O Iraque sabe: “É óbvio para todos que ISIS é uma criação dos Estados Unidos (CIA) e de Israel (Mossad)“
Desde o incrivelmente rápido e fulminante surgimento do ISIS na cena global, tem havido especulação de que este subproduto derivado da Al-Qaeda (também criado pela CIA-EUA), todas organizações “terroristas” se não fossem criados pela CIA, para em seguida, mas com certeza serem financiados por Langley (CIA) por cortesia da Operation Cyclone na sua fase “combatente da liberdade”, teve o apoio implícito ou explícito, quer do serviço de inteligência dos Estados Unidos e/ou Israel (CIA e MOSSAD).
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
O Iraque sabe: “É óbvio para todos que ISIS é uma criação dos Estados Unidos (CIA) e de Israel (Mossad)“
Enviado por Tyler Durden on 2014/09/22 14:54 -0400
Fonte: http://www.zerohedge.com/
Em nenhum lugar do planeta essa especulação é mais comentada do que no país que sofreu os maiores taques do ISIS: O Iraque, ou melhor, o que restou do país, agora que ele esta dividido em sul do Iraque, o Estado Islâmico, e uma região curda que silenciosamente vende petróleo para compradores desconhecidos a preços especiais.
Para os moradores do Iraque não há mistério: “É óbvio para todos que o Estado islâmico é uma criação dos Estados Unidos e de Israel “, diz Omar al-Jabouri, 31, um muçulmano sunita de um bairro predominantemente xiita de Bagdá. Sua visão ecoa o que um grande número de seus compatriotas pensam:
De NYT: “Sabemos QUEM criou a DAESH”(Estado Islâmico), disse Bahaa al-Araji, um vice-primeiro ministro, usando uma abreviação árabe para o Estado Islâmico no sábado em uma manifestação convocada pelo clérigo xiita Moqtada al-Sadr para alertar contra o eventual envio de tropas terrestres norte americanas combater o EI. Al-Sadr culpou publicamente a CIA pela criação do Estado Islâmico, em um discurso na semana passada, e as entrevistas sugerem que a maioria dos poucos milhares de pessoas na manifestação, incluindo dezenas de membros do Parlamento, subscreveram a mesma teoria. (Al-Sadr é considerado próximo ao IRÃ, e essa teoria é popular por lá também.)
Quando um jornalista americano perguntou ao Sr. Bahaa al-Araji para esclarecer se ele culpava a CIA pela criação do EI-Estado Islâmico, ele recuou: “Eu não sei. Eu sou uma das pessoas mais pobres “, disse ele, falando fluentemente Inglês e rapidamente recuando em direção à porta aberta de um carro SUV com motorista. “Mas tememos muito. Obrigado! “
Indivíduo esperto: poderia haver um aeronave drone Predator voando acima carregado e armado, pronto para atirar.
{n.t.- O termo árabe para o Estado Islâmico do Iraque e do Levante é DAESH, um acrônimo de: al- D awla um l-Islamiya al-Iraq Al- Sh am. Daesh é um acrônimo livre para se referir ao grupo, mas, além disso, o grupo terrorista odeia o nome.
Ele é considerado um insulto, porque soa como o árabe “Daes”, que significa“aquele que esmaga algo sob os pés”, bem como “Dahes”, que significa“aquele que semeia discórdia”. Desta forma é como os civis árabes e os inimigos dos mercenários se referem ao grupo terrorista e o grupo não gosta desse nome.”}
Mas por que os iraquianos são dominados por essa “teoria da conspiração”, pelo menos até que isso seja um fato comprovado? De acordo com o NYT, a prevalência da teoria nas ruas ressaltam as profundas suspeitas do retorno dos militares norte americanos ao Iraque mais de uma década após a sua invasão, em 2003. A aprovação ocasional por um alto funcionário do pais, porém, foi também um lembrete que aponta que o novo governo iraquiano pode ser um parceiro difícil para uma nova campanha militar no Iraque liderada pelos EUA para expulsar os (pretensos) extremistas do EI.
