Mulher chinesa de 88 ANOS já SALVOU mais de 30 BEBÊS abandonados nas ruas e em meio ao lixo.
“Mesmo que eu esteja ficando velha, eu simplesmente não podia ignorar aquele bebê e deixar ele morrer no MEIO DO LIXO. Ela olhava tão doce e tão necessitada que tive que leva-la para casa comigo”
“Percebi que se tinha força o suficiente para coletar lixo, como não poderia reciclar algo tão importante quanto vidas?”, questiona ela. Lou, que tem apenas uma filha biológica, de 49 anos, dedicou sua vida desde então a cuidar de bebês abandonados.
Tradução e edição: Thoth3126@gmail.com
Mulher chinesa de 88 ANOS já SALVOU mais de 30 BEBÊS abandonados nas ruas e em meio ao lixo.
Fonte: http://www.dailymail.co.uk/
Último filho de Lou, Zhang Qilin, de 7 anos, foi achado por ela em uma lixeira. Seu EXEMPLO comoveu o país, onde muitas crianças (na maioria meninas) são deixadas nas ruas e nos depósitos de lixo para morrerem.
Uma mulher chinesa de 88 anos ficou conhecida em todo a CHINA por ter salvado a vida de mais de 30 crianças abandonadas nas ruas de Xinhua, na província de Zhejiang, e de ter criado várias delas com seu trabalho de reciclagem de lixo.
Lou Xiaoying, que sofre de insuficiência renal e hoje esta hospitalizada, recolheu as primeiras quatro crianças quando ainda estava com o marido, que morreu há 17 anos (quando ela já tinha 71 anos de idade).
Desde então, ela recolheu outras dezenas de bebês, que repassou a parentes e amigos para que pudessem adotá-los, segundo o “Daily Mail”. O filho mais novo, Zhang Qilin, que tem 7 anos, foi achado numa lixeira por Lou quando ela tinha já 82 anos.
“Mesmo que eu esteja ficando velha, eu simplesmente não podia ignorar aquele bebê e deixar ela morrer no MEIO DO LIXO. Ela olhava tão doce e tão necessitada que tive que leva-la para casa comigo”, disse ela. Segundo a chinesa, os filhos mais velhos ajudaram a tomar conta de Qilin, que foi batizada com uma palavra em chinês que significa “algo raro e precioso” (a vida humana).
Lou conta que tudo começou quando encontrou o primeiro bebê, uma menina, quando estava coletando lixo em 1972, abandonada na rua. “Vê-la crescer e se tornar forte nos deu tanta alegria que eu percebi que tinha um verdadeiro amor por tomar conta de crianças.”
Acima: Lou à esquerda toma conta dos bebês junto com o seu marido, Li Zin. Alguns bebês ela deu para parentes e amigos após serem resgatados e cuidados por ela e sua família.
“Percebi que se tinha força o suficiente para coletar lixo, como não poderia reciclar algo tão importante quanto vidas?”, questiona ela. Lou, que tem apenas uma filha biológica, de 49 anos, dedicou sua vida desde então a cuidar de bebês abandonados. O exemplo da mulher chinesa se espalhou pelo país, onde milhares de bebês são abandonados nas ruas por pais atingidos pela pobreza.
O Infanticídio de crianças não planejadas ainda é um problema grave em algumas áreas rurais da China, mas é raro em cidades, onde os pais costumam abandonar as crianças, mas não matá-las.
O destino de bebês tem horrorizado a China. Uma criança, uma menina recém nascida foi descoberta quando um transeunte foi jogar um saco de lixo no depósito de lixo e viu o que ele pensava ser um bebê morto dentro de um saco.
Ele disse à polícia que a criança estava roxa e não tinha se movido até que ele examinou o saco de lixo e seu conteúdo mais de perto. Um morador que presenciou a menina sendo levada para o hospital, disse: “Ela ainda estava respirando e tinha um fraco batimento cardíaco. O sangue do seu ferimento tinha banhado todo o seu corpo.“
Os médicos disseram que, se o bebê tivesse sido deixado no saco mais alguns minutos ela teria morrido de asfixia e já teria sido afetada pela falta de oxigênio, devido a sua cor já roxa. Eles disseram que o bebê havia nascido prematuro e tinha, provavelmente, entre 32 e 34 semanas de idade e pesando apenas 1,4 kg.
Um médico disse que se o corte do ferimento tivesse sido feito apenas com um milímetro de profundidade a mais e o bebê teria morrido.
PREVENÇÃO DE MAIS DE 400 milhões de nascimentos na CHINA com a polêmica Lei de Controle da natalidade:
“A controversa política oficial do governo chines para o planejamento do nascimento de crianças” foi introduzido em 1978 para reduzir a tensão sobre a crescente população do país e reduzir a pressão sobre os recursos naturais.
Ele restringe oficialmente casais urbanos casados, de ter apenas um filho/filha e aqueles que quebram as regras têm que pagar uma multa ou taxa. Aqueles que seguem as regras geralmente recebem um certificado e podem se beneficiar financeiramente, como receber o salário de um mês adicional a cada ano, até que a criança complete 14 anos.
A política permite isenções em alguns casos – incluindo casais rurais, casais sem irmãos de ambos os lados, e as minorias étnicas. Residentes de Hong Kong e Macau estão isentos da política, assim como são os estrangeiros que vivem na China.
Certas partes rurais do país permitem aos casais ter um segundo filho se o primeiro a nascer é uma menina, mas muitos pais se sentem pressionados para produzir um herdeiro e acabam abandonando as meninas. Se a segunda criança é também uma menina, nenhuma criança mais é permitida. É extremamente raro na CHINA se encontrar uma família que tenha dois filhos.
O governo chinês afirma que a política provavelmente impediu mais de 400 milhões de nascimentos e, em 2010, foi relatado que, para cada 120 meninos nascidos havia 100 meninas. Críticos dentro da própria China e ao redor do mundo condenaram a política de controle da natalidade e acusam o governo chines de impor o aborto.
Apesar do fato de que é ilegal matar bebês recém-nascidos no país, o infanticídio feminino e a falha em relatar nascimentos femininos é muito suspeita, especialmente em áreas rurais.
Uma conferência internacional sobre os direitos humanos, realizada 10 anos antes que a política fosse introduzida, proclamou: “Os pais têm o direito humano básico de determinar livre e responsavelmente o número e o espaçamento do nascimento de seus filhos“.
Apesar disso, uma pesquisa independente de 2008 informou que 76 por cento da população chinesa apoiou a política.
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