Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A Ameaça Alienígena: (11a) A natureza das intenções dos alienígenas


A Ameaça Alienígena, um relatório Secreto dos Objetivos e dos planos alienígenas. Livro de David M. Jacobs.
Apesar dos numerosos exemplos de comportamento agressivo e humilhante, a existência de atividade híbrida independente  “benigna” e a aparência “pacífica” e até cortês dos alienígenas  cinzentos têm levado alguns abduzidos e até pesquisadores a concluir que o fenômeno de abdução constitui uma força positiva. 
Esse grupo em expansão lançou uma cruzada para convencer o público de que todo o plano alienígena é benevolente, protetor e espiritualmente gratificante (!!!???). “Eu vejo os visitantes E.T. – os chamados ‘humanóides alienígenas’ – como amigos e com motivações positivas e efeitos beneficentes.” 

A AMEAÇA ALIENÍGENA – Relatório Secreto, Objetivo e os planos dos Alienígenas. Livro de David M. Jacobs.
Capítulo 11 – A natureza das intenções dos alienígenas-Parte 1
Assim escreveu o DrJohn Hunter Gray (cujo nome anterior era John Salter), de estudos indianistas na Universidade de Dakota do Norte, um ativista social comprometido, ganhador do prêmio Martin Luther King de direitos civis, e também um abduzido. Hunter Gray lembra-se de ter sido abduzido conscientemente, com seu filho, em 1988. Dos fragmentos que guarda do evento, ele sabia que os bons alienígenas estavam visitando a Terra e que ficou pessoalmente melhor por sua abdução.
Sua opinião é típica daqueles pesquisadores e abduzidos que acham que os alienígenas são seres benevolentes que vieram à Terra para ajudar os humanos, tanto no campo pessoal quanto no social. Desde a década de 1980, os positivos têm esposado a crença de que a humanidade tem sorte de ter sido escolhida para essa“beneficência”.
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Proponentes influentes
Além de John Hunter Gray, há vários outros proponentes “positivos” que formaram um segmento da opinião pública sobre o sentido das abduções e as intenções finais dos alienígenas. Um dos primeiros defensores da ideia de que os alienígenas estão na Terra para nosso benefício foi o professor de orientação e aconselhamento moral e cívico da Universidade de Wisconsin Leo Sprinkle. Um dos pioneiros das pesquisas de abdução, tendo começado a usar a hipnose em meados da década de 1960, Sprinkle concluiu que a simples explicação de que os alienígenas vieram à Terra para seus próprios objetivos era insuficiente.
Finalmente, Sprinkle desenvolveu o raciocínio de que “há dois temas para os objetivos dos extraterrestres; 1) os E.T. estão aqui para rejuvenescer o planeta Terra, e 2) os E.T. estão aqui para assistir a humanidade em outro estágio de evolução.” O método empregado pelos E.T. para mostrar à humanidade que estão aqui para nos ajudar, explica Sprinkle, é “através de uma metamorfose da consciência humana”. Essa metamorfose se dá, em parte, através das lições que os sábios alienígenasensinam aos humanos sobre as questões cósmicas. Os alienígenas muitas vezes comunicam essas lições mediante canalização. No curso de sua pesquisa, Sprinkle veio a perceber que ele próprio é um abduzido. Em 1980, Sprinkle realizou a primeira de suas conferências anuais em Laramie, Wyoming, que se tornou um dos pontos centrais de encontro do ponto de vista positivo.
Nessas conferências, Sprinkle freqüentemente responde a perguntas de indivíduos preocupados com abduções ou aparições, e “canaliza” o significado dos eventos individuais, fazendo perguntas diretamente aos alienígenas e relatando as respostas. Essa aceitação total da espiritualidade do fenômeno de abdução o popularizou entre muitos abduzidos e pesquisadores influenciados pelo pensamento da Nova Era. Outro proponente dos temas positivos é Richard Boylan, um antigo psicólogo particular em Sacramento, Califórnia, também um abduzido. Como Hunter Gray e Sprinkle, Boylan interpreta as suas experiências de abdução como profundamente benevolentes e benéficas para ele. Seus alienígenas são criaturas ligadas ao meio ambiente e que desejam aumentar a consciência popular sobre os problemas da Terra e o lugar da humanidade no cosmos.
