Este homem foi tratado dessa forma, duplamente, porque o suprimento de sangue foi parcialmenteinterrompido para os órgãos que sediam sua fraqueza, mas também, através de minha vontade, comuniquei à alma que deixasse de errar e incumbi-a de executar um trabalho que terá uma ação contrária.
Ele poderá se sentir adoentado por alguns dias, mas suas tendências pecaminosas terão desaparecido. É preciso uma mente superior, que tenha cometido erros de diferentes espécies, para termos um malfeitor bem-sucedido, e onde estiver a natureza mais baixa, principalmente uma natureza sexual pervertida, estará o criminoso. Na Atlântida ele não tem saída, pois, se uma pessoa denota essa disposição, o Estado a toma pela mão e age sobre os órgãos pertinentes. Mas creio que não é necessário que eu me alongue mais sobre este assunto.”  Tendo o primeiro homem sido levado para receber cuidados, o segundo dos meus sócios foi colocado na cadeira.
O exame do desenvolvimento cerebral revelou que ele era mais um fraco que um malvado: um prevaricador habitual e com tendências libertinas; tinha um crânio que estava colocado principalmente para trás e para cima das orelhas. Não acho necessário descrever seu tratamento, que seguiu as mesmas linhas do anterior; a sugestão (hipnótica) mesmérica foi o principal método de cura. Ao voltar para casa aquela tarde, decidi acrescentar a ciência da frenologia profilática ao meu currículo. E assim fiz. 
Pela prática do conhecimento dos homens, que então eu adquiri, eu interferi com o carma de não poucos indivíduos, mas, como o resultado provou, a interferência não foi em nenhum, prejudicial, de modo que eu não tenho para responder por nenhum dano provocado. De vez em quando eu desejei que eu mesmo tivesse me submetido para tratamento nas mãos do Estado, por que se isso tivesse sido feito, no mínimo, eu teria evitado o cometimento de erros que causaram muita miséria mais tarde, para mim, e para os outros, por mim provocado.
Que eu não o tivesse feito, foi assim,  melhor, mas também porque ninguém pode de qualquer forma que seja, fugir das suas próprias responsabilidades com seu personagem, com o carma de todas as suas encarnações anteriores. Pois ter assim eu mesmo me submetido à correção teria sido uma evasão do calvário (do carma e consequente aprendizado) que me esperava, uma espécie de tentativa covarde semelhante ao ato de um suicida que procura evitar problemas na terra praticando o suicídio, e que em cada vida assim terminada não se escapa de nada, nem um jota ou til da lei de Deus. Em vez disso, ele acumula suas montanhas de misérias e penalidades mais alto e prolonga através do karma inexorável, em mais outras encarnações terrenas, a sua própria angústia.
Assim é com os que morrem pela auto-destruição (suicídio); mas aqueles que morrem por causas inevitáveis ​​involuntariamente, não são visitados por essas sanções. Então, os culpados Poseidanos que não poderiam evitar o tratamento foram sabiamente beneficiados, enquanto que para mim a submissão voluntária teria semeado dentes de dragão para o meu caminho futuro. As penalidades, aos que observam a Lei, não preocupam aqueles que a conhecem e, assim sabendo, se submetem à vontade de Deus, a aceitam, enfrentam e aprendem com o seu próprio carma.
CAPITULO X - REALIZAÇÃO
O governo estava acostumado a fiscalizar sistematicamente os mais proeminentes Xioqueni (estudantes) a quem concedia bolsas de estudo, mas a supervisão não era ostensiva; na verdade mal era percebida pelos que estavam sob sua paternal vigilância. Aqueles que além de serem inteligentes e estudiosos, aproximavam-se do final do seu termo colegial, eram admitidos às sessões do Conselho dos Noventa que não fossem de caráter executivo ou secreto. Havia alguns Xioqueni favoritos especiais que, mediante votos estritos, não eram excluídos de qualquer reunião dos conselheiros. Nenhum dos muitos milhares de estudantes deixava de dar valor ao menor «desses privilégios, pois além da honra que eles conferiam, as lições sobre a arte de governar que eles aprendiam representavam uma incalculável vantagem em sua formação. 
