Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

sábado, 5 de julho de 2014

O Livro perdido de Enki – 14ª Tabuleta, Final


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O Livro Perdido de ENKI – The Lost Book of Enki – Memórias e profecias   de um ”deus  extraterrestre
Faz cerca de 435.000 anos que alguns astronautas de outro planeta e sistema solar chegaram à Terra em busca de ouro. Depois de aterrissar num dos mares da Terra, desembarcaram e fundaram Eridú, “Lar na Lonjura”. 
Com o tempo, o assentamento inicial se estendeu até converter-se na flamejante Missão Terra, com um Centro de Controle de Missões, um espaçoporto, operações de mineração e, inclusive, uma estação orbital em Marte. Este livro conta a história desta saga extraterrestre, contada pelo próprio Enki.
Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
O Livro Perdido de ENKI – The Lost Book of Enki – Memórias e profecias   de um ”deus  extraterrestre de Nibiru
Sinopse da Décima-quarta Tabuleta
1. Babili (Babilônia), o centro eleito por Marduk, sobrevive à calamidade.
2. Enki o vê como um augúrio da inevitável supremacia de Marduk.
3. Enlil reflete sobre o passado, o Fado e o Destino.
4. Aceita a supremacia de Marduk, e retira-se para terras distantes.
5. Os irmãos se despedem emocionadamente.
6. Enki vê o Passado como uma guia para predizer o Futuro.
7. Decide tomar nota de tudo que aconteceu para a posteridade.
8. Convocou o escriba Endubsar.
9. Representação babilônica de um resplandecente.
A DÉCIMA-QUARTA TABULETA, A ÚLTIMA
MARDUK
Babili, onde Marduk tinha declarado a sua supremacia, livrou-se do Vento Maligno (radioatividade). Todas as terras ao sul de Babili foram devoradas pelo Vento Maligno, também alcançou ao coração da Segunda Região. Depois da Grande Calamidade, Enlil e Enki se encontraram para estudar o desastre, Enki fez considerar a Enlil o livramento de Babili como um augúrio divino. O livramento de Babili confirma que Marduk foi destinado para a supremacia sobre o planeta! Assim disse Enki a Enlil.
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Deve ter sido a vontade do Criador de Tudo!, disse Enlil a Enki. Então, Enlil lhe revelou a visão-sonho e a profecia de Galzu. Se foi conhecedor disso, por que não impediu o uso das Armas de Terror?, perguntou lhe Enki. Irmão meu!, disse Enlil a Enki com uma voz afligida. Era evidente o motivo. Depois de sua chegada à Terra, cada vez que a missão se via com obstáculos, encontrávamos uma forma de evitar o obstáculo; daí, a criação dos Terrestres, a grande solução foi também uma fonte de milhares de problemas, de giros e retornos não desejados.
Quando chegou a compreender os ciclos celestes e atribuiu as constelações, quem teria previsto nelas as mãos do Destino? Quem teria podido distinguir entre os caminhos que escolhemos e o inquebrável destino? Quem proclamava falsos augúrios e quem podia pronunciar profecias verdadeiras? Daí que decidi guardar para mim mesmo as palavras de Galzu. Ele foi na verdade o emissário do Criador de Tudo, ou era minha alucinação? O que tiver que acontecer, aconteça, disse-me a mim mesmo.
Enki escutava as palavras de seu irmão Enlil, enquanto balançava com a cabeça para cima e para baixo. A Primeira (Suméria na Mesopotâmia) Região está desolada, a Segunda (Egito e vale do rio Nilo) Região está sumida na confusão, a Terceira (Vale do Rio Indus, hoje Paquistão, Mohenjo-Daro e Harappa) Região está ferida, o Lugar dos Carros Celestiais (Península do Sinai) já não existe; isso é o que aconteceu!  disse Enki a Enlil. Se era essa a vontade do Criador de Tudo Que É, isso é o que restou e ficou de nossa Missão na Terra! As sementes se semearam com as ambições de Marduk, o que sairá disso será para que ele o colha!
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Assim lhe disse Enlil a seu irmão Enki, então aceitando o triunfo do Marduk. Que a relação dos cinqüenta, que teria passado para Ninurta, seja-lhe dado o seu lugar para Marduk! Que Marduk declare sua supremacia sobre a desolação nas Regiões! Quanto a mim e a Ninurta, não vamos nos interpor mais em seu caminho. Partiremos para as Terras de além dos Oceanos (América do Sul, cordilheira dos Andes), pelo que viemos, levaremos a término a missão de obter ouro para Nibiru! Assim disse Enlil a Enki; havia abatimento en suas palavras. Teriam sido diferentes as coisas se não se usassem as Armas de Terror? Questionou Enki a seu irmão.
E se não tivéssemos escutado as palavras de Galzu para que não voltássemos para Nibiru?, replicou Enlil. E se tivéssemos detido a Missão Terra quando os Anunnaki se amotinaram? Eu fiz o que fiz. Você mantém o que voce fez. Não se pode retroceder ao passado! Acaso não há nisso também uma lição? Perguntou Enki para ambos. Acaso o que ocorreu na Terra não é um reflexo do que já aconteceu em Nibiru? Acaso não está escrito no Passado o esboço do Futuro? Repetirá a Humanidade, criada a nossa imagem, nossos êxitos e fracassos?
Enlil guardou silêncio. Quando ficou em pé para partir, Enki lhe estendeu os braços. Estreitemos os braços como irmãos, como camaradas que, juntos, enfrentaram muitos desafios em um planeta estranho! Assim lhe disse Enki a seu irmão. E Enlil, agarrando oa braço de seu irmão, abraçou-o também. Voltaremos a nos encontrar na Terra ou em Nibiru? Perguntou Enki. Estaria certo Galzu de que morreríamos se voltássemos para Nibiru? Respondeu Enlil. Logo, voltou-se e se foi. Então Enki ficou sozinho; acompanhado tão somente pelos pensamentos de seu coração e alma.
Sentou-se e refletiu sobre como tudo tinha começado e como tudo agora tinha terminado. Estava tudo predestinado, ou foi o fado forjado por esta ou aquela decisão? Se Céu e Terra estavam regulados por ciclos dentro de ciclos, voltará a ocorrer o que aconteceu? Acaso o Passado é o Futuro? Os Anunnaki imitarão os terrestres, os terrestres imitarão os Anunnaki, viverá a Terra o que viveu Nibiru? O primeiro a chegar será o último a partir?
Assediado por seus pensamentos, Enki tomou uma decisão: de todos os acontecimentos e decisões, começando desde a vinda de Nibiru até este dia na Terra, já há cerca de 428 mil anos, tomará nota de tudo, para que seja um guia para gerações futuras. Que a posteridade, no tempo que designe o destino, leia o registro, recorde o Passado, compreenda o Futuro como profecia, que o Futuro seja o juiz do Passado! 
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Estas são as palavras de Enki, filho Primogênito de Anu de Nibiru.
A Décima-quarta e última tabuleta, são as Palavras do senhor Enki. Escritas da boca do grande senhor Enki, nenhuma palavra perdida, nenhuma palavra escondida, pelo escriba mestre Endubsar, um homem de Eridú, filho de Udbar. Pelo senhor Enki, com larga vida fui agraciado.

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