SHARMARIE de MARTE – Parte III e final – Historias de MALDEK, da Terra e do sistema solar
“Cada Lei existente na Natureza pode ser descrita pela sagrada linguagem dos números (Geometria Sagrada), e cada Lei da Natureza esta expressada nas atividades de um simples átomo”. EU SOU Ralbux Ducsur do planeta Gracyea.
Há aproximadamente 29 mil anos, o local que eu chamava de lar na Terra se estendia para além de dois mil quilômetros ao sul do lugar que vocês chamam agora de Flórida, nos EUA.
Outra parte do reino prolongava-se para cerca de mil e trezentos quilômetros ao sul da península Ibérica (Portugal e Espanha).
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 9 a 35.
MAIS UMA ERA DOURADA (ATLÂNTIDA)
Denominávamos as partes da terra separadas pelo oceano de Fe-Atlan e Ro-Atlan, respectivamente (ou seja, Atlan do Norte e Atlan do Sul). Uma parte do sul da Inglaterra, na época, ainda se ligava ao continente da Europa. Hoje, na Terra existem lendas sobre esse reino. Vocês chamam o reino que é o tema dessas lendas de ATLÂNTIDA. Nós então tínhamos colônias nas terras por vocês hoje chamadas de Egito, Bretanha e Finlândia.
O restante do mundo era nossa reserva de caça, repleta de animais e tipos subumanos remanescentes do último período de trevas causado pela então imprevisível Barreira de Freqüência. Esses subumanos eram o que vocês denominam agora povos pré-Neanderthal, Neanderthal e Cro-Magnon. Meu povo tinha um vínculo biológico com este último. Os Cro-Magnons podiam ser treinados e eram utilizados para trabalho escravo, principalmente nas minas de Ro-Atlan situadas no norte longínquo.
Nós, do povo atlanteano, não precisávamos do auxílio de extraterrestres ou de deuses celestiais (que sabíamos existir) para desenvolver uma altíssima tecnologia que incluía espaçonaves, rádios sem fio, televisão, computadores, energia nuclear e inúmeras outras formas de tecnologia que utilizavam cristais especialmente cultivados e energia psíquica humana transmitida através dos níveis superiores do campo vital universal. A telepatia mental era empregada com facilidade, mas era praticada de maneira sábia e não irrestritamente, de modo que a força vital que deveria ser gasta nesse trabalho não se perdesse.
Mesmo assim, os sacerdotes regularmente travavam conversas mentais com os extraterrestres. Estes nos disseram que se mantinham fiéis a uma lei chamada Diretriz Primeira que proibia a interferência no desenvolvimento natural de uma cultura planetária (respeito total ao livre arbítrio). Eles realmente pediam permissão para visitar a superfície do planeta de vez em quando para colher amostras de várias plantas e animais, O sacerdote concedia-lhes permissão para fazê-lo. Nasci cerca de 723 anos depois do início da chamada Era Dourada. Poucos foram abençoados com a capacidade biológica de se adaptar a essa pequena calmaria temporária no curso da Barreira de Freqüência ou dela se beneficiar. Meu nome era então Socrantor, o jovem, nascido de Rosey (minha mãe) e Socrantor, o velho (meu pai). Eu tinha um irmão mais novo chamado Macrantor.
A moeda de Atlan consistia em gemas e cristais preciosos sintéticos que podiam ser produzidos por meio de processos secretos conhecidos apenas pelo rei e pelos sacerdotes, O acúmulo de riquezas era a meta de todos os atlanteanos. Meu pai era capitão de um navio para pesca oceânica que também caçava animais de pêlo como lontras e focas. A riqueza que adquiriu permitiu que ele comprasse para meu irmão uma posição no sacerdócio e para mim um posto inferior no exército do rei. Meus primeiros deveres incluíam escoltar e proteger grupos de nobres em excursões de caça em regiões localizadas em qualquer continente que se possa imaginar. O animal caçado era, em geral, a criatura peluda parecida com um elefante que vocês chamam de mastodonte.
Em uma dessas excursões de caça na Ásia Central, eu estava prestes a me recolher à noite quando um dos nobres chamou a atenção do grupo para uma espaçonave extraterrestre, que passou lentamente sobre nossas cabeças e aterrissou a pouca distância. Fizemos comentários sobre o tamanho imenso do veículo, e um de nós disse: “Vamos dormir. Eles não vão nos incomodar e não vamos incomodá-los”. Outro disse que queria que nós, atlanteanos, tivéssemos tal veículo para podermos viajar pelo espaço e visitar outros mundos. Outro nobre garantiu-lhe que algum dia teríamos.
