Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

sábado, 18 de outubro de 2014

Atlântida: Um habitante de dois planetas, parte 4


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ATLÂNTIDA, A RAINHA DAS ONDAS DOS OCEANOS 
“O propósito desta história é relatar o que conheci pela experiência, e não me cabe expor idéias teóricas. Se levares alguns pequenos pontos deixados sem explicação para o santuário interior de tua alma, e ali meditares neles, verás que se tornarão claros para ti, como a água que mitiga a tua sede. . .
Este é o espírito com que o autor propõe que seja lido este livro. E chama de história o relato que faz de sua experiência. Que é história?. . . Ao leitor a decisão.
“Nunca pronuncies estas palavras: “isto eu desconheço, portanto é falso“. Devemos estudar para conhecer; conhecer para compreender; compreender para julgar“. –Aforismo de Narada.


Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
Livro: “Um Habitante de Dois Planetas”, de Philos, o Tibetano – Livro Primeiro, CAPÍTULO IV - “AXTE INCAL, AXTUCE MUN – Conhecer a Deus é conhecer todos os mundos“:
Considerando as leis naturais, os filósofos de Poseid tinham chegado à hipótese final e à teoria prática de que o universo material não era uma entidade complexa mas, ao contrário, primordialmente muito simples. A gloriosa verdade (“Incal malixetho”) era clara para eles, ou seja, que “Incal (Deus) é imanente na Natureza”. A isso anexaram a declaração de que “Axte Incal, axtuce mun” – Conhecer a Deus é conhecer todos os mundos.
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Provável localização de Atlântida.
Após séculos de experimentação, registros de fenômenos, deduções, análise e síntese, aqueles estudiosos haviam chegado à proposição final de que o universo com todos os seus variados fenômenos – sem contar seu extraordinário conhecimento de astronomia – tinha sido criado e mantido em operação por duas forças – princípios primais, básicos. Falando resumidamente, esses fatores básicos eram que a matéria e a energia dinâmica (que eram Incal manifesto), poderiam facilmente explicar todas as outras coisas. Essa concepção partia do princípio de que só existia Uma Substância e Uma Energia, sendo uma energia Incal externalizado e a outra Sua Vida em ação em Seu Corpo.*
Nota – Como, em seu impulso de emanação, aquilo que é criado sempre se afasta do Criador, ele olha para sua origem e nota seus marcos de progresso, ou seja, as multiplicadas percepções de sua crescente separação da Fonte. Quanto maior essa separação, maior é o campo (Matéria) em que esses pontos aparecem, porque o elemento daquilo que é criado e que se distancia notou mais pontos ou, em outras palavras, mais coisas, mais objetos materiais entre ele e sua Fonte ORIGINAL. Só quando olhamos para trás, para essas coisas que sentimos, para essas formas mentais de Deus, percebemos a matéria, pois, quando olhamos para a frente, para a reunião com Ele, a matéria desaparece e dá lugar ao Espirito
Essa Substância Única assumia muitas formas pela ação de graus variáveis de força dinâmica. O fato de que esse era o princípio básico de todos os fenômenos naturais e psíquicos, mas não espirituais, permite-me transmitir aqui um postulado que muitos de meus amigos reconhecerão ao menos parcialmente, ou quem sabe; na íntegra. Começando com a energia dinâmica tal como primeiro se manifesta de forma sensível no exemplo dado pela vibração simples, a posição poseidana pode ser esboçada da seguinte forma: uma freqüência muito baixa de vibração pode ser sentida; um aumento de freqüência pode ser ouvido. Por exemplo, sentimos primeiro o pulsar da corda da harpa e depois, se a freqüência da vibração aumenta, ouvimos seu som. Mas substâncias de outras espécies, capazes de suportar impulsos vibratórios maiores, manifestam-se por uma ação mais intensa, seguindo-se ao som o calor, e depois a luz.
Pois bem, a luz varia de cor. A primeira cor produzida é o vermelho e, a partir daí, aumentando-se constantemente a energia vibrátil, o alaranjado, o amarelo, o verde, o azul, o índigo, o violeta, cada faixa do espectro devendo-se a um aumento exato e definido no número de vibrações. Sucedendo-se ao violeta, o aumento de freqüência nos dá o branco puro, depois o cinza; além desse ponto a luz se extingue e dá lugar à eletricidade, e assim por diante, através de uma voltagem crescente, até que se alcance o reino da força psíquica ou força vital. Podemos verdadeiramente considerar isso como uma interiorização a partir das manifestações da natureza, de Incal ou Deus, ou do Criador, que são externas; como um movimento para o interno, a partir do externo.
