Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Vírus Ebola: uma arma biológica ?


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Poderá o vírus ebola tornar-se arma biológica? (ou o vírus já seria uma bio-weapon sendo utilizada    na África ??)
O Conselho de Segurança da ONU nunca faz declarações referentes à saúde pública.
No entanto, a entidade foi simplesmente obrigada a aprovar unanimemente uma resolução sobre a epidemia da febre do vírus ebola acontecendo em países na África Ocidental. A resolução da ONU qualifica a epidemia, que já matou cerca de 2.600 pessoas, como ameaça à paz e segurança internacional. 
Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
Poderá o vírus ebola tornar-se arma biológica? (ou o vírus já seria uma bio-weapon sendo utilizada    na África ??)
Alexander Vasiliev –  dia 23 de setembro 2014 – Moscou, Rússia, 13:46
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Foto: REUTERS/Samaritan’s Purse 
A China, cuja presença na África cresceu consideravelmente, prometeu enviar para a região 59 peritos do Centro de Controle de Doenças. O presidente da França, François Hollande, anunciou os planos de abrir um hospital militar na Guiné. Os Estados Unidos, por sua vez, decidiram conceder ajuda militar, enviando 3 mil soldados.
A ONU destaca que para liquidar a epidemia será necessário quase um bilhão de dólares para os próximos seis meses e pretende constituir uma fundação especial para colher doações governamentais. 
  • Mas será possível vencer o vírus ebola?
  • Não poderá o vírus tornar-se uma arma biológica?
Responde Philippe Hugon, politólogo e perito em assuntos africanos do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas:
– O vírus ebola é uma verdadeira tragédia humana. Até hoje, a doença causou já cerca de 2.600 vítimas, enquanto a envergadura da epidemia continua a aumentar, ameaçando não apenas três países referidos, ou seja a Guiné, Libéria e Serra Leoa, mas também toda a África Ocidental. Não se deve excluir que a doença se espalhe para o resto do mundo. Este é o primeiro perigo.
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- O segundo problema é menos evidente, dizendo respeito aos três países acima mencionados e, em menor grau, a outros Estados da África Ocidental. Sua economia está de fato paralisada, pessoas não têm possibilidade sairem embora e existem enormes problemas de abastecimento.
Trata-se em primeiro lugar de sociedades de mineiros que ficam firmemente apegados ao seu terreno. Além disso, a atividade produtiva está diminuindo, devendo esperar que aconteça nos três países referidos, no mínimo, uma séria queda do PIB e forte recessão econômica. Esta é uma tragédia.
É nomeadamente por esta causa que os Estados Unidos decidiram enviar para a região 3 mil soldados. A comunidade internacional reagiu, embora com demora, a esta situação e hoje cria-se uma sensação de que este drama não se limite à África e possa atingir também outros países.
– Será possível deter a epidemia?
– O principal problema desta epidemia consiste, em primeiro lugar, na necessidade de evitar o contágio, porque atualmente não existe ainda uma vacina contra a doença. Hoje em dia, a tarefa prioritária é instruir as pessoas. É necessário lutar contra a propagação da epidemia, porque, caso contrário, ela só irá se alargar.
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O mortal vírus Ebola: A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença. Há cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a doença em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
A seguir surge o problema do tratamento. Conhecemos o vírus ebola a partir de 1976, mas as nossas realizações nesse sentido são bastante modestas, porque essa doença não aparece em todos os Estados e atinge, principalmente, os países mais pobres. Não surgiu na Europa e na América do Norte. Deste modo, devemos efetuar um grande trabalho científico e enviar para a região especialistas que possam instruir a população.
Não é segredo que os sistemas de saúde pública dos países que passaram por conflitos graves (Libéria e Serra Leoa) e atravessam uma crise econômica profunda (Guiné) não são capazes de combater em separado a epidemia.
– Podemos dizer que ebola se torna uma nova AIDS?
– Não. A atual propagação da epidemia explica-se pelo fato de a sociedade não ter reagido atempadamente à doença. Atualmente não existem medicamentos e meios de vacinação preliminar, mas, felizmente, ainda não nos encontramos na situação de HIV/AIDS que não somos capazes de curar.
Se não conseguirmos nada, enfrentaremos a mesma tragédia como a de HIV/AIDS, mas, como penso, a comunidade internacional entende que é necessário evitar isso a qualquer preço.
Morte
Hoje temos 2.600 casos mortais. Este é um número muito sério que só irá crescer, mas por enquanto nem pode ser comparado com os casos de HIV/AIDS na África, onde a doença é revelada em centenas de milhões de pessoas.
– Pode o vírus Ebola ser utilizado como arma biológica?
– Evidentemente. As guerras podem ser nucleares, químicas e também biológicas. Sem dúvida, o vírus ebola pode tornar-se uma arma, se cair nas mãos de grupos terroristas ou de governantes sem escrúpulos (n.t. o que parece ser o caso da maioria). Além disso, poderão ficar infectados aqueles que estudam o vírus e que tratam dos doentes infectados.

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