Na segunda metade de meu quarto ano de freqüência à escola, procurou-me um certo Príncipe Menax que desejava saber se eu aceitaria o cargo de Secretário dos Registros, o qual me daria a oportunidade de me familiarizar com todos os detalhes do governo de Poseid. Ele assim falou: “Este é um privilégio verdadeiramente importante, que estou feliz em te oferecer porque tens capacidade de desempenhá-lo de modo a satisfazer o conselho. Esse cargo te colocará em estreito contato com o Rai e todos os príncipes, e também te dará certo grau de autoridade. Que me respondes?” 
“Príncipe Menax, estou ciente de que esta é uma grande honra. Mas permite-me perguntar por que ofereces tão grande oportunidade a alguém que se considera um quase completo estranho para ti?” “Porque, Zailm Numinos, decidi que és digno e agora te dou ocasião para provar isso. Não és desconhecido para mim, embora eu o seja para ti; tenho confiança em ti; não queres me provar que essa confiança está bemfundamentada?” “Certamente.” “Pois então ergue tua mão direita para o fulgurante Incal e por esse símbolo sublime declara que em caso algum revelarás coisa alguma que se passe nas sessões secretas, e nenhum dos atos acontecidos no Salão Nobre das Leis.”
Fiz o voto e, ao fazê-lo, fiquei obrigado por um juramento inviolável aos olhos de todos os poseidanos. Dessa forma tornei-me um dos sete secretários não eleitos e não oficiais, que eram incumbidos de escrever os relatórios especiais e cuidar de muitos documentos de estado importantes. Certamente não era pequena essa distinção conferida a um dentre nove mil
Xioqueni, um homem ainda sem direito a voto numa nação de cerca de trezentosmilhões de habitantes. Se por algum motivo eu pudesse atribuir esse fato ao meu mérito, nem por isso me consideraria melhor que cem dos meus colegas. O oferecimento se deveu em grande parte à minha popularidade pessoal junto aos poderosos, uma popularidade, entretanto, que eu não teria se não tivesse demonstrado em todos os campos a mesma sólida determinação que havia regido minhas ações no solitário pico do (Pitak) Rhok, a grande montanha.
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O Príncipe Menax continuou, dizendo: “Gostaria de ver-te esta noite no meu palácio, se te for conveniente, pois tenho algumas coisas para te dizer. Agradar-me-ia provar teu erro em acreditar que me és desconhecido, apenas porque és um entre os muitos estudantes Xioqueni, cada um deles perseguindo igualmente o conhecimento. Partiu de mim e não do teu Xioql (preceptor-chefe), como imaginaste, o convite para assistires às sessões do conselho ordinário. Os Astiki (príncipes de estado) estão sempre muito interessados nos Xioqueni de maior mérito; por isso tantos pequenos deveres te foram dados a cumprir. Mas nada mais direi agora, para não atrapalhar tuas aulas. Lembra-te da hora marcada, a oitava.” 
Menax exercia o mais alto cargo ministerial de todos os Astiki, pois era o primeiro-ministro e, como tal, principal consultor do Rai. Minha autoestima aumentou quando percebi que era contemplado com tão elevado favorecimento, mas isso me encheu de gratidão e não de convencimento. Tratava-se realmente de auto-estima, não de vaidade. Embora aquela não fosse minha primeira visita ao palácio desse príncipe, de forma alguma eu poderia dizer que estava familiarizado com o interior de seu astikithlon. Enrolando o meu melhor turbante verde em volta da cabeça e fechando-o com um alfinete que trazia uma pedra de quartzo cinzento com veios verdes como azinhavre nele engastada, o que denotava minha categoria social, entrei no naim e chamei um vailx citadino, como chamarias um taci.
O veículo logo chegou; embora pequeno, era amplo o bastante para acomodar dois, três e até quatro passageiros. Dando boa noite à minha mãe, logo me pus a caminho. O condutor me deixou sossegado e eu fiquei ouvindo a furiosa arremetida das torrentes de chuva que faziam a noite inclemente ao  extremo. O palácio de Menax não ficava distante do cais interior do canal, no ponto mais próximo entre este e minha casa suburbana. A distância era de dez milhas e por isto a viagem aérea de lá até o canal durou o mesmo tempo que durou para o vailx encostar no amplo piso de mármore da estação, arrastando um pouco o fundo, anunciando assim a sua chegada.