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Um breve estudo mostrará que as leis do mundo físico seguem para dentro em busca de sua fonte espiritual; que elas verdadeiramente são prolongamentos uma da outra. Mas, entrando no reino da vibração, cujo guardião do umbral é o som, vemos que a Substância Única vibra em grau dinâmico variante mas definido, e que disso resultam todos os diversos tipos de matéria; em suma, a diferença entre determinadas substâncias, como ouro e prata, ferro e chumbo, açúcar e areia, não é uma diferença de substância mas de grau dinâmico. Estarei te entediando, meu amigo? Tem paciência um pouco mais, pois este é um ponto importante.
Nessa tendência dinâmica, a gradação não é mais uma limitação vaga, pois se a freqüência vibratória variar ligeiramente, tornando-se mais elevada ou menor em qualquer material especial que possa estar sendo observado, a variação será diferente em aparência e em sua natureza química-, assim, específicas mas poderosas vibrações por segundo podem ser conferidas a entidades substanciais apropriadas e a substância resultante (pois a luz é substancial) é, digamos, vermelha*; mas, se a vibração for um oitavo maior, ela será laranja e, se for mais ou menos elevada, então a substância resultante será inevitavelmente um laranja avermelhado ou amarelado, respectivamente.
Ao que parece, portanto, há certas gradações definidas, tão claras quanto marcos de quilometragem, e essas gradações são absolutas. Em outras palavras, a Substância Una não é mantida entre essas definições maiores e sim sobre elas, fato que explica a tendência dos compostos, ou propriedades intermediárias, de se decomporem em elementos definidos ou simples-, os compostos químicos não são tão estáveis quanto as substâncias químicas básicas ou primárias.
Nota – Diz-se que a luz vermelha ocorre a 395 trilhões de vibrações do “éter” que Phylos chama de a última forma de matéria abaixo da qual a matéria deixa de existir e a mente começa. E a mais alta vibração de luz visível é situada a 790 trilhões. É o que diz a ciência. Mas Phylos diz: “Muitíssimo mais alto do que a elevada faixa púrpura em que a luz deixa de ser ordinariamente visível, a Substância Una vibra novamente de modo visível. Assim como uma corda síncrona de harpa que responde a um Dó grave, por exemplo, tocado numa outra harpa, responde também a todas as notas Dó da escala total, sejam graves, médias ou agudas, assim a Substância Una responde a 831 trilhões e novamente na oitava seguinte, depois na seguinte, tomando-se então visível como a fatal Luz Não-nutrida, chamada em Atla “Maxin” e em  Tchin “Vis Mortuus”.
A moderna “teoria das ondas” segundo a qual som, calor, luz e correlatos são apenas formas de força, está só 50% correta, pois eles são isso, é verdade, mas também são algo mais. Em suma, são tendências da Substância Una por graus específicos da Energia Una, e a não ser pelo fato de que a freqüência dessa propriedade é muito maior no caso da eletricidade do que no chumbo OU no ouro, não há diferença entre essas coisas de aparências tão diversas. Essa é a energia que os rosacruzes denominavam “Fogo” e que permite a entrada naquele misterioso reino da natureza só penetrado pelo taumaturgo, pelo mago adepto. Podes chamar esses estudantes a cuja vontade a natureza se curva obediente – pelo nome que mais te agrade, mas tem em mente que o verdadeiro Mago nunca fala do Eu ou de sua obra, nem seus amigos e conhecidos sabem o que ele é, a não ser que o segredo seja revelado por acidente.
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A essa sociedade pertenceu Aquele cujo comando fez parar o vento e as ondas na tempestuosa Galiléia. Mas Ele não falava de Si Mesmo. Falarei daquela sublime fraternidade em breve. Não é necessário melhor prova de que todas as manifestações variantes são simplesmente variantes da força ódica, o “Fogo” rosacruz, do que esta: ofereça-se resistência a uma corrente elétrica, dessa forma reduzindo-a ou desviando-a contra uma força contrária, e se fará a luz; oponha-se a esta luz (arco) uma obstruçãoinflamável, e disso resultará uma chama. Assim poderá chegar em breve a descoberta a ser feita pelo mundo científico de que a luz, qualquer luz, do Sol ou de outra fonte, pode ser levada a produzir som -, nessa descoberta repousam algumas das mais espantosas invenções que tua era poderá sonhar em suas visões.
