PETRIMMOR DE CARTRESS, histórias do planeta MALDEK, da TERRA e do SISTEMA SOLAR – Parte V
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 389 a 436.
“A presença dos filhos da luz escarlate involuntariamente interrompe até os nossos sonhos quando eles passam pelos mundos onde mantivemos nossas vidas. Nós sabemos profundamente em nossos corações que eles realmente pretendem ser bons, e pelo pensamento desejamos-lhes uma passagem segura para o seu novo lar.” Eu sou Creppit de ARGIAL, (planeta do mesmo sistema solar de Mollara, nas Plêiades).
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica, páginas 389 a 436.
PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE 5
ORDENS PARA PARTIR
Antes daquele dia fatídico quando os maldequianos tentaram enviar a energia criativaVRIL da Terra através da Grande Pirâmide em MIR (Gize) para o seu planeta natal MALDEK, uma tropa de elite de soldados Krate maldequianos vieram até a Vila de Pankamerry. A sua missão era informar a todos os moradores que não eram nativos da Terra de que deveriam abandonar a área imediatamente por quaisquer meios possíveis . Eles também anunciaram que dali a quatro dias, quaisquer pessoas que não fosse participante do projeto de construção das Grandes Pirâmides em MIR que fossem encontradas dentro de um raio de sessenta milhas da Vila de Pankamerry seria tratado de modo severo.
Nós estávamos embalando os nossos pertences e o tesouro em um carro aéreo para outro voo até Miradol quando vários soldados Krates nos prestaram uma visita pessoal. Imediatamente ficou muito claro que o seu objetivo era de confiscar o nosso carro aéreo. Enquanto eles faziam as suas exigências junto a mim, Orbaltreek, que tinha acabado de sentar nos controles do veículo, de repente alçou voo e tomou o rumo sul. Uma reação realística de minha esposa Varbreen, quando Orbaltreek partiu com o carro aéreo, convenceu os maldequianos de que o nosso detestável piloto do veículo aéreo havia nos traído e abandonado. Os soldados Krates até mesmo sorriram com a nossa “situação”. Eles acharam engraçado porque traição era algo de que eles, gostavam, admiravam e compreendiam.
Nós gastamos várias horas em frente a nossa casa conversando com Cark Ben-Zobey e a sua família. Eu disse a ele que poderia ficar com o tesouro que previamente havíamos lhe confiado assim como com o outro que ainda estava localizado em casa. Se tornou muito inconveniente de carregar tudo para lá e para cá. Então Varbreen fez algo inesperado, ela foi para dentro de casa e voltou com o rosto encoberto por um véu. Todos os nossos convidados a aplaudiram. Marthree, a esposa de Cark Ben-Zobey, removeu o véu do rosto de Varbreen e depois o seu próprio véu e disse, “Nós agora somos uma só família”.
A nossa conversa foi interrompida por uma voz vindo das sombras, como eu esperava, era Orbaltreek, que havia retornado assim que ele percebeu que seria seguro com os maldequianos tendo partido. Dell foi o primeiro a se despedir do povo da Terra em Pankamerry. Ele disse, “É melhor que nós partamos, eu não me sinto bem a respeito deste local.”
Quando chegamos ao esconderijo onde o nosso carro aéreo estava furtivamente estacionado vimos que havia uma nova passageira, seu nome era Cimiss. Orbaltreek nos apresentou e dentro de poucas horas Varbreen e Cimiss estavam conversando como se fossem duas irmãs de longa data. Quando nós chegamos em Miradol encontramos o local em silêncio constrangedor. Não havia absolutamente mais nenhuma construção sendo erguida. Os gracianos, reltianos e maldequianos estavam separados vivendo cada um em suas respectivas aéreas.
MIRADOL, E REVELANDO O SEGREDO DOS MALDEQUIANOS
Eu contei a Itocot Talan e a Tixer Chock a cerca da argamassa com sangue humano usada na construção da Grande Pirâmide de MIR (Egito) e que eu acreditava que o sacerdote Liferex-Algro havia sido assassinado pelos maldequianos.Então eles me contaram que qualquer tentativa de fazer uma leitura da vida de algum maldequiano não serviria mais a nenhum real propósito.O que realmente os madequianos eram e o que eles estavam pretendendo ficaram muito claros para Itocot Talan.
Ele insistiu comigo para que deixasse Miradol com minha esposa e amigos o mais rápido possível. Ele me disse para procurar por espaçonaves nodianas ou gracianas e fazer contato com sua tripulação. Itocot Talan me assegurou que qualquer uma dessas tripulações fariam o seu melhor para nos conduzir de volta aos nossos planetas de origem.