Um sentinela se aproximou para saber o que eu queria e, tendo sido atendido, chamou um servidor para me escoltar até onde estava o príncipe Menax. Vários funcionários categorizados do séquito do príncipe estavam no grande aposento, laboriosamente ocupados em fazer nada em particular, ocupação na qual estavam sendo auxiliados por várias damas que residiam no palácio. O Príncipe Menax estava deitado num diva colocado na frente de uma grade cheia de pedaços de alguma substância refratária aquecida pela força universal. 
No tempo que levou para o atendente me conduzir à presença do príncipe e anunciar minha chegada, tive oportunidade de notar um grupo de funcionários e senhoras reunidos no espaço ao redor de uma mulher de tão grande graça e beleza que nem sua evidente tristeza e aflição nem a distância entre a entrada e o canto onde ela estava sentada conseguiram ocultá-la completamente. Suas roupas, suas feições e sua tez mostravam que ela não era filha de Poseid, pois não tinha os olhos e cabelos escuros, e a pele clara mas distintamente acobreada. Aquela mulher triste e aflita era ao contrário disso tudo, pelo que minha rápida vista de olhos pôde discernir na distância que nos separava.
O príncipe Menax disse, saudando-me: “Sê bem-vindo. Senta-te. A noite está tempestuosa mas eu te conheço bem. Como prometeste vir, viestes.” Ele ficou em silêncio por algum tempo, olhando fixamente para a grelha que ardia, e então perguntou: “Zailm, tu participarás na competição em Xio nos nove dias reservados para o exame anual dos Xioqueni?” “Tenho essa intenção, meu Astika.” “Tens o direito de adiar o exame até o último ano do seu termo.” “É assim para todos os Xioqueni?” “Aprovo enfaticamente tua determinação. Eu mesmo agi assim, quando era estudante. Espero que sejas aprovado, para que te alegres com teu êxito, embora isso não diminua o número de teus anos de estudo. Mas o que acontecerá após o exame?
Terás um mês para fazer o que tiveres vontade. Quisera eu ter trinta e três dias de descanso dos meus deveres!” Menax fez uma pausa meditativa e continuou: “Zailm, tens algum plano especial para estas férias?” “Nenhum, meu príncipe.” “Nenhum. . . Muito bem. Agradar-te-ia me prestar um serviço, indo para um país distante para fazer-me esta gentileza? Após completares esse rápido dever, poderás ficar lá pelo tempo que quiseres, ou ir para onde a fantasia te chame.” Não vi razão para me negar a fazer o que ele queria, e como o serviço solicitado me levou a uma terra até aqui só de passagem mencionada, considero justificado prefaciar meu relato sobre aquela longínqua viagem com uma descrição de Suernis, hoje chamada como ÍNDIA, e de Necropan ou hoje o EGITO, as mais civilizadas nações que não estavam sob a supremacia E O GOVERNO de Poseid.
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Quando as nações tentam tornar a religião absolutamente dominante em seus assuntos, o resultado não pode deixar de ser marcado pelo desastre. A política teocrática dos israelitas é uma ilustração disso e, como o leitor deve ter percebido há muito, Suernis (ÍNDIA) e Necropan (EGITO) foram exemplos ainda mais antigos na história do mundo. A razão disso não é a de que a religião seja um fracasso; a força deste registro de minha vida deve transmitir a verdade de que julgo nada haver de melhor do que a religião pura, sem máculas. Não, a razão por que uma teocracia bem-sucedida não pode durar é que a atenção de seus dirigentes deve ser dada às coisas espirituais para que o espiritual tenha êxito, e as coisas do Reino de Deus nunca podem ser as coisas da terra. Pelo menos não até que o homem esteja totalmente desenvolvido em seu sexto ou o princípio psíquico e tenha se purificado de toda mancha de animalidade, pelo fogo do Espírito.
Suernis e Necropan tinham uma civilização que hoje percebo ter sido tão adiantada quanto a nossa, embora diferente. Mas, porque não tinha quase nenhum ponto em comum com a de Poseid, o povo deste país a considerava com certo desprezo quando a ela se referia entre seus iguais. Entretanto, os poseidanos eram muito respeitosos em seus contatos com aqueles povos, por razões que ficarão claras no decorrer da narrativa. 
