Para descobrir opções mais sustentáveis do que a bateria de lítio, amplamente utilizada em eletrônicos como celulares, notebooks e câmeras digitais, cientistas do Instituto Nacional Ulsan de Ciência e Tecnologia, na Coreia do Sul, buscaram alternativas onde menos se esperava: na água do mar.
Em um estudo publicado pelo periódico ACS Applied Materials & Interfaces, os nove pesquisadores explicaram a ideia por trás da “bateria de água do mar”: a água salgada funciona como um católito, que atua ao mesmo tempo como o coletor de elétrons e o eletrólito para transportar os íons da bateria.
Para funcionar, a invenção depende apenas de água salgada rica em íons de sódio, enquanto a bateria de lítio precisa ser extraída da Terra, o que pode provocar diversas complicações ambientais. O material da nova pesquisa, por outro lado, é algo que obviamente temos em excesso nos oceanos.
Estudos com a bateria de lítio começaram em 1912, mas as primeiras versões não recarregáveis surgiram apenas nos anos 1970. Com o desenvolvimento desta opção, o lítio se tornou cada vez mais popular por ser o mais leve de todos os metais, ter maior potencial eletroquímico e fornecer a maior densidade de energia para seu peso.
Revista Galileu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário