Ao acender fogo em seu fogão, um habitante de Vladivostok, na Rússia, descobriu uma cremalheira de metal presa no carvão.
O homem entregou o achado extraordinário a cientistas da cidade. Após uma análise minuciosa, os pesquisadores concluíram que a peça tem uma idade de cerca de 300 milhões de anos e foi fabricada por um ser humano inteligente. Mas os cientistas não podem responder quem foi o seu fabricante.
Edição e imagens: Thoth 3126@gmail.com
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/
Yulia Zamanskaya
Um artefato estranho em carvão não é um caso único para nossos tempos. Tais achados extraordinários colocam cientistas num impasse por destruir diversas conceções fundamentais da ciência contemporânea. O primeiro artefato foi achado em 1851 nos Estados Unidos, em Massachusetts, durante os serviços de explosão numa pedreira.
O vaso de prata e zinco (foto a seguir) foi feito no Período Cambriano que começou há 500 milhões de anos. Em 1912, em Oklahoma, foi encontrada em carvão uma marmita de ferro, cuja idade é de 312 milhões de anos. Em 1974, foi achada em areia na Roménia uma peça de alumínio de destino desconhecido (a Cunha de Aiud). A peça, parecida com martelo ou trem de pouso da espaçonave espacial Apollo, não podia ser fabricada por um humano, porque data do Período Jurássico.
O recente artefato de Vladivostok voltou a surpreender os cientistas. O carvão, em que foi achada a peça extraordinária, foi trazido para a cidade da Khakássia e tem uma idade de 300 milhões de anos. Por isso os cientistas concluíram que a peça metálica deve ter a mesma idade.
Quando pesquisadores quebraram com cuidado o fragmento de carvão, eles descobriram uma peça ligeira e mole de 7 centímetros de comprimento, feito de uma liga de alumínio (98%) e magnésio (2%). O alumínio puro é muito raro na natureza e foi feita uma suposição de que a peça tenha uma origem artificial. Ao mesmo tempo, a liga não ordinária permitiu explicar bom estado de conservação do artefato.
O alumínio puro produz uma película resistente de óxidos na superfície, que impede a corrosão. Em resultado, a liga com o teor de alumínio de 98% resiste a altas pressões, temperaturas extremas e a um meio ambiente agressivo.
Foi ponderada a possibilidade de origem espacial de alumínio. Graças ao estudo de meteoritos, a ciência conhece a existência do alumínio-26 extraterrestre que se desintegra no magnésio-26. Nomeadamente a presença de 2% do magnésio na liga pode testemunhar a origem espacial da peça. Mas para confirmar esta hipótese, é necessário efetuar uma série de pesquisas adicionais.
O último que chocou os cientistas foi uma semelhança descomunal da peça com uma cremalheira contemporânea. É difícil de imaginar que a natureza poderia criar um objeto com seis dentes de forma regular com espaços iguais entre eles. Ao mesmo tempo, os espaços são extraordinariamente largos em relação aos dentes. Provavelmente, esta cremalheira fosse uma parte de um mecanismo complexo. As semelhantes peças são utilizadas em microscópios contemporâneos e outros aparelhos. Pergunte-se então como tal peça complicada poderia ser fabricada por um humano há muitos milhões de anos?
Quando se tornou conhecido sobre o achado, falou-se imediatamente que a peça pertence a um OVNI. Mas cientistas preferem não fazer declarações sensacionais antes de estudar adicionalmente o objeto encontrado.
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