As diferenças entre essas duas civilizações contemporâneas se encontravam no fato de que Poseid tendia para o cultivo das artes mecânicas (desenvolvimento e endeusamento da TECNOLOGIA), para as ciências ligadas às coisas materiais, e se contentava em aceitar sem questionamento a religião de seus ancestrais, enquanto que os suernis e necropanos davam grande importância a tudo que fosse oculto e tivesse significação religiosa - princípios verdadeiramente práticos, pois as leis ocultas têm influência sobre a materialidade – mas descuidavam-se dos assuntos materiais, salvo quanto à adequada manutenção da existência física.
Sua regra de vida estava resumida no princípio de não tomar grande conhecimento da existência presente e preocupar-se com o futuro. O princípio vital de Poseid era estender seu domínio sobre todas as coisas naturais (e se possível sobre todo o planeta). Havia os que filosofavam a respeito do espírito; eram os teóricos poseidanos, que desenhavam o quadro do destino da Atlântida. Eles apontavam para o fato de que nossos esplêndidos triunfos materiais, nossas artes, ciências e progresso, dependiam absolutamente da utilização do poder oculto extraído do Lado-Noite (feminino) da Natureza. Este fato era comparado com a verdade de que os misteriosos poderes dos suernis e necropanos deviam sua existência ao mesmo reino oculto, concluindo que com o tempo também daríamos menos importância ao progresso material e empregaríamos nossa energia em estudos ocultos.
Seus presságios (sobe o futuro de Atlântida-Poseid), por conseguinte, eram extremamente sombrios; mas, embora o povo os ouvisse com respeito, a incapacidade desses profetas para sugerir uma solução os tornava objeto de um secreto desprezo, a algum grau. Qualquer um que encontre defeitos no estado de coisas existente e se mostre obviamente incapaz de oferecer um substitutivo superior, não pode deixar de ser publicamente ridicularizado.  Nós, poseidanos, sabíamos que as duas misteriosas nações de além-mar possuíam capacidades que virtualmente superava de longe nossas realizações, como o nosso poder de navegar pelo espaço aéreo e nas profundezas das águas, nossos velozes carros, nossas embarcações submarinas.
Não, eles não se jactavam de tais conveniências, pois não precisavam delas para levar adiante sua existência, não tendo o desejo, como supúnhamos, de terem tais aparelhos, talvez nosso desprezo fosse mais uma afetação que uma realidade, pois em nossos momentos de pensar mais sobriamente nós reconhecíamos sua supremacia com grande admiração. Mas com quem falaríamos, quem veríamos e ouviríamos, sendo vistos e ouvidos, no desejo de nos comunicarmos a qualquer distância e sem fios, por meio das correntes magnéticas do globo? Verdadeiramente, nunca conhecemos a dor da separação de nossos amigos; podíamos atender as demandas do comércio e transportar nossos exércitos em tempo de guerra em um dia para qualquer lugar do mundo, tudo isso enquanto nossos dispositivos mecânicos e elétricos estivessem disponíveis.
Mas de que valia toda essa esplêndida capacidade? Se um dos mais competentes Xioqueni fosse encerrado numa masmorra, todo o seu conhecimento seria nulo; privado de todos os implementos e meios costumeiros, ele não poderia ter a esperança de ver, ouvir ou escapar sem ajuda externa. Suas maravilhosas capacidades dependiam das criações de sua inteligência. Não era assim no caso dos suernis e necropanos. Nenhum poseidano saberia a maneira de aprisionar qualquer desses cidadãos. Se um suerni ou necropano fosse encerrado numa masmorra, simplesmente se levantaria e iria embora como Paulo de Tarso; podia ver e ouvir a qualquer distância, sem o naim (telefone); andar entre inimigos sem ser visto. De que valiam então nossos triunfos tecnológicos diante desses poderosos suernis e necropanos?