Mas a descoberta básica e primaria desse maravilhoso elo, o primeiro da seqüência, será a maior de todas e como tal anunciada. Isto será correto, pois o fato de ser apenas um desenvolvimento tecnológico reencarnado não diminuirá sua importância para a humanidade nem o crédito de seu descobridor. Ou seja, as verdades do Reino do Pai são eternas; sempre existiram e existirão, e só os descobridores serão algo novo em relação aos fatos, que não serão novos em si, nem novos inclusive para o mundo, mas inéditos apenas para esta época. Poseid sabia que a luz gera o som quando a ela se opõe uma resistência adequada. Sabia que o magnetismo gera a eletricidade da mesma maneira e pela mesma razão.
Assim, a magnetita tem magnetismo; girando-a no campo de um dínamo, cortando a corrente e empilhando-a sobre si mesma, por assim dizer, eis que se desenvolve a eletricidade. Portanto: oponha-se resistência a isso e a luz surge; resista-se mais e vem o calor; e com mais resistência adequada, surge o som, e a energia seguinte aparece como movimento pulsante. No entanto, esses vários processos podem ser objeto de um “curto-circuito” e então todos os fenômenos intermediários serão eliminados. Terei sido cansativo com este discurso? Se o fui, como desconfio, a recompensa está próxima. Os poseidanos descobriram que no reino além do magnetismo existiam outras forças, superiores e mais intensas em pulsação, forças operadas pela mente.
A Mente é do Pai, é a fonte que constantemente cria todas as coisas. Se a perpétua vis a tergo da divina criação parasse por um só instante, nesse mesmo instante o Universo deixaria de existir. Eis que agora verás a sublime beleza do postulado atlante que não faz muito tempo expressei: “Incal malixetho, Axte Incal, axtuce mun”. Pois de Suas alturas, marcando a descida com “cascatas de força” como o rio marca as declividades de seu leito com cataratas, provém esse supremo poder; oh! ele vem por uma longa distância, em seu curso descendente até as cascatas do magnetismo, da eletricidade, da luz, do calor, do som, do movimento -e muito além, onde o leito de Sua divina torrente se torna quase plano -e mostra as pequeninas ondas de diferenciação material que chamas de elementos químicos, insistindo em que existem sessenta e três, quando há apenas Um.
Desse conhecimento vieram todos os maravilhosos triunfos daquela prisca era, e um por um estão emergindo após um longo esquecimento, e no amanhã acordarão em grande número, pedindo para serem descobertos primeiro em número de três ou quatro, e depois em pelotões e companhias e legiões, até que todos os tesouros de Poseid estejam de volta na terra, no ar e no mar. Ó radioso amanhã do tempo e tu, afortunado, que abrirás teus olhos para contemplá-los com todas as suas maravilhas! E não obstante seres tão afortunado, descobrirás que é bem melhor temperar todas as coisas com o espírito e não permitir que a marcha da descoberta física sobrepuje o progresso da alma. Ah, triste será o dia em que o homem se aproxime do arcano tesouro de seu Pai só com seu cego olho físico, pois se com isso ele ganhar o mundo inteiro, de que lhe servirá se perder sua alma?
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Tendo obtido essa percepção de um novo reino, se é que o reino que descrevi é novo para ti, permite-me perguntar e pedir tua resposta: como explicas estes dois fenômenos, luz e calor? Eles são difíceis de explicar, pois frio e trevas não são apenas a ausência de luz e calor. Tendo dado a base disso, exponho agora uma nova filosofia: Eu disse que os atlantes reconheciam a Natureza em sua totalidade como a Divindade externalizada. A filosofia atlante afirmava que a força se movia, não em linha reta mas em círculos, para sempre voltar para ela mesma. Se a dinâmica que opera o universo atua em progressão circular, segue-se que um aumento infinito na vibração possível para a Substância Una seria um conceito insustentável. Deve haver um ponto no círculo onde os extremos se tocam e novamente percorrem o mesmo circuito, o que confirmamos existir entre a catodicidade e o magnetismo. Assim como a vibração trouxe a substância até o campo da luz, assim também deve levá-la de volta.