Do interior de minha tenda, vi uma luz branca suave girando na parte superior da nave alienígena. Seu ritmo pulsante prendeu minha atenção. Ela passou a pulsar rapidamente até que me senti entrando num estado de consciência que não conseguia evitar, mesmo com toda minha força de vontade reunida. Ouvi então uma voz falar comigo telepaticamente: “Sharmarie, então você está aí, velho amigo. Talvez não se lembre de mim agora, mas nós nos conhecemos em tempos passados. Sou Rayatis Cre’ator. Quem me dera levar você conosco quando partirmos, mas não tenho o sinal positivo de orientação divina autorizando-me a fazê-lo. Lamento muito isso. Tente se lembrar deste contato mental, e tente lembrar-se de mim. Talvez possamos nos falar mentalmente no futuro. Tenho muito para lhe contar. A Senhora Cre’ator está de volta para nós, do estado aberto.”
Lembrei-me do contato mental daquela noite, mas não me lembrei daquele que chamava a si mesmo Rayatis Cre’ator. Naquela noite, sonhei com espaçonaves e gente de cabelos brancos, bem como com carros aéreos, injeções doloridas e deuses celestiais que usavam elmos e batiam a ponta da língua no centro do lábio superior. Durante cerca de doze anos depois daquela noite, tudo deu certo em minha vida. Recebi um posto mais graduado na hierarquia militar e casei com uma mulher chamada Toriata. Não tivemos filhos.
Então, algum gênio de ATLÂNTIDA propôs a ideia de perfurar dois orifícios enviesados na Terra, utilizando várias detonações nucleares sucessivas. Um desses orifícios foi iniciado no Iraque, e o outro no Peru. Ele calculara que, se conseguisse atingir o magma do planeta, poderia obter um dos ingredientes (Plasma, o quarto estado da matéria) usados pelos extraterrestres para propulsionar suas espaçonaves, permitindo ao povo das duas Atlans viajar pelas estrelas. A energia extraída do âmago seria armazenada em grandes cristais abrigados no subsolo tanto de Fe-Atlan como de Ro-Atlan.
Não era nada fácil ignorar os terremotos, os maremotos e erupções vulcânicas provocados por essas explosões nucleares, tampouco a maneira maluca de sentir e agir que os povos das duas Atlans passaram a exibir. O gênio perdeu o controle de seu projeto, e seu transmissor continuou a enviar a energia do âmago para os cristais armazenados.
As duas Atlans e seus povos literalmente vibravam em imensas nuvens de poeira e cinzas vulcânicas, que cobriam a Terra e impediam que o sol a aquecesse, provocando assim, o início da primeira Era Glacial da Terra. O oceano cobriu outras partes da terra que não foram desintegradas e as duas Atlans desapareceram. Eu tinha 52 anos quando essa catástrofe ocorreu e tirou minha vida. Onde fica a Atlântida? A resposta: em toda parte.
SOLDADO DE ESPARTA
Meu nome era Rembelyan. Nasci no ano de 462 a.C., filho de Menneva e Artaclean, respectivamente minha mãe e meu pai. O local era a cidade-estado da antiga Grécia chamada à época, como agora, de Esparta. Tinha três irmãs. Quando tinha oito anos, fui tirado de meus pais (com seu consentimento espontâneo) para viver com outros meninos de minha idade em quartéis do estado, onde treinávamos para ser soldados.
Fomos treinados, em primeiro lugar, no manejo das fundas, usadas contra qualquer adversário que houvesse sobrevivido às flechas de nossos arqueiros de longo alcance e estivesse chegando muito perto. Na verdade, nos postávamos logo atrás dos arqueiros de curto alcance, arremessando nossas pedras sobre suas cabeças, então corríamos feito loucos para a retaguarda de nossos próprios atiradores de dardos e lanceiros que avançavam.
Um sábio general propôs que os atiradores de dardos que estivessem avançando poderiam carregar com eles aljavas de flechas que deviam ser entregues a qualquer arqueiro que passasse correndo e as apanhasse. Nunca conseguimos que os atiradores de dardos carregassem bolsas de pedras para nós, fundeiros. Antes de fazer dez anos, eu já experimentara a guerra muitas vezes. Quando tinha 14 anos, era perito em dardos e aos 19, era considerado ótimo espadachim. Para conseguir chegar aos 19 anos nessa profissão era preciso ser ótimo matador e não se deixar matar.