Em suma, os EUA tem zero credibilidade no exterior, sempre com um governo fantoche dos Estados Unidos sendo colocado no poder (n.t. pela elite que controla de fato o pais) para substituir o governo dos Estados Unidos-fantoche precedente:
Obama se comprometeu a não enviar tropas de combate, mas ele parece ter convencido poucos iraquianos. “Nós não confiamos nele”, disse Raad Hatem, um iraquiano na casa dos 40 anos, Haidar al-Assadi, também 40 anos, concordou. “O Estado Islâmico é uma clara criação dos Estados Unidos, e os Estados Unidos estão tentando intervir novamente usando a desculpa (n.t. novamente “TERRORISTAS”) do Estado Islâmico “, disse ele.
Milícias xiitas e voluntários, segundo ele, já estavam respondendo ao chamado de líderes religiosos para defender o Iraque da invasão do Estado Islâmico sem a ajuda norte americana. “Esta é a forma como o fazemos”, disse ele, acrescentando que estas mesmas forças irão manter as tropas norte americanas fora do Iraque. ” A principal razão pela qual Obama está dizendo que não vai invadir de novo o Iraque é porque ele sabe que a resistência islâmica “das milícias xiitas” existe e ele não quer perder um único soldado.”
Para ter certeza, não é só os EUA, que esta sendo acusado: um pouco da culpa é reservada para o governo do ex-presidente do pais, Maliki, que, como um lembrete, era um fantoche (da CIA) inicialmente colocado em seu posto por ninguém menos do que os EUA.
Muitos iraquianos presentes no comício em Bagdá disseram que acolheu os ataques aéreos dos EUA contra o Estado Islâmico de Baghdadi, mas não as forças terrestres norte americanas, a posição que o Sr. Sadr tomou. Muitos dos 30 parlamentares apoiados pela Al-Sadr – de um Parlamento de 328 assentos – compareceram ao comício.
Os apoiadores de Al-Sadr fazem oposição a al-Maliki, o ex-primeiro-ministro, e muitos no comício foram rápidos em criticar o governo anterior para evitar erros do governo como deixar de construir um exército mais confiável para o pais. “Tivemos um bom exército, então onde está esse exército agora?”, Perguntou Waleed al-Hasnawi, 35 “Maliki deu-lhes tudo, mas eles simplesmente abandonaram o campo de batalha.”
Mas poucos culpavam Maliki por alienar os sunitas, como as autoridades norte americanas afirmam, ao permitir abusos sectários sob as forças de segurança xiita.
Omar al-Jabouri, 31, um muçulmano sunita de um bairro predominantemente xiita de Bagdá, que participou da reunião e disse que ele era um voluntário junto a uma brigada xiita, argumentou que Maliki tinha alienado a maioria dos iraquianos, independentemente de sua seita religiosa. “Ele não apenas excluiu e marginalizou os sunitas; ele ignorou as pessoas xiitas, também”, disse Jabouri. “Maliki deu sim uma ajuda especial para a sua família, os seus amigos, para pessoas próximas a ele. Ele realmente não ajudou as pessoas xiitas, como muitas pessoas pensam.”
E enquanto o sentimento de apreensão é misturado para os políticos locais, existe unanimidade e não há debate quando se trata do maior “flagelo terrorista” desde Osama bin Laden:
… O EI-Estado islâmico é uma história diferente, disse Jabouri. “É óbvio para todos que o Estado islâmico é uma criação dos Estados Unidos e de Israel.”
Talvez isso seja uma certeza para todos no Iraque hoje …
(n.t. esta ficando cada vez mais difícil para os manipuladores a continuidade e a implantação de novos projetos, as pessoas em todo o planeta estão fartas de tanta hipocrisia, controle e manipulação e estão começando a perceber a realidade.)
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