É o que ela faz. E a leva para o que os poseidanos denominaram “Navaz, o Lado-Noite (FEMININO) da Natureza”, onde a dualidade se torna manifesta, com o frio se opondo ao calor, a obscuridade à luz, e onde a polaridade positiva se contrapõe à negativa, e todas as coisas são antípodas. O frio é uma entidade substancial como é o calor, as trevas como é a luz. Existe um prisma de sete cores em cada raio de luz branca; também há um prisma sétuplo de entidades negras na mais negra escuridão -a noite é tão prolífica quanto o dia. O pesquisador poseidano tornou-se, pois, conhecedor de espantosas forças da natureza que ele poderia adaptar aos usos da humanidade.
segredo tinha sido revelado, sendo a grande descoberta a de que a atração da gravidade, a lei do peso, era contraria e oposta pela “repulsão pela levitação”; que a primeira pertencia ao Lado-Luz da Natureza, e a segunda a Navaz, o Lado-Noite; que a vibração regia a obscuridade e o frio. Assim Poseid, como o antigo Jó, conhecia o caminho para a morada das trevas e para os tesouros do granizo (frio). Por meio dessa sabedoria a Atlântida aprendeu que era possível ajustar o peso (condição positiva) à ausência de peso (condição negativa) com tanto equilíbrio que não se manifestava qualquer repulsão. Essa conquista significou muito. Ela tornou viável a navegação aérea sem asas e sem pesados reservatórios de combustível, pelo uso da repulsão pela levitação opondo-se poderosamente à atração da gravidade.
Que a vibração da Substância Una regia e compunha todos os reinos, foi uma descoberta que resolveu o problema da transmissão de imagens de luz, formas e também som e calor, como o telefone que, como sabes, transmite imagens de som; só que em Poseid não se requeriam cabos, fios ou outra ligação material para esse uso, por maior que fosse a distância, nem aparelhos telefônicos, ou dispositivos para a transmissão de imagens ou condução de calor. Para fazer uma digressão, eu gostaria de dizer que graças ao emprego dessas e outras forças do Lado-Noite os feitos aparentemente mágicos e ocultos dos adeptos, do Homem de Nazaré ao último dos yogues, foram e são realizados. 
E agora, encerro este capítulo dizendo que quando a ciência moderna tiver encontrado o caminho para a aceitação do conhecimento de Poseid que aqui foi esboçado, a natureza física não mais terá recessos ocultos nem mistérios para o pesquisador científico. A terra, o ar, a profundidade dos mares e os espaços inte-restelares não mais terão segredos para o homem que os confronte pelo lado de Deus, como o faziam os poseidanos. Não afirmo que os atlantes sabiam tudo; sabiam muito mais do que foi descoberto até hoje, mas não tudo. A busca por eles iniciada naqueles tempos deverá ser continuada por teu povo, pois tu, América, foste atlante. De uma nação e de outra posso cantar, “Meu país, isso é teu”.
Fim do capítulo 4.
A ciência física como foi compreendida pelos poseidanos de Atlântida, e seus princípios básicos. “Incal Malixetho”, isto é, Deus é imanente na Natureza, foi oprimeiro princípio. A isto acrescentou-se “Axte Incal Axtuce Mun”, significandoConhecer Deus é conhecer todos os mundos.
Eles afirmavam que uma Única Substância e só Uma Energia existiam  – Incalexternalizado e Sua Vida em ação em Seu Corpo, o Universo. Aplicando este princípio ao trabalho científico obtiveram a navegação aérea sem combustível nem velas, fazendo a volta ao globo em um dia, a transmissão de som com a imagem do emissor (Televisão), a transmissão de energia a qualquer distância sem QUALQUER ligação material (fios), a obtenção de metais transmutados por ação elétrica, água tirada da atmosfera, latas e muitas outras técnicas eram comumente usadas (algumas delas já estão sendo redescobertas, mas o leitor deve lembrar que este livro foi terminado em 1886, quando o mundo moderno não as conhecia. O Raio Catódico só foi descoberto em 1896).
Continua…

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