Eu gostava de cavalos e mulheres. As mulheres dos vencidos eram sempre parte do pagamento do soldado vitorioso. Os cavalos capturados pertenciam ao estado e eram cavalgados apenas pelos superiores. Os cavalos tinham de receber alimentos, água, de ser tratados e selados. Naquele tempo, as selas espartanas não tinham estribo, até que, certo dia, um de nossos arqueiros abateu um cavaleiro cita* (povo nômade do norte da Europa e Ásia, hoje) e capturou sua montaria, que estava com uma sela com uma dessas invenções maravilhosas. Por que eu não pensara nisso? Como disse, apenas os homens de altos postos andavam a cavalo.
(*) Os Citas (do grego antigo Σκύθης, transl. Skythēs, pl. Σκύθοι, Skythoi) eram um antigo povo de pastores nômades equestres descendentes dos persas que por toda a Antiguidade Clássica que dominaram as estepes pôntico-cáspia, conhecida à época como Cítia. Na Antiguidade Tardia os sármatas, povo com o qual os citas tinham forte parentesco, acabaram por dominar a região.
A maior parte das informações que perduraram a respeito dos citas vem do historiador grego Heródoto, que os descreveu em sua obra Histórias (século V a.C.) e pelos achados arqueológicos, como as belas obras em ouro encontradas nos kurgans (mamoas) na Ucrânia e no sul da Rússia. O nome “cita” foi usado também para se referir aos diversos povos vistos, ao longo da história, como semelhantes aos citas, ou que viveram em qualquer lugar da imensa área que era conhecida até a Idade Média (entre século V e XV) como a Cítia
Esparta não dispunha de cavalaria porque o soldado comum passava por maus bocados para ficar montado nas bestas, quando elas começavam a galopar. O uso do estribo permitiu a formação da primeira cavalaria espartana. Fui selecionado como membro desse ilustre grupo que, a princípio, tinha 30 homens e, com o tempo, deu origem a nove grupos de 360 homens cada um. Aprendi a montar muito bem e acabei incumbido de ensinar os outros a lutar montados nos animais, bem como quando lutar e como desmontar de um cavalo ferido, evitando assim, ficar preso debaixo dele quando ele caísse.
No ano 432 a.C., iniciou-se o que ficou historicamente conhecido como a Guerra do Peloponeso, entre Esparta e a cidade-estado de Atenas. Eu tinha por volta de 30 anos na época. Àquela altura, os atenienses contavam com uma cavalaria de tamanho considerável, bem como com selas com estribos. Descobri em minha vida atual que a guerra durou 27 anos, terminando com a derrota dos atenienses pelos espartanos que, assim, obtiveram a hegemonia na Grécia. Fui morto na primeira batalha dessa guerra, montado num cavalo, pelas flechas provenientes de meus próprios arqueiros (creio que isso se denomina fogo amigo). O chefe dos arqueiros não calculou muito bem o ângulo de fogo e, naquele dia, mandou muitos bons cavaleiros espartanos numa jornada para a terra além do rio Estige (na mitologia grega, o rio que percorre a região infernal).
SOLDADO DE ROMA
Eu era Granius, nascido de um homem livre de nome Robarius e de sua mulher escrava Sheila. Foi em 236 a.C. O local era a vila agrícola de Utherium, situada a cerca de 112 quilômetros ao norte de Roma. Quando eu tinha uns oito anos, meu pai me pôs a serviço, por cinco anos, de um construtor de estradas, seu amigo. Eu não era tratado como escravo, e sim mais como um filho que precisava muito receber educação. Educação que adquiri, em especial quando se tratava de projetar e construir pontes. Essa arte fugia à capacidade de meu tutor Drancusus, então ele sempre precisava que viessem de Roma engenheiros construtores de pontes especiais para cuidar de qualquer problema com pontes com o qual pudesse se defrontar no decorrer da construção da estrada (em geral estradas na direção norte e sul, sempre ao norte de Roma).
Os engenheiros construtores de pontes eram homens muito eruditos que falavam um dialeto de difícil compreensão para mim no começo. Aprendi com rapidez seu falar e eles logo me empregaram para berrar suas ordens aos escravos. Vários dos pedreiros já tinham trabalhado com eles em outros serviços e conseguiam compreender o que estavam dizendo. Enquanto prestava diligente assistência aos engenheiros de pontes, aprendi a ler seus projetos e fui aceito como parte de sua bagagem, por assim dizer. Quando acabaram meus cinco anos de serviço, fui para casa e descobri que minha mãe morrera e meu pai estava muito doente. Ele morreu cerca de dois meses depois. Fui embora antes de ser vendido pelo estado como apenas mais um escravo da casa (eu não era marcado). Voltei para o grupo de construção de estradas e reassumi minha antiga posição de tradutor para os engenheiros de pontes.