De acordo com Boylan, a “missão” dos alienígenas é “comunicar aos seres humanos as preocupações partilhadas pelos E.Ts. sobre nossa violência contra os nossos semelhantes e a violência dos governos contra todos; sobre a destruição ecológica e a degradação da Terra; sobre nosso fracasso em cuidar e educar as crianças; sobre a nossa posse e intenções de uso de armas nucleares como meio de resolver as disputas; e sobre uma maior consciência de nossa herança e de nosso destino (que ambos envolvem os E.T.).” Boylan acredita que os alienígenas finalmente se revelarão e que neste momento uma humanidade “condicionada” não terá medo.
Quando o grande evento ocorrer, nós receberemos os amigos alienígenas de braços abertos e nos uniremos com eles à fraternidade universal. Nós esperamos, enquanto as implicações dos relacionamentos entre os seres humanos e os E.T. se desenvolvem até o ponto dos contatos imediatos do quarto grau (isto é, as abduções), o encontro oficial, aberto e mutuamente bem-vindo entre os representantes da Terra e os representantes dessas outras civilizações estelares, e então finalmente teremos um mundo realmente multirracial, racial no sentido verdadeiro de raças de outros planetas, pois aqui na Terra nós somos apenas uma raça humana com ligeiras diferenças de cor da pele, estrutura óssea e assim por diante…
Se abandonarmos nossas armas atômicas e nossa atitude guerreira na solução de nossas diferenças, tentando puxar o revólver mais depressa do que o outro, então estaremos prontos para a nossa admissão nas Nações Unidas Intergaláticas. Nós podemos pensar em intercâmbio cultural ou representantes da Terra e de outras civilizações, pois eles têm outras coisas para aprender conosco, do mesmo modo que temos coisas a aprender com eles, e isso pode envolver de fato o intercâmbio de pessoas que irão para outros planetas observar a sua sociedade e seus representantes vivendo entre nós.
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Para Boylan, os alienígenas são ainda mais aceitáveis, porque acreditam numa forma de Ser Supremo e assim confirmam o monoteísmo judeu-cristão-muçulmano: “Os E.Ts. também percebem que há um Ser Supremo ou uma fonte suprema de tudo. Eles não acham que estão no alto da montanha. Eles reconhecem ali uma fonte suprema – a nascente da vida.” Uma influência significativa na crença dos positivos foi o pesquisador de Massachusetts Joseph Nyman, que começou a realizar sessões de regressão hipnótica com abduzidos no final da década de 1980 e acrescentou “vidas passadas” à visão dos positivos.
Quando fazia regressões à primeira infância para recuperar as primeiras memórias de abduções, ele descobriu que podia levar seus clientes até quando estavam no útero da mãe, e então para uma “vida passada“Alguns deles se lembravam de ter tido uma vida passada como alienígenas. Nyman teorizou que os abduzidos foram levados desde crianças, pois eles já teriam existido como alienígenas em suas vidas passadas. Nyman não apenas descobriu que muitos abduzidos haviam sido alienígenas em vidas passadas; ele também sugere que alguns abduzidos possuem uma “consciência” alienígena que impregna a sua atual forma humana. Para Nyman, as provas são “arrasadoras” no sentido de que os alienígenas impõem essas duas personalidades – humana e alienígena nos abduzidos.
“Implica a existência na forma humana, no momento do nascimento (ou antes), de uma inteligência completamente desenvolvida que durante algum tempo tem consciência de sua natureza tanto não humana quanto humana e do sistema de monitoramento que será conduzido durante toda a vida.” Os abduzidos e os alienígenas estão “fundidos” juntos de algum modo, no sentido de que os abduzidos e os alienígenas são os mesmos n.t. São do MESMO GRUPO DE ALMAS). Os abduzidos vivem sua vida atual com uma “referência dupla”, humana e alienígena. Isso permite ao abduzido ter uma conexão positiva com os alienígenas, dando como resultado a perda do “medo, ansiedade e dúvida”.
Talvez o porta-voz mais importante do ponto de vista dos positivos seja John Mack, da Universidade de Harvard. Examinando a estrutura das abduções, Mack concluiu que o objetivo dos alienígenas era mais do que administrar procedimentos médicos. Embora Mack diga que o fenômeno de abdução é “misto” e não inteiramente positivo, ele acredita que as abduções propiciam uma oportunidade para transformação espiritual e desenvolvimento da consciência. Mack foi influenciado pelo psiquiatra Stanislav Grof, que postulou que a mente humana poderia se conectar com a “inconsciência coletiva”, o universo e todas as coisas animadas e inanimadas, presentes e passadas.
