Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Equinócio de Primavera em 22/09 e as Luzes do Norte


O PRIMEIRO DIA DE PRIMAVERA no Hemisfério SUL e OUTONO no NORTE: 
 As estações estão mudando. No dia 22 de Setembro às 23:29 horas no horário de Brasilia, o sol cruza o equador celeste rumo ao sul.
Isto significa o início do outono no hemisfério norte e o começo da primavera no hemisfério sul-BRASIL. Nesta data do ano, o dia e a noite são de tamanho igual, daí o nome “equinócio” (noite igual) do latim.
Tradução, edição e acréscimos: Thoth3126@gmail.com
O PRIMEIRO DIA DE PRIMAVERA no Hemisfério SUL e OUTONO no NORTE: 
Na astronomia, equinócio é definido como o instante em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste).
Mais precisamente é o ponto no qual a eclíptica cruza o equador celeste. Ver gráfico da Terra mais abaixo.  A palavra equinócio vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa “noites iguais“, ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo.
Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte, e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar está metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.
Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro quando definem mudanças de estação. Em março, o equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. Em setembro ocorre o inverso, quando o equinócio marca o início do outono no hemisfério  norte e da primavera no hemisfério sul.
Em 2014 o equinócio de primavera cai no dia 22 de setembro, às 23:29 horário de Brasilia. Neste momento, o Sol momentaneamente brilha diretamente para baixo do equador da Terra, uma vez que se encaminha (movimento aparente do sol) para o sul, em declinação, rumo ao Trópico de Capricórnio. 
Foto tomada por Frank Olsen em  Sortland, Noruega
Enquanto isso, o Triângulo de Verão (de Inverno no hemisfério sul), com as brilhantes estrelas Altair (Constelação de Áquila), Vega (Constelação de Lira) e Deneb (Constelação de Cignus) permanece alto no céu na medida que escurece à noite. 
Mercúrio se avizinha da Constelação de Virgem e Saturno  estará ainda em Libra junto com o asteroide Ceres.  Vênus esta baixo no céu do leste, entre Leão e Virgem, subindo um pouco antes do sol ao amanhecer. Júpiter se eleva no horizonte leste em torno das três horas da madrugada e brilha rumando para Gêmeos. 
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Ele forma um triângulo equilátero com Pollux (Gêmeos) e Procyon Cão Menor) à sua direita. Mais para a direita ou abaixo de Procyon cintila a estrela mais brilhante dos céus da Terra, Sirius, alfa da constelação do Cão Maior.
Marte esta cruzando pela constelação de Escorpião, que cede sua posição de destaque para a de Pegasus (o Cavalo Alado) que simboliza as noites amenas da estação que se inicia. Segundo o site www.uranometrianova.pro.br, a duração da primavera será de 89 dias, 20 horas e 34 minutos.
Uma bela visão da Via Láctea atravessa o céu noturno, mas você vai precisar de uma noite escura fora das grandes cidades para ver este rio de luz das estrelas do braço local visível da nossa galáxia, a Via Láctea. 
AS LUZES DO OUTONO (Norte) PRIMAVERA (Sul): 
O início do outono no hemisfério norte significa que é época de aurora boreal, as luzes do norte, nas regiões mais próximas do Círculo Polar Ártico. Por razões ainda completamente não entendidas pelos pesquisadores, o momento dos equinócios são os melhores horários para se ver o fenômeno das luzes do norte, a AURORA BOREAL.
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Segunda-feira, setembro 22, 23:29 horário de Brasilia. O sol cruza o equador celeste se movendo em direção ao hemisfério sul. O dia e a noite têm igual duração.
A aurora polar (Boreal) é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar carregadas de energia e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo eletromagnético terrestre.
Bem na hora da mudança de estação, o Círculo Polar Ártico próximo ao Polo Norte fica brilhante. Tom Eklund enviou esta foto tirada em Akaa, na Finlândia:
“Este foi evento agradável de aurora boreal – talvez a melhor exibição até agora durante este ciclo solar!” diz Eklund. “As faixas de cor verde vívida com os seus bordos inferiores rosa foram de tirar o fôlego.” O show não acabou.
Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora, e ao seu filho, Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do Norte (nome mais comum entre os escandinavos).
Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.
Acima: Um esquema de como os ventos solares carregados de energia atingem a magnetosfera da Terra e provocam o fenômeno das Auroras boreais.
Algumas rajadas/emissões de vento solar (CME-Coronal Mass Ejection-“ejeções de massa coronal”) são causados por explosões da superfície do sol perto das manchas solares, outras CMEs são causadas por buracos na atmosfera do Sol (“buracos coronais”) que os fluxos de vento solar “vomitam”, expelem  para o espaço interplanetário. 
Essas rajadas varrem/atingem a magnetosfera que envolve a Terra durante todo o ano, o que nos traz de volta à questão original: por que as auroras aparecem com mais freqüência durante a primavera e o outono e no momento dos Equinócios?
Aurora Austral, na Antártica
O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório. 

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