Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

GALILEU REVISTA MEIO AMBIENTE A maior estrutura viva do planeta está morrendo aos poucos

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 (Foto: Wikimedia)
Agrande barreira de Corais da Austrália não é mais uma mocinha. É uma senhora com mais de 25 milhões de anos de vida e, infelizmente, a saúde dela não anda nada bem. Mais de um terço dos corais das partes central e norte da barreira estão mortos e 93% dos recifes individuais já perderam a cor.
O problema é aquele de sempre, as mudanças climáticas. Com o aquecimento da água, as algas produzem mais oxigênio e os corais partem em fuga — desgrudam-se dos recifes e nadam solitários no oceano. A solução não é das melhores: eles se alimentam das algas e, sem elas, embranquecem e morrem.
O pior é que comprometem centenas de outras vidas que dependem dos recifes. Pela barreira escondem-se 625 espécies de peixes, 3 mil de moluscos, 450 de corais, 220 de pássaros e várias espécies de baleias, golfinhos e tartarugas.
De acordo com os pesquisadores, ainda há esperança para esse branqueamento ser revertido. O periódico britânico The Guardian se adiantou e escreveu o obituário da barreira, a fim de chamar a atenção para o tema. Publicações do mundo todo popularizaram a triste — e equivocada — notícia.
O alarde é válido, no entanto, só 22% do coral realmente bateu as botas. Ou seja, três quartos da barreira de 2,2 mil quilômetros ainda respiram — mesmo com a ajuda de aparelhos. Russell Brainar, do Programa do Ecossistema de Recife de Corais no Pacífico, alerta sobre o quadro: “Se pensarem que não há nada a fazer, as autoridades vão apenas mudar de assunto e tocar em frente.” Por ora, a barreira vive.

Revista Galileu.

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