Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

sábado, 23 de agosto de 2014

Mudanças Climáticas: Antártica e Groenlândia descongelam


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Degelo na Antártica e Groenlândia dobra em APENAS cinco anos, diz estudo
A redução da área de gelo da Groenlândia e da Antártica, as duas principais capas de gelo do planeta, dobrou desde 2009, de acordo com um estudo que analisou imagens de um satélite europeu. 
O exame dos dados gerados pelo CryoSat indicam que só a Groenlândia vem perdendo cerca de 375 km cúbicos de gelo por ano.
Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
A redução da área de gelo da Groenlândia e da Antártica, as duas principais capas de gelo do planeta, dobrou desde 2009, de acordo com um estudo que analisou imagens de um satélite europeu. 
Jonathan Amos - Correspondente de Ciência da BBC News 
Atualizado em  21 de agosto, 2014 – 07:28 (Brasília) 10:28 GMT
Somado, o volume de gelo despejado todo ano pelas duas maiores capas chega a 500 km cúbicos, disse à BBC a pesquisadora Angelika Humbert, do Instituto Alfred Wegener (IAW), na Alemanha.
“A contribuição das duas capas de gelo à elevação do nível dos oceanos dobrou desde 2009″ (dobrou EM APENAS 5 ANOS), afirmou Humbert. “Para nós, é um número inacreditável.”
O estudo do instituto, publicado na revista científica The Cryosphere, não calculou quanto o degelo colabora para a elevação do nível dos mares. Mas se todo o volume despejado nos oceanos for considerado como gelo (uma porção pequena seria de neve), a contribuição poderia ficar na ordem de pouco mais de um milímetro por ano.
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Os mapas mostram os resultados dos modelos de elevação (altitude) da cobertura de gelo gerados pela equipe alemã

Comparações

O satélite CryoSat foi lançado pela Agência Espacial Europeia em 2010 com um sofisticado instrumento de radar projetado para medir o formato das camadas de gelo polares.
O grupo do IAW, coordenado pelo cientista Veit Helm, estudou pouco mais de dois anos de dados para criar um modelo de elevação digital (MED) da Groenlândia e da Antártida e avaliar a sua evolução.
O modelo incorpora 14 milhões de medidas de altura referentes à Groenlândia e outros 200 milhões referentes à Antártica.
Quando comparadas com bases de dados semelhantes produzidas pela missão IceSat, da agência espacial americana (Nasa) produzidas entre 2003 e 2009, as medições permitem calcular mudanças no volume de gelo mais abrangentes que o período observado pelo CryoSat.
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O satélite CryoSat foi lançado pela Agência Espacial Europeia-ESA em 2010
Tendências negativas são resultado de degelo, enquanto tendências positivas são consequência de precipitação ou nevascas.
A Groenlândia vem atravessando o seu momento de maior redução na elevação, perdendo 375 km cúbicos de gelo por ano, a maior parte nas costas oeste e sudeste da ilha.
Há um derretimento significativo também na Corrente de Gelo Nordeste da Groenlândia.
“Esta região é formada por três glaciares. Um deles, o Zachariae Isstrom, recuou um bocado e já houve registros de perda de volume. Mas agora vemos que essa perda de volume está se alastrando para áreas superiores, muito mais para o interior da capa de gelo do que se via antes”, disse a professora Humbert.

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Já na Antártica, a perda de volume anual foi calculada em cerca de 128 km cúbicos por ano. Como outros estudos já haviam indicado, a maior parte do degelo se concentra no lado oeste do continente, na área conhecida como Baía do Mar de Amundsen.
Grandes glaciares da região estão recuando e perdendo espessura a um ritmo acelerado.
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A Groenlândia vem atravessando o seu momento de maior redução na elevação, perdendo 375 km cúbicos de gelo por ano, a maior parte nas costas oeste e sudeste da ilha.
Por outro lado, há ganhos de espessura na camada de gelo de algumas áreas, como em Dronning Maud Land, onde foram registradas nevascas colossais. No entanto, o acúmulo nessas áreas não compensa as perdas nas outras.
Um grupo científico britânico recentemente produziu o seu próprio MED a partir de um algoritmo diferente aplicado sobre a base de dados do CryoSat.
O resultado é parecido com o do IAW, e os alemães aplicaram o mesmo método para a Groenlândia, de maneira que pudessem comparar as duas capas de gelo.
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Já na Antártica, a perda de volume anual foi calculada em cerca de 128 km cúbicos por ano
Quando comparadas, as reduções indicam as mesmas conclusões da missão americana Graceque monitora as mudanças nas regiões polares a partir de dados gerados por um outro tipo de satélite, que observa o volume de gelo despejado no mar.
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Ao entardecer, dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu esta vermelho-escuro. Hipócritas ! Sabeis, portanto discernir os aspectos do céu e não podeis reconhecer  OS SINAIS DOS TEMPOS?”   Mateus 16: 2 e 3

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