Velejador português diz ter encontrado pirâmide submersa no arquipélago dos Açores.
Pirâmide com 60 metros de altura teria base maior do que um estádio de futebol
Um velejador português afirma ter descoberto uma pirâmide com 60 metros de altura e 8 mil metros quadrados de base submersa no arquipélago dos Açores, no Oceano Atlântico.
Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
É uma descoberta misteriosa que ressuscita a lenda da Atlântida: foi encontrada uma pirâmide submersa com 60 metros de altura e 8 mil metros quadrados de base ao largo da Ilha Terceira, nos Açores. A estrutura foi identificada por um velejador através de leitura batimétrica. O autor da descoberta não acredita que a pirâmide seja de origem natural.
O velejador Diocleciano Silva, que é formado em medicina veterinária, acredita que a estrutura pode representar vestígios da lendária Atlântida. O Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, no entanto, relativiza a descoberta.
A descoberta teria sido feita há cinco meses, quando o velejador tentava encontrar zonas de pesca na região. Por meio de leitura batimétrica de navegação, o português disse ter localizado a pirâmide, cuja ponta estaria a cerca de 40 metros de profundidade e a base ocuparia uma área maior que um estádio de futebol.
Pela precisão das linhas, o autor da descoberta não acredita que a pirâmide seja de origem natural e imagina que ela representa indícios de Atlântida. As coordenadas da suposta pirâmide foram entregues às autoridades locais na esperança de que o mistério seja desvendado.
“É impressionante devido às formas. É uma pirâmide perfeita. E ainda por cima, a orientação, a implantação da pirâmide: os vértices estão orientados (a) norte e sul, precisamente norte e sul (por consequência também leste e oeste), como as pirâmides de Gizé (Quéops, Quéfren e Miquerinos, no Egito)”, afirmou o velejador.
O Instituto Hidrográfico da Marinha Portuguesa está analisando os dados que estão na origem da descoberta dessa “pirâmide” submarina, com cerca de 60 metros de altura e cerca de oito mil metros quadrados de base, entre as ilhas de São Miguel e Terceira, no Arquipélago dos Açores.
De acordo com o comandante da Zona Marítima dos Açores, contra-almirante Fernando Pires da Cunha, a descoberta de um praticante de pesca desportiva perto do Banco D. João de Castro carece de “análise” para avaliar a sua “autenticidade”.
Fernando Pires da Cunha recordou ao SOL que a carta do mar dos Açores foi atualizada há dois anos e que, nesta altura, “não foi identificada qualquer estrutura” com as características que Diocleciano Silva, veterinário de profissão, diz ter encontrado.
“Naquela altura procuramos sondas que pudessem constituir perigo para a navegação e não encontramos nada. Fizemos uma carta bastante extensiva e, julgamos nós, completa. Ainda assim, estamos analisando os dados”, garantiu o comandante.
Ainda de acordo com Fernando Pires da Cunha, o Instituto Hidrográfico está aguardando informações acerca do equipamento que fez a leitura batimétrica a partir do GPS instalado no barco de Diocleciano Silva e outros dados que o próprio diz ter.
Como zona vulcânica, não está afastada a possibilidade de a “pirâmide” ser apenas uma elevação no terreno e não um vestígio da Atlântida perdida, como defendeu Diocleciano Silva, de acordo com notícia avançada pela RTP-Açores.
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