Então Tixer-chock e Itocot Talan me pediram para segurar em minha mão para que eu fizesse uma leitura de suas vidas. Após a interpretação feita por Dell , ele se levantou abruptamente e se retirou da sala. Ao passar por mim, acenou com sua cabeça duas vezes e havia lágrimas caindo de seus olhos e rolando pelas suas faces. Pela expressão estampada em seus rostos eu sabia que os dois gracianos estavam conscientes de que morreriam em breve. Nós deixamos Miradol durante a noite e voamos em direção ao sul, procurando por um local onde encontrássemos pessoas amigáveis da Terra, do tipo daqueles que recentemente havíamos nos despedido em Pankamerry, nas terras de MIR.
ENCONTRANDO UM NOVO LAR NAS TERRAS AO SUL
Em torno do meio dia nós localizamos uma cidade de considerável tamanho e a sobrevoamos. Os prédios e edifícios eram de pedra, alguns com dois e três andares. Nós circulamos sobre um edifício de excepcional tamanho, circundado por um pátio repleto de pessoas. No limite da cidade estava pousada uma espaçonave triangular de Gracyea. Cheio de entusiasmo eu pedi a Orbaltreek que pousasse próximo à espaçonave Graciana. Ele se virou em seu assento nos controles e me disse, “Veja mais de perto, eu acho que não devemos estacionar próximo a espaçonave graciana como você me pediu”.
Dando uma segunda e mais apurada olhada, eu pude ver centenas de soldados maldequianos Krates indo e vindo do veículo Graciano. Por causa de estarmos em um carro aéreo também Graciano eles não nos deram muita atenção, provavelmente pensando que nós também fossemos maldequianos. Um pouco mais longe mas dentro do campo de visão da espaçonave, nós vimos uma pequena vila. Nós percebemos apenas um pequeno número de pessoas em trânsito e decidimos aterrissar ali mesmo.
Dois homens vieram até onde estávamos estacionados e fizeram uma reverência se curvando enquanto nós saíamos de dentro do carro aéreo. Eles apresentavam um olhar de desapontamento em suas faces quando eles perceberam que o nosso carro aéreo não trazia os seus lordes maldequianos.
Nós escondemos o nosso veículo, tomamos algumas mercadorias para negociar do nosso tesouro armazenado e procuramos por um lugar onde nós pudéssemos encontrar alguém de quem conseguíssemos alguma informação a respeito do local bem como saber o que estava acontecendo na espaçonave Graciana que víramos à pouco infestada por soldados de Maldek.
Encontramos uma hospedaria e entramos. Num primeiro momento parecia não haver ninguém no recinto, então uma velha senhora com um véu cobrindo o seu rosto saiu de outro quarto e veio em nossa direção. Ela já estava quase cega e chegou até nós seguindo o som de nossas vozes. Ela nos pediu desculpas porque não poderia nos servir qualquer tipo de bebida e de alimentos. Ela nos perguntou por que nós não estávamos na cidade para ver a realeza de Maldek que havia chegado na noite anterior? Ela nos informou que não deveríamos perder a oportunidade porque ela entendeu que eles partiriam cedo ao amanhecer para a Terra de MIR (Egito).
Alugamos vários quartos na hospedaria. Nós fomos afortunados porque eram os últimos quartos disponíveis. Nesta noite os ocupantes dos demais quartos começaram a retornar para o jantar e uma noite de descanso. Encontramos o responsável pela hospedaria e pagamos a ele pelos nossos quartos e o jantar com uma peça de joalheria em fina corrente de ouro com um pendente incrustado por uma pedra vermelha de Gracyea. Ele ficou muito surpreendido pela nossa extravagância e erroneamente achou que estávamos pagando antecipado pela hospedagem de pelo menos um par de meses.
SINAIS DE DESASTRE
Duas noites mais tarde, enquanto estávamos sentados sob uma grande árvore em frente à hospedaria, uma parte do céu ao norte ficou muito brilhante. Dentro de segundos um barulho ensurdecedor, gritos agudos e penetrantes e lamentos de animais selvagens inundaram a noite. Um cachorro ganindo assustado passou correndo por nós e desapareceu na direção dos prédios. Os hospedes da hospedaria vieram correndo para fora de seus quartos para o pátio, alguns gritando desesperados enquanto outros rezavam em voz alta. Muitos deles vestidos em diferentes estados, pensando que o ensurdecedor barulho se devia a um problema local, assustados começaram a caminhar pela estrada na direção da cidade mais próxima.