Certo dia, o engenheiro-chefe veio e me disse que o exército precisava de projetores e construtores de pontes. Disse que me arranjaria esse serviço, mas o problema era que eu tinha de ficar 25 anos no exército. Entrei no exército e me deram treinamento de soldado combatente. Estudei a construção de todos os tipos de pontes que podiam ser construídas às pressas e, facilmente, desmontadas para ser transportadas com rapidez para a dianteira das tropas em marcha ou o mais próximo possível da frente de batalha. (Tratava-se de uma tarefa e tanto.)
Em 216 a.C. , eu tinha mais ou menos 20 anos e comandava uma pequena equipe de engenheiros do exército, cerca de 75 escravos e os 40 soldados que os vigiavam. Tínhamos aproximadamente 15 carroças puxadas por cavalos que levavam nossas ferramentas para a construção de pontes. Estávamos indo para o norte sob o comando de Quintus Fabius Maximus Verrucosus ao encontro do exército do general cartaginês conhecido como Aníbal (Guerras Púnicas, Cartago x Roma). Nosso exército travou combate com o dele e deteve seu avanço. Lutamos e, então, retiramo-nos estrategicamente para o sul rumo a depósitos de alimentos e esconderijos de armas que construíramos e estabelecêramos em nosso caminho para o norte. Destruíamos com fogo ou desmontávamos nossas pontes à medida que nos retirávamos. Mas Aníbal também sabia construir pontes com bastante rapidez.
Havia chovido durante vários dias e foi necessário abandonar minhas carroças e forçar os escravos a carregar as ferramentas. O exército já tinha se deslocado mais para o sul. Demorei muito para tomar a decisão de deixar as carroças e fomos atacados por grandes levas de cartagineses. Meus guardas escravos fugiam ou se rendiam na hora. Passaram-me um laço no pescoço e me puxaram atrás de um cavalo. Fiquei segurando a corda com as mãos até que meu corpo bateu em pedras e troncos de árvores, forçando-me a soltá-la. Ouvi os ossos de meu pescoço se quebrarem, então tudo ficou escuro. O que aprendi dessa vida foi: não se demore para queimar suas pontes, principalmente se os cartagineses estiverem no seu encalço.
O ÍNDIGENA ANASAZI
A época foi por volta de 789. O lugar em que nasci era uma habitação nas rochas dos Anasazi, cujos restos encontram-se na parte norte do que é atualmente o Arizona-EUA (Desfiladeiro de Chelly). Meu nome era Moytensa. Tinha dois irmãos mais novos de nome Rocree e Rocreenal. (Sim, sei que é como se dissesse: “Sou Larry. Este é meu irmão Darryl e este meu outro irmão Darryl.) Meus pais eram fazendeiros, assim como cerca de 95% dos membros de nossa tribo. O restante eram caçadores que percorriam grandes distâncias, ficando ausentes durante os meses mais quentes e retornando um pouco antes do início do inverno. Essa vida foi breve, mas relembro-a aqui para esclarecer algumas questões relacionadas aos anasazi: O que foi feito deles? Por que desapareceram de seus povoados? Viraram canibais?
Cidadela Anasazi, próximo ao Four Corners, Mesa Verde National Park, nos EUA.
Na primavera de meu décimo segundo aniversário, a terra foi assolada por gafanhotos que vieram do que hoje é o México e devoraram nossas plantações. O número de gafanhotos aumentou a ponto de, ao serem vistos das montanhas mais altas, parecerem um oceano vivo. Aqueles de nós que conseguiram, foram para o norte, seguidos de perto por essa praga movediça. Os doentes e velhos ficaram para trás, e sim, comeram os que morreram de causas naturais.
Os animais de caça dirigiam-se mais rapidamente do que nós para o norte, noroeste e nordeste. As tribos do norte seguiram a caça, sem saber do horror que avançava em sua direção. A certa altura de nossas viagens, sentei-me ao lado da trilha e desmaiei, vindo a morrer de fome, embora meu estômago estivesse cheio de gafanhotos assados. Eles continham alguma substância que nos envenenou. Alguns membros de nossa tribo foram mortos ou escravizados pelas tribos do norte, enquanto alguns foram recebidos com bondade, tendo permissão de reunir-se a essas tribos como irmãos e irmãs.