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Que utilidade teriam nossos instrumentos de guerra contra esse tipo de povo, se um só de seus homens, olhando com olhos em que queimava a terrível luz do poder da vontade e usando contra nós as forças invisíveis do Lado- Noite (feminino da Natureza), poderia nos destruir como o faz o hálito ardente do fogo com as folhas verdes num campo incendiado? Nossos mísseis teriam alguma utilidade nesse caso? Se a pessoa contra quem fossem atirados poderia impedir seu trajeto rápido como um raio, fazendo-os cair a seus pés como a lanugem do cardo? E os explosivos mais poderosos que a nitroglicerina, atirados do céu de vailxes planando várias milhas acima no domo azul do firmamento? Seriam inúteis, pois o inimigo, com seu presciente olhar e perfeito controle de forças do Lado-Noite que desconhecíamos, poderia deter o petardo em sua queda e, ao invés de sofrer danos, poderia aniquilar a aeronave vailx e toda a sua tripulação.
A criança que já se queimou teme o fogo, pois em tempos passados tínhamos tentado conquistar aquelas nações, com desastroso fracasso (n.t. Fato histórico narrado no épico Ramayana, que narra um conflito entre Suerni (ÍNDIA) e Atlântida). Eles só se preocuparam em repelir nossos ataques, e tendo sido vitoriosos, deixaram-nos partir em paz. (Foram os anos se transformando em séculos e milênios, e a nossa atitude também se tornou apenas defensiva, deixando de ser ofensiva e, por causa dessa mudança de comportamento por parte de Poseid, desenvolveram-se relações amigáveis entre as três nações. 
A Atlântida tinha finalmente aprendido uma boa parte do segredo do uso de forças magnéticas para destruir inimigos, dispensando mísseis, projéteis e explosivos como meios de defesa. Ainda assim, o conhecimento de Suerni (ÍNDIA) continuava a ser muito superior. Superior porque nossas armas magnéticas só espalhavam a morte numa área restrita, próxima ao operador; as deles atingiam qualquer ponto desejado por eles, por mais longínquo que fosse. Nossas armas destruíam indiscriminadamente todas as coisas existentes no alvo – inanimadas e animadas – todas as pessoas,amigas ou inimigas; animais e árvores, tudo ficava condenado. O poder das armas deles era controlado, atingindo o âmago da força oponente, e não destruía vidas desnecessariamente; aliás, não causava danos ao inimigo em geral, só aos OFICIAIS, GENERAIS e GOVERNANTES do lado contrário.
Eu havia tomado conhecimento desses fatos relativos aos suernis muito tempo antes. O Príncipe Menax tinha me pedido para cumprir uma missão junto àquele povo. Eu nunca tinha visitado Suerni e, como tinha o desejo de fazê-lo, fiquei satisfeito porque esse desejo seria gratificado. Após consentir em atender o pedido, perguntei ao príncipe qual seria a missão com as seguintes palavras: “Se o Astika disser a este filho o que deseja, satisfará sua crescente curiosidade”. “Eu o farei”, respondeu o príncipe. “Quero mandar um presente ao Rai de Suerni como retribuição de certas dádivas enviadas por ele ao Rai Gwauxln.
Embora tenhamos poucas dúvidas de que essas dádivas foram enviadas para nos induzir a aceitar cento e quarenta mulheres, prisioneiras do Rai Ernon de Suern, não podemos aceitar que eles de certa forma nos imponham uma espécie de suborno; embora as mulheres possam receber permissão para ficar ou ir para onde quiserem a não ser para onde os suernis as proíbam, decidimos considerar as jóias e o ouro que eles nos deram como um presente, e retribuí-lo adequadamente. Assim resolveu o conselho em assembléia. Parece que essas mulheres são membros de certas poderosas forças de imprudentes invasores cujo país se encontra a oeste de Suern. Esses grupos insensatamente guerrearam contra a terrível Suern.
Eles nunca tinham experimentado, nem visto outros experimentarem, a ira e o PODER com que Incal reveste Seus filhos de Suern, uma ira que devasta os inimigos como a foice sega o trigo. Ora, Ernon tem um país fértil, e esses selvagens ignorantes ambicionavam possuí-lo, e por isso declararam guerra a Ernon. A isso Ernon respondeu que não aceitava; que aqueles que o atacassem com arcos e viessem vestidos de couraças seriam enfrentados por ele e muito se arrependeriam, visto que Jeohvah como os Suerni preferiam chamar Aquele que denominamos Incal, o protegeria e ao povo de Suern, sem luta e sem derramamento de sangue. Diante disso os bárbaros responderam com linguagem arrogante, declarando que invadiriam aquela terra e destruiriam seu povo pela espada.