Logo após o amanhecer a floresta estava em silêncio e imóvel, não havia movimento. Todos nós estávamos com uma aparência deplorável após uma noite muito mal dormida. Realmente algumas pessoas começaram a retornar para a hospedaria, cada uma com a sua própria versão sobre o que acontecera na noite anterior. Finalmente a verdade surgiu à luz do dia: O planeta MALDEK havia explodido em incontáveis pedaços e todas as pessoas que habitavam o planeta haviam perecido na explosão.
Pelos próximos dias a hospedaria foi um local de tristeza e sombras pairando no ar. Aqueles que procuraram consolo no consumo de bebidas alcoólicas e licores intoxicantes lentamente entraram em torpor alcoólico. Por volta de uma semana ou um pouco mais, todos estavam brindando pelos espíritos dos WATCHERS (os maldequianos) e desejando o melhor para as suas almas (n.t. Quando Maldek explodiu cerca de 145 milhões de maldequianos residiam no planeta e todos foram mortos).
Cerca de uma semana depois que o planeta Maldek explodiu, bandos de mercadores da Terra começaram a chegar na hospedaria. Junto com as suas bagagens haviam lindas capas enfeitadas com penas, em alguns casos, armaduras e elmos de prata uma vez usados pelos soldados Krates da elite maldequiana. Tenho que confessar que fiquei grato por ver estas armaduras e elmos vazios, pois isto significava que os gracianos, pelo menos, eliminaram alguns daqueles demônios maldequianos.
Quando perguntei a um dos mercadores onde ele havia conseguido aqueles itens ele me disse, “Na cidade ao norte, chamada por Miradol. Estas coisas estavam lá e foram tomadas dos milhares de corpos que agora permeiam todo o local apodrecendo. Se eu tivesse um carro aéreo para carregar muita coisa eu conseguiria uma verdadeira fortuna e me tornaria muito rico.” Depois de ouvir a história do mercador eu chamei Orbaltreek ao meu lado e pedi que encontrasse um local bem seguro para esconder o nosso carro aéreo.
Em uma manhã um mercador com um enorme carro aéreo aterrissou próximo a hospedaria para comprar água para a sua tripulação e escravos reltianos. Os pequenos reltianos pareciam famintos, então Varbreem e Cimiss lhes forneceram alimentos. Eu tentei comprar os escravos reltianos do mercador oferecendo um pouco do nosso tesouro de bens pagos pelos gracianos. Ele riu muito e me disse, “Eu já tenho montanhas do que você esta me oferecendo.” Então eu agarrei a sua mão firmemente e lhe disse que eu e Dell poderíamos fazer uma leitura de sua vida e sobre o seu futuro.
Ele sinceramente agradeceu e concordou que o fizéssemos. Eu então lhe propus que se conseguíssemos dizer o seu passado corretamente, o seu pagamento deveria ser de quatro escravos reltianos. Nós regateamos e ele finalmente concordou em nos dar dois reltianos como pagamento. Eu assisti ele por a sua mão na cabeça de Dell e ouvir uma leitura verbal de sua vida. Quando a leitura foi concluída o mercador apontou para o grupo de escravos reltianos e disse, “Pegue os dois que você quizer.” Eu escolhi uma jovem mulher e um homem de meia idade.
Dell me olhou aprovando sorrindo e acenando positivamente com a cabeça, enviezou os seus olhos e balançou a cabeça afirmativamente mais duas vezes. Várias pessoas observaram nós dois fazendo a leitura da vida do mercador e espalharam a noticia sobre os nossos poderes até a locais muito distantes.
DESAMPARADOS NO PLANETA TERRA.
Nós passamos cerca de vinte e um anos vivendo naquele local fazendo muitas leituras de vidas para muitas pessoas e smepre crescendo em riqueza material e conforto, todo esse tempo com esperança de que os gracianos apareceriam e nos levariam de volta para o nosso planeta natal. Durante este período Orbaltrek e Cimiss tiveram um filho e uma filha, e Varbreen e eu tivemos um filho a quem chamamos de Marle.
Dell agora era um jovem homem adulto que nunca conseguiu demonstrar algum interesse pelas jovens garotas do local. Ele nos disse várias vezes que esperava retornar para seu planeta natal para encontrar uma noiva. O casal de reltianos também teve um filho que chamaram de Oken. Ele e Marlen cresceram juntos e se tornaram grandes amigos.