MINHA VIDA ATUAL
Nesta vida, meu nome é outra vez Sharmarie que, em meu idioma marciano nativo significa “uma parte pequenina mas muito importante de algo muito grande” (ou, como minhas três companheiras de alma, Quandray, Rekitta e Ogalabon diriam, “uma parte grande de uma coisa pequenina e sem importância”; as mulheres realmente parecem ser todas iguais, seja lá de que mundo venham). Tenho dois filhos gêmeos com minha companheira Quandray; seus nomes são Benner e Trocker. Trocker nasceu segurando o pé do irmão, e os videntes consideram esse fato um grande presságio espiritual. Os gêmeos não tiveram vidas humanas passadas e estão atualmente com cerca de nove anos terrestres.
Nasci nesta vida há aproximadamente 315 anos terrestres, filho da mulher que foi minha mãe na minha primeira vida e de um excelente homem chamado Booke-Tasser. Booke-Tasser, que também é pai de minha irmã Wren-Shanna nesta vida, é um daqueles que em meu mundo seriam denominados Pai Ta. Seriam necessárias muitas páginas para explicar esse tipo de pai. Então, vamos deixar para lá até uma outra ocasião. Desta vez, meu local de nascimento foi o segundo planeta do sol CARDOVAN, denominado MOLLARA. Essa estrela é a terceira em brilho (ELEKTRA) das sete estrelas por vocês denominadas as PLÊIADES. O nome Cardovan significa em nosso idioma “Estrela de Carr.” Não se trata do nome que lhe foi dado pelos naturais de Mollora ou de outros planetas deste sistema.
Nós a chamamos de Estrela de Carr (Cardovan) porque o Zone-Rex marciano Rancer-Carr trouxe, com o auxílio da FEDERAÇÃO, centenas de milhares de marcianos para este sistema solar, no planeta MOLLARA depois da destruição de Maldek para que eles pudessem sobreviver. Como sabem, Marte se mudou para uma órbita muito mais distante do sol do que sua órbita original, o que o tornou inabitável para qualquer forma de vida. Desde meu ano de vida 22 desta vida, fui treinado para ocupar a posição de Monitor Zero do meu povo. Equivale mais ou menos a ser vice-presidente ou segundo em comando do zone-rex. Atualmente moro, na maior parte do tempo, em uma das bases subterrâneas da FEDERAÇÃO na Terra livres da Barreira de Freqüência.
Nesta vida, visitei muitas vezes o planeta Nodia e encontrei Rayatis e a Senhora Cre’ator. Certa vez, ela me perguntou se eu tinha aprendido a atirar direito. Ela disse, com bom humor, que eu não a acertara naquela noite chuvosa na Terra tantos anos atrás. Quanto aos costumes espirituais marcianos, veneramos o Criador Supremo de Tudo Que É e o El de nosso próprio mundo, que sabemos aguardar ansiosamente o tempo em que nós, seus filhos espirituais, mais uma vez andaremos pelas estradas relvadas restauradas. Nunca retornaremos à vida de pastores nômades em Marte. Expressando de maneira simples, recordo a letra de uma melodia terrestre: “Como vai segurá-los lá na fazenda depois de terem visto Paree?”
Nós, marcianos do presente, somos sofisticados demais em relação aos costumes do maravilhoso universo e prometemos juntar nossa energia a todo e qualquer um que se oponha às forças das trevas. Quanto à Terra, ela ainda tem sido um refúgio para milhões de almas vindas de seus mundos vizinhos que precisavam desesperadamente de um lugar para permanecer após a destruição do planeta MALDEK.
Quanto ao futuro, é meu desejo pessoal que a realidade Crística de fato se manifeste no plano do nível molar de realidade tridimensional e barre qualquer necessidade de guerra entre a Federação e os seres do lado sombrio no final da Barreira de Freqüência no planeta Terra. Se não for esse o caso, procurem os defensores da Federação pontilhando os céus nestes últimos dias. E lembrem-se, a nave marciana terá a marca do símbolo da montanha (O Monte Olympus, o maior vulcão de Marte) com dois raios ao fundo. Não quero que vocês atirem pedras nos mocinhos. Seja como for, vamos acabar logo com isso de uma vez por todas – Eu quero mesmo ir para casa.
EU Sou Sharmarie, de Marte.
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