Do mesmo modo, Mack acredita que o fenômeno de abdução tem o potencial, como no caso das filosofias metafísicas orientais, de “mostrar o universo e todas as suas realidades num vasto jogo de consciência e manifestações físicas”. O efeito das abduções pode ser “o crescimento pessoal”, que resulta numa “intensa preocupação pela sobrevivência do planeta e uma poderosa consciência ecológica”. Mais ainda, Mack pensa que a sociedade ocidental se desligou da “consciência mais alta de inteligência” do universo.
Na sua opinião, os alienígenas previram a destruição da Terra pelo cerco de um“consumismo tecnológico e destrutivo induzido pelo medo E O CONTROLE”, e ele sugere que os alienígenas estejam usando o programa de hibridização e as visualizações de nossa auto destruição para obter a cura da Terra e uma “maior evolução da consciência”.
Dentro desse quadro, Mack começou a realizar a regressão hipnótica de abduzidos em 1990, esperando “ir além” de seu trauma e revelar a bondade essencial da consciência mais alta dos alienígenas. Mack concluiu que, embora a maioria dos pesquisadores de abdução não se refira a narrativas de vida passadas como alienígenas, a “referência dual” de Nyman era uma “dimensão fundamental da expansão ou abertura de consciência que constitui um aspecto intrínseco do próprio fenômeno de abdução”.
Como membro credenciado da Faculdade de Harvard, com entrada franca na vida intelectual corrente, Mack tornou-se um advogado poderoso e corajoso do fenômeno de abdução. Onde ele se desvia do pensamento corrente, é na sua crença de que o fenômeno transcende as idéias sobre a natureza da realidade. Para Mack, a compreensão da realidade exige uma expansão da consciência que vai além da ciência tradicional. E essa expansão da consciência só pode ser boa para a humanidade.
Um número crescente de abduzidos, que não são pesquisadores de óvnis, também tem achado suas experiências transformadoras e espiritualmente gratificantes. Numa conferência de abdução realizada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts-MIT (uma meca do establishment científico), a abduzida “Susan” explicou que a “comunicação” que ela recebe “dos ‘guardas’ alienígenas de nosso planeta oferece conhecimento interior e sabedoria para um mundo que precisa disso.
“Contém uma mensagem de amor e apoio a um planeta que precisa se curar”. Ela também retirou benefícios pessoais da experiência: “Depois de minha experiência, eu me regozijo em ser o que sou, sem expectativas de como eu deveria ser e aceitação completa do que sou. Minha mudança é estonteante. Minha vida se desenrola como uma mágica… Embora num momento eu dissesse ‘por que eu?’, agora eu digo ‘obrigada por terem me escolhido.”’
A abduzida, Leah Haley, que relatou sua experiência no livro “Lost Was the Key” (A chave foi perdida), acredita que os membros das forças armadas americanas - de algum modo em conjunção com os alienígenas – a abduziram em muitas ocasiões e a mantiveram num edifício que parecia um quartel. Entretanto, apesar dessas experiências claramente negativas, sua visão dos alienígenas é positiva. No seu livro infantil Ceto’s new friends (Os novos amigos de Ceto), Haley conta a história de Ceto, um alienígena Grey que vem à Terra e encontra os pequenos Annie e Sem.
Os três brincam juntos e Ceto os convida a ir a bordo de seu óvni. Eles ficam alegres com o convite, flutuam até o objeto, disputam vários “jogos” e depois flutuam de volta. Na página final, as duas crianças, felizes e cansadas, olham com saudade para o óvni, e a história termina com Haley escrevendo que “a nave espacial se afastou, mas Ceto voltará logo para visitar seus novos amigos na Terra”.