Quando todos nós concordamos que já era seguro, desenterramos o nosso carro aéreo. Orbaltreek tomou a si a missão de ensinar Marle e Oken a pilotar o veículo. Raramente nós nos aventurávamos em visitas à cidade local, apesar de termos inúmeros clientes que lá moravam e que nos haviam convidado a visitá-los em suas residências inúmeras vezes. Em apenas uma ocasião nós aceitamos tal tipo de convite. Marle então pilotou o carro aéreo, comigo, Varbreen e Dell até a cidade. Após aterrissar e deixarmos o veículo nos limites da cidade, nós tínhamos que caminhar uma certa distância até o nosso destino. Nesse momento a nossa atenção foi chamada pelo alto volume do som de vozes gritando.
Encontramos o som das vozes apenas a tempo de ver um homem gigante, de enorme estatura, golpear um soldado krate maldequiano em sua armadura na altura do peito com uma grande espada de lâmina larga. O soldado krate levantou voo rodopiando várias vezes sobre a rua pavimentada com pedras arredondadas. Dois outros soldados krates saltitantes na ponta de seus pés cercavam o gigante como se fossem dois dançarinos de balé, enquanto dois outros gigantes batiam em seus peitos e giravam suas espadas em círculo sobre as suas cabeças. Eu nunca havia ouvido um soldado maldequiano gemendo e se lamentando de dor e obviamente os seus companheiros também.
Ainda na ponta de seus pés eles recuaram até seu camarada abatido e o examinaram com consternação e perplexidade. Um dos krates maldequianos pulava como uma gazela enquanto o outro permanecia cuidando de seu camarada ferido. Os gigantes continuaram a brandir suas espadas e a gritarem com os soldados krates maldequianos em uma língua que soava estranhamente. Esta cena continuou até que mais quatro krates maldequianos, liderados por um oficial, chegaram.
Junto com este segundo grupo de soldados krates maldequianos estava um homem alto, de longos cabelos brancos e vestido com um uniforme justo em estilo macacão da cor preta. Os quatro soldados krates levantaram o seu colega ferido e o apoiaram. O homem de cabelos brancos vestindo o uniforme negro gritou umas poucas palavras em direção aos gigantes, que imediatamente baixaram suas espadas. Depois de trocar breves palavras com o oficial dos soldados krates ele dirigiu o seu olhar em nossa direção. Então ele começou a se mover vindo em nossa direção enquanto os soldados krates abandonavam o local em direção contrária.
RENDOWLAN de NODIA
Na linguagem da Terra ele se apresentou como sendo Rendowlan do planeta NODIA. Ele me apanhou olhando de relance os gigantes agora calmos e tranquilos. Ele apontou sua cabeça em direção aos gigantes e disse, “Meus caprichosos guarda costas marcianos. Tenho que usar de todos os meus recursos diplomáticos para mantê-los longe de problemas. Eu acho que um deles acabou de quebrar algumas costelas maldequianas.”
Eu falei a Rendowlan sobre o nosso compromisso na cidade e ele perguntou se poderia nos acompanhar até o nosso destino. Eu, é claro, disse-lhe que sua companhia seria bem vinda para nos acompanhar. A nossa presença deveria parecer muito estranha para as pessoas que cruzavam o nosso caminho (n.t. Três gigantes marcianos, um alto nodiano de cabelos brancos, um cartressiano e sua esposa, um casal de pequenos reltianos negros e Orbaltreek e Dell). Mais tarde eu soube que algumas pessoas com que cruzamos pensaram que nós fossemos prisioneiros dos três marcianos gigantes com grandes e largas espadas descansando sobre seus largos ombros.
Eu perguntei a Rendowlan se de fato, ele havia dito que os três gigantes eram do planeta Marte. Ele me confirmou que realmente havia dito isso, que os gigantes eram todos marcianos. Então eu lhe contei que o meu grupo havia aterrissado em Marte, abordo de uma nave mãe Graciana, para pegar alguns equipamentos de construção antes de nos dirigirmos para o planeta Terra.
Eu adicionei o fato de que enquanto eu estive em Marte eu não vi nenhum ser humano daquele planeta, a ser alguns pássaros marcianos. Rendowlan me respondeu dizendo, “Voce não viu nenhum marciano, mas com certeza eu lhe asseguro que eles perceberam você.”
Fim da quinta parte. Continua …
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