Então eles reuniram um grande exército, de muitos milhares de combatentes e acompanhantes, os quais, liderados por um destemido Astiki (Príncipe), arremeteram para o leste vindos pelo sul, para devastar o reino de Suern. Mas espera – há alguém nesta sala que sem dúvida poderá te dizer mais e melhor do que eu. Mailzis!” – disse ele ao seu criado particular - “traz à minha presença aquela estrangeira de pele clara”.Mailzis obedeceu e a estrangeira que eu tinha visto ao entrar no salão do príncipe levantou-se com uma atitude leve e graciosa que despertou minha admiração. Alisando a roupa calmamente, sem absolutamente se comportar como alguém que obedece a ordem de um superior, aproximou-se de Menax.
Levantando-se com deferência, o príncipe disse: “Senhora, farieis a gentileza de repetir o que narraste ao meu soberano? Sei que tua história é muitíssimo interessante”. Enquanto ouvia essas observações a estrangeira não olhou para o príncipe e sim para mim. Seus olhos tinham se fixado em meu rosto, não ousadamente mas com profunda atenção, embora sem ter consciência da fixidez de seu olhar. Seja como for, havia nele um tão grande poder magnético que tive de desviar os olhos, estranhamente intimidado, sentindo que continuava a ser observado a despeito disso. Ocorreu-me que  ter respondido na língua poseidana indicava que ela possuía uma boa educação. 
“Se te for agradável, Astika, que eu o faça, então será agradável para mim também”, disse ela. “Terei prazer em repetir a história para o jovem a quem tratas com favor. Entretanto preferiria que tua jovem filha não permanecesse aqui” – disse ela a meia-voz, com um olhar de antagonismo para Anzimee que estava sentada perto de nós, aparentemente ocupada em ler um livro, mas sem fazê-lo realmente, em minha opinião. O laivo de ciúme na voz da estrangeira não foi percebido por Menax, mas o foi por Anzimee, que se levantou e deixou o salão.
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Desgostou-me esse ato e me ressenti do que o causara, o que a Saldu (n.t. da tribo Saldeia, que mais tarde na história humana seria conhecida como Caldeus) percebeu de imediato, mordendo o lábio, vexada. “Não deve ser agradável ficar de pé; senta-te aqui à minha direita e tu, Zailm, muda de lugar e senta à minha esquerda”, disse Menax, voltando a se acomodar no divã. Quando todos estavam devidamente sentados, mostramo-nos prontos para ouvir a narrativa. Nesse momento Mailzis, o criado, aproximou-se respeitosamente e, quando perguntado sobre o que desejava, disse: “É da vontade de teus oficiais e das senhoras do astikithlon também ouvir o relato.”
“Concedido; podes também conduzir o naim até aqui, perto de nós, para que o escriba dos Registros anote tudo.” Tendo recebido permissão, os peticionários logo estavam acomodados à nossa volta, alguns em assentos baixos e os mais altos oficiais que tinham mais familiaridade com o príncipe se estenderam de lado, apoiando-se no cotovelo, nos ricos tapetes de veludo que cobriam o chão, na frente de Menax. (…)
Continua no XI Capítulo…
Mais informações sobre ATLÂNTIDA em:
  1. http://thoth3126.com.br/uma-vida-em-atlantida/
  2. http://thoth3126.com.br/atlantida-restos-de-uma-imensa-cidade-encontrada-na-costa-de-cuba/
  3. http://thoth3126.com.br/a-historia-secreta-do-planeta-terra/
  4. http://thoth3126.com.br/atlantida-o-continente-perdido/
  5. http://thoth3126.com.br/bimini-road-atlantida-misterios-nao-resolvidos-do-mundo/
  6. http://thoth3126.com.br/atlantida-triangulo-das-bermudas/
  7. http://thoth3126.com.br/atlantida-e-os-deuses-da-antiguidade/
  8. http://thoth3126.com.br/atlantida-e-os-deuses-da-antiguidade-parte-2/
  9. http://thoth3126.com.br/atlantida-e-os-deuses-da-antiguidade-parte-3-final/
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