Embora a maioria dos abduzidos não tenha ido tão longe na “humanização” sentimental dos alienígenas, o ponto de vista de Haley é uma extensão lógica do desejo – talvez a necessidade – de que os alienígenas sejam amigos e nossos protetores. Vista em grupo, a mensagem dos positivos é que os seres humanos têm se comportado de uma maneira que conduzirá à degradação do planeta e ao fim da espécie humana. Os seres humanos causaram pobreza, ignorância e superpopulação, e estão arriscados a sofrerem uma catástrofe ambiental e aniquilação atômica. Os alienígenas preocupados estão “educando” os abduzidos para nos avisar do que poderá acontecer se não mudarmos o nosso comportamento.
Os positivos argumentam que os alienígenas são mais evoluídos espiritualmente do que os seres humanos, e que têm uma consciência mais aguçada dos mistérios do universo. Os alienígenas reconhecem as peculiaridades da vida humana e estão conscientes de como a humanidade tem errado. Eles respeitam a santidade da vida humana mais do que nós. Eles se preocupam conosco e nos amam. Os alienígenas são os professores e nós somos os discípulos. Eles são os pais e nós as crianças. Eles têm de nos ensinar a nos comportarmos. Como são uma espécie benevolente, eles vieram para nos ajudar a encontrar soluções para os nossos problemas.
Mais ainda, os positivos acreditam que a orientação dos alienígenas não existe apenas para a sociedade em geral. Os alienígenas podem ajudar o abduzido individualmente no seu crescimento espiritual, dando-lhe conhecimento dos altos domínios da existência e da comunicação com todas as coisas. Eles também podem ajudar individualmente vários abduzidos nos problemas de saúde que tiverem. John Hunter Gray recebeu graças dos alienígenas. Seus pelos corporais cresceram, seu rosto e pescoço ficaram afilados, muitas manchas e rugas desapareceram de seu rosto, e sua circulação sangüínea e sua capacidade de cicatrização melhoraram.
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Depois da abdução ele nunca mais adoeceu e, depois de fumar durante quarenta anos, deixou o vício sem qualquer sinal de falta da nicotina. Ele também sentiu melhoria psíquica. Hunter Gray está convencido de que os alienígenas tratam todas as pessoas com a mesma bondade e respeito com que o trataram. Um aspecto-chave da estratégia positiva para formar a opinião pública é a mudança do vocabulário para descrever os alienígenas e as abduções. Eles negam legitimidade à expressão abduzido, em favor da palavra experimentado. Um abduzido é alguém seqüestrado contra a sua própria vontade. Um experimentado é escolhido para uma tarefa muito importante.
Um abduzido é alguém que sofre procedimentos traumáticos e indesejados. Um experimentado é um participante voluntário de um grande plano maravilhoso. Um abduzido suporta procedimentos sexuais e reprodutivos que às vezes beiram o estupro. Um experimentado ajuda os alienígenas a criar o novo homem, em benefício dos alienígenas e dos seres humanos. Os abduzidos são animais de laboratório, mas os experimentados estão unidos aos alienígenas para construir um novo mundo. Para reforçar a benignidade do fenômeno, os positivos usam somente termos neutros ou amigáveis para descrever os eventos de abdução: os visitantes vêm aqui para ter encontros com os experimentados: os visitantes são E.T. e não alienígenas.
O uso desses termos humaniza os alienígenas e faz com que pareçam somente amigáveis e benignos. O fenômeno de abdução como um todo é um “contato imediato de quarto grau”. Além do mais, alguns positivos tentam agressivamente desacreditar os pesquisadores que não estão no seu campo. John Hunter Gray chama os pesquisadores de abdução que adotam uma atitude cética ou mesmo neutra de “amigos da catástrofe e da escuridão” e os trata com desdém. Ele acusa os pesquisadores “deprimidos e desesperados” de serem “totalmente paranoicos, motivados por interesses comerciais ou ideologicamente desejosos de ressuscitar uma nova versão do perigo vermelho da Guerra Fria”.
Do mesmo modo, o positivo Richard Boylan sugeriu que os pesquisadores de abdução em geral estão trabalhando juntamente com “a elite interesseira do governo” para evitar que surja a “verdade real” sobre os alienígenas. Os “deprimidos e desesperados” fazem com que os planos dos alienígenas se tornem de execução mais difícil, pois eles jogam com os temores da população. Tanto Boylan quanto Mack minimizam os efeitos dos procedimentos rotineiros da abdução.
Boylan acredita que os procedimentos ginecológicos e urológicos só acontecem a um pequeno número de abduzidos e ele raramente os focaliza. E, embora Mack tenha encontrado a gama completa de procedimentos físicos, mentais e reprodutivos que os alienígenas realizam, ele só os menciona de passagem enquanto enfatiza o que considera elementos espiritualmente gratificantes.
Joe Nyman acredita que os investigadores que acham que as abduzidas foram vitimizadas estão influemciados pela mídia que tem noticiado sobre o fato. Para Nyman, esses investigadores “prejulgaram” o fenômeno e sua pesquisa de abdução é “superficial” e “incompleta”. A “virada” benevolente que os positivos (tanto abduzidos como pesquisadores) dão ao fenômeno de abdução é tumultuada, em vista do fato de a maioria das pessoas descrever a abdução como: levadas contra a sua vontade; serem submetidas a procedimentos físicos dolorosos (que às vezes deixam cicatrizes permanentes); passarem por episódios sexuais abusivos, incluindo relações sexuais indesejadas, vivendo com medo e ansiedade de serem abduzidas de novo.
Os positivos reconhecem que alguns procedimentos da abdução podem ser dolorosos ou traumáticos, mas eles os comparam a uma ida ao dentista, onde se suportam dores imediatas pela cura a longo prazo. Eles ignoram o medo, pois os abduzidos amedrontados ou traumatizados deixam de entender as motivações benevolentes não visíveis dos alienígenas. Uma vez que os “experimentados” percebam o plano geral, eles compreenderão que o medo e a dor temporárias representam um preço insignificante a pagar pelas enormes recompensas que lhes reserva o futuro.
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Ecos dos contatados.
Os positivos, embora mais complexos e mais sofisticados, lembram os “contatados” da década de 1950. Os contatados eram um grupo de pessoas que inventavam narrativas sobre contato permanente com os benevolentes “irmãos do espaço”, que vinham à Terra para impedir os seres humanos de explodirem o planeta com bombas atômicas, perturbando os demais planetas. Os contatados tomavam o cuidado de sugerir que os alienígenas acreditavam num deus judeu-cristão, e alguns até que Jesus também era para eles uma figura religiosa.
Os contatados vinham em seguida às missões alienígenas, para difundir a palavra contra as guerras atômicas, viver juntos em fraternidade e erradicar o comunismo. O contatado Howard Menger resumiu: “Eles são pessoas amigas e estão, de longe, muito mais avançados física e espiritualmente do que as pessoas deste planeta. Atualmente, eles estão nos observando.
Eles desejam nos ajudar a atingir uma maior compreensão da vida e do seu significado… Só estão aqui para nos ajudar e adorar o mesmo criador infinito que nós adoramos.”  Inicialmente razoáveis, depois de algum tempo as histórias dos contatados ficaram mais enfeitadas. Os irmãos do espaço lhes davam carona nos discos voadores – um veio de Los Angeles até Kansas City. Howard Menger esteve na lua. Num dado momento, os contatados estavam voando para Marte, Vênus e outros planetas.
Liderados pelo “professor” George Adamski, Daniel Fry, Orfeo Angelucci, Howard Menger, Truman Bethurum, Buck Nelson e outros, os contatados se tornaram uma fonte terrível de embaraço para os legítimos pesquisadores de óvnis daquele período, que tiveram de gastar muito tempo e dinheiro combatendo-os e explicando ao público confuso que os contatados não passavam de charlatões, que não representavam testemunhas legítimas de óvnis.
Das muitas influências no pensamento dos contatados, talvez a mais importante tenha sido o filme “O dia em que a Terra parou“, de 1951. O filme retrata os seres humanos como guerreiros e o alienígena pacífico Klaatu, que possuía uma tecnologia avançada capaz de acabar com a doença. Klaatu tem uma mensagem protoecológica: se a Terra continuar no seu caminho agressivo e guerreiro, sua tecnologia atômica pode colocar em perigo a comunidade dos planetas; assim sendo, os terráqueos devem renunciar à guerra, ou o alienígena usará o seu robô, Gort, para explodir a Terra e dar assim um fim ao perigo à paz da confederação planetária.  Embora os contatados tenham perdido sua popularidade na década de 1960, sua herança ainda permanece. Ainda existem seguidores devotados dos ensinamentos de George Adamski e outros contatados nos Estados Unidos.
Continua

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