Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Cientistas criam metal de hidrogênio pela primeira vez na história

 (Foto: Harvard)
C
ientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, criaram uma amostra de metal de hidrogênio. É a primeira vez que o material, previsto em teoria pela primeira vez há cerca de 80 anos, foi desenvolvido em laboratório.
A primeira menção a ele foi feita em 1935 pelos cientistas Eugene Wigner e Hillard Bell Huntington, que sugeriram que, em uma pressão de 25 gigapascais, o hidrogênio sólido se transformaria em metal. 
Na época ainda não havia conhecimento suficiente do mundo quântico para criar essas condições...até agora. Em estudo publicado no periódico Science, os pesquisadores Thomas D. Cabot, Isaac Silvera e Ranga Dias explicam que usaram dois tipos de diamantes sintéticos para encontrar o hidrogênios sólido. Eles poliram as superfícies dos diamantes até que elas não tivessem mais defeitos, os esquentaram para retirar resíduos internos e os cobriram com uma camada de óxido de alumínio, um composto que o hidrogênio não consegue filtrar. 
Em seguida, o trio de Harvard foi comprimindo o hidrogênio sólido. No início do experimento, quando a pressão estava mais baixa, o elemento ficou transparente, conforme a pressão foi aumentando, ele ficou opaco e preto. Quando uma pressão de 495 gigapascais foi atingida, o hidrogênio ficou brilhante, completando sua transformação em metal — ainda não se sabe se foi em um estado sólido ou líquido. 
Ainda há muito o que ser pesquisado, mas se o metal de hidrogênio tiver pelo menos metade das aplicações previstas em teoria, ele poderia revolucionar a tecnologia como a conhecemos hoje. Segundo os cientistas, por ser um supercondutor, o material poderia trazer inovações para praticamente tudo que envolve eletricidade, como a possibilidade de trens de alta velocidade funcionarem por levitação magnética e a melhoria da performance desde dispositivos até outros tipos de veículos.
O material poderia ser utilizado como propulsor, o que mudaria (para melhor!) as viagens espaciais. "É necessário uma quantidade tremenda de energia para criar o metal de hidrogênio", explicou Isaac Silvera no anúncio do estudo. "E se você o converter de volta para o hidrogênio molecular, toda a energia é liberada, o que poderia se transformar no tipo de propulsor mais potente já conhecido pelo homem."
Em termos de comparação, os propulsores utilizados hoje levam 450 segundos para serem acionados em um foguete — o propulsor de hidrogênio levaria 1,7 segundos para fazer a mesma coisa. Com isso, seria possível colocar foguetes em órbita em apenas um passo em vez de dois. "Ele teria ainda cargas úteis maiores, o que seria muito importante", ressaltou Silvera. 
(Com informações de Live Science e The Independent)
Revista Galileu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário