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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

M. Climáticas: Crise da água faz indústrias cogitarem férias coletivas em SP


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Crise da água faz indústrias cogitarem dar férias coletivas aos seus funcionários em SP
Fiesp diz que escassez tem impacto direto no custo da produção e cita setores comoquímico, têxtil, alimentício e metalúrgico como os mais preocupantes.
“As fábricas podem parar”, afirma diretor. A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir) diz que a crise hídrica tem preocupado seriamente as empresas no setor que estão no Sudeste.
Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
Mudanças Climáticas: Crise da água faz indústrias cogitarem férias coletivas em SP
Fonte: http://dw.de/p/1EPIr – © 2015 Deutsche Welle
Indústrias paulistas cogitam dar férias coletivas aos funcionários, a partir de março, por causa da falta de água. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a mais grave crise hídrica do país deve forçar as empresas a aplicarem rodízios de abastecimento, com a proximidade do fim do período de chuvas.
“Isso sempre surge como sugestão nas reuniões com as diretorias regionais: quem puder fazer férias coletivas no momento mais crítico, é bom que faça”, disse à DW Brasil o diretor do departamento de meio ambiente da Fiesp, Nelson Pereira dos Reis.
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“Nos dias em que não houver água, a empresa pode dar folga aos funcionários ou planejar as férias. Vai depender de cada uma.”
Nesta quinta-feira (22/01), a Agência Nacional das Águas (ANA) determinou que as indústrias da região de Campinas, no interior de São Paulo, reduzam em 30% a captação direta de água dos rios sempre que o Sistema Cantareira, uma das principais fontes de abastecimento do estado de São Paulo, atingir 5% do volume.
Com a 11ª queda consecutiva, o reservatório, que já está no segundo nível do volume morto, opera com 5,4% da capacidade, para abastecer mais de 6 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
Setores mais afetados
De acordo com a Fiesp, os setores mais afetados são o químico, têxtil, metalúrgico, alimentício e o de celulose, que fazem uso intensivo da água. Reis alerta que a crise pode tomar proporções ainda maiores para a produção industrial no Sudeste.
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Na próxima segunda-feira, a Fiesp começa a fazer um levantamento para quantificar o impacto real da crise hídrica na produção industrial em São Paulo.
“Pode acontecer de as indústrias simplesmente terem de parar as operações por falta de água”, afirma. “Elas estão sofrendo, assim como a população está sofrendo.”
Em outubro do ano passado, a empresa química Rhodia desativou quatro unidades da fábrica de Paulínia, no interior de São Paulo, com a baixa da vazão do rio que serve para abastecer o sistema de refrigeração do setor de intermediários químicos.
Segundo a empresa, a situação está normalizada no início de 2015. “As empresas têm preferido não tornar essas medidas públicas”, observa Reis.
A Unica, associação da indústria açucareira, chegou a alertar as usinas a fazerem planos de contingência. Com o período de entressafra, o alerta foi amenizado. A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir) diz que a crise hídrica tem preocupado seriamente as empresas no setor que estão no Sudeste.
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“Temos intensificado a economia dos recursos hídricos neste momento crítico procurando reduzir significativamente o consumo de água utilizada no processo produtivo e buscando meios sustentáveis para a captação”, afirmou o presidente da Abir, Alexandre Jobim.
Calculando prejuízos
Na próxima segunda-feira, a Fiesp começa a fazer um levantamento para quantificar o impacto real da crise hídrica na produção industrial em São Paulo. “Vamos iniciar consultas e levantar todos os dados econômicos associados à questão da água. O desafio é contabilizar os prejuízos e calcular o impacto no PIB do estado”, detalha Reis.
As empresas têm buscado alternativas, como o aumento da reserva, procura de água subterrânea, melhoria de práticas de conservação e utilização de água de reúso (água semitratada oferecida pelas concessionárias, proveniente de estações de tratamento de esgoto).
“Purificar essa água de reúso ou buscar água em locais mais distantes gera mais custos, que podem ser repassados ao produto final”, explica.
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A entidade também está contratando estudos de alta tecnologia para identificar o potencial de água subterrânea disponível no estado para a criação de poços que possam ser utilizados pelas indústrias.
“Mesmo assim, nada vai resolver. Teremos racionamento, e isso vai repercutir no nível de atividade das empresas.”

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