Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

sábado, 14 de junho de 2014

Historias de Maldek – Tixer Chock de Gracyea, parte 6


atravesdeolhosalienígenas.
TIXER CHOCK de Gracyea, parte VI – Histórias do planeta Maldek, da Terra e do Sistema Solar.
Junto a muito outros eles oram e com alegria seus espíritos calculam os prodígios das divisões e múltiplos de um e zero. Eles dizem que esses valores são a base de tudo o que existe. ‘Também acredito que isto seja verdade e para sempre será. Por meio dos números, muitos membros de sua raça se reuniram á consciência do Criador de ‘Tudo Aquilo Que Existe. Nesse estado de consciência, rezo para que eles subtraiam da criação os números do mal e acrescentem os números da vida eterna que podem apenas ser divididos pelo número do amor.  Eu Sou Pris-Batude Torco.” 
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO, páginas 237 a 296.
TIXER-CHOCK DE “Gracyea”- 6ª Parte
Mais Matemática sagrada da Grande Pirâmide de Gizé
Eu Sou Tixer-Chock (novamente). Comecemos pelo fato de que a passagem horizontal que conduz à Câmara da Rainha tem 38,17035 rams vermelhos de comprimento (38,17035 x 2=76,3407). Esse comprimento é também igual a 127,2345 pés Ra vermelhos ou 12 unidades de 10,602875 pés Ra vermelhos. Ao se dividir a distância de 5,4 rams verdes da “escadaria misteriosa” que dá na câmara pelo comprimento de 38,1837665 rams verdes da passagem total, o resultado é 0,141421362, ou a raiz quadrada de 2 x 10-1 . Estou ciente de que atualmente se aceita na Terra que o conhecimento de números irracionais, tais como a raiz quadrada de dois, tem origem na época dos gregos clássicos.
Nós, de Gracyea, introduzimos esse conhecimento da raiz quadrada de dois no projeto da Grande Pirâmide. O conhecimento dos números irracionais foi posteriormente redescoberto pelos gregos. O povo da Quarta Dinastia do Egito ignorava por completo os números irracionais. Eu deveria saber disso e sei melhor do que ninguém — pois vivi naqueles tempos, sendo considerado por meus contemporâneos um especialista em matemática.
O ponto F. F. localizado próximo ao início da passagem que dá na Câmara da Rainha, esta o French Find (que significa a “descoberta francêsa”). No início de 1987, uma equipe francesa de arqueólogos usando equipamentos de ultra-som localizou o que denominou como uma cavidade oca embaixo e para o oeste da passagem horizontal que leva à Câmara da Rainha. A descoberta francesa foi exatamente no ponto em que uma linha ascendente originada no canto direito inferior do Retângulo Áureo (mostrado na Figura 1) intercepta a passagem. Como anteriormente eu compartilhara as informações acerca das características internas da pirâmide e sua relação com a espiral de Fibonacci com o Dr. Ahmed Kadry, na época o diretor da Organização Egípcia de Antiguidades (EAO). ele me convidou para falar a respeito num simpósio realizado no Cairo entre 14 e 17 de dezembro de 1987. Mais tarde, me solicitaram que escrevesse um artigo para a publicação oficial da EAO sobre quaisquer métodos que eu pudesse conceber para atingir a cavidade descoberta pelos franceses sem destruir a pirâmide. Foram concebidos métodos simples para entrar nas câmaras secretas da Grande Pirâmide, mas, pelo que sei, ainda não foram implementados. Retorno agora a Tixer-Chock, que descreverá a minha característica preferida da Grande Pirâmide — a Grande Galeria – W.H.B.]
Figura 2. A Seção Transversal da Grande Galeria, da Grande Pirâmide de Gizé, com seus 27 (28) pares de fendas e sete tetos com 37 lajes sobrepostas. Os sete tetos representam os sete períodos da tabela periódica de elementos (orbita de elétrons K a Q). O último par de fendas representa o repitan 0,999 ou 0,037 x 27 (não 27/27).
A Grande Galeria é de 157,0796296… pés Ra vermelhos de comprimento. Ao se dividir seu comprimento pelo comprimento de 127,2345 pés Ra vermelhos da passagem horizontal que leva à Câmara da Rainha, o resultado é 0,1234567m90 (seqüência Ra mais, m indicando o número 8 que falta). Aliás, quando se divide comprimento de 125,6637037 pés Ra vermelhos da passagem ascendente pelo comprimento de 127,2345 pés Ra vermelhos da passagem horizontal que vai dar na Câmara da Rainha, o resultado é 0,98765432m09 (seqüência Ra menos, m indicando o número 1 que falta.)
Seguindo-se o comprimento das bordas (banquetas) da Grande Galeria, uniformemente espaçados uns dos outros, há pares de fendas (27 ao todo). Essas são as fendas mencionadas por Kevinar-Kale, nas quais foram colocados recipientes contendo solo e água da Terra e de Maldek. Esses 27 pares de fendas representam os 27 repitans Ra — 1/27, 2/27, 3/27 e assim por diante. Pode-se também considerar o comprimento da Grande Galeria como sendo 1.884,9555 polegadas Ra. Quando se divide o comprimento em polegadas Ra vermelhas da galeria por 50.893,8 (ankh vermelho x 104), o resultado é 0,037037 (primeiro repitan Ra).
A distância entre cada par de fendas, dispostas ao longo da rampa é de 69,813168724 polegadas Ra vermelhas. Quando se divide essa distância pelo ankh vermelho, o resultado é 13,717421125, ou a constante de estrutura fina dohidrogênio multiplicada várias vezes pela potência 10.
A Grande Galeria possui sete tetos que anteriormente consistiam de um total de 37 lajes de pedra sobrepostas. Primeiro de tudo, se a pirâmide fosse um túmulo bastaria um teto para uma tumba, não é mesmo? As 27 fendas representam os 27 repitans Ra que são múltiplos da constante de estrutura fina do hidrogênio. Esses repitans também representam fatores matemáticos relacionados a coisas como quarks e outras partículas/forças dentro dos núcleos dos átomos. Por outro lado, os sete tetos da Grande Galeria representam os sete períodos da tabela periódica de elementos (as camadas orbitais de elétrons de K a Q).
As 37 lajes revelam a existência de um conjunto muito importante de números no sistema sagrado de matemática. Esses números, relacionados à dinâmica dos elétrons, compreendem a relação chamada Tabela Ra de Noves. Os números da Tabela Ra de Noves encontram-se relacionados na Figura 3. A relação de 37 números tem esse nome porque quando cada um é somado horizontalmente, o total é sempre nove, por exemplo, 27 (2 + 7 = 9), 54 (5 + 4 = 9), 81 (8 + 1 = 9) e assim por diante.
Lembrem-se, há 37 blocos de pedras na parede norte e 27 na parede sul da Câmara do Rei, ressaltando a importante relação entre os números 27 e 37. Foram encontrados 18 blocos nas paredes leste e oeste da Câmara do Rei. A mensagem matemática aqui é que os números 18 e 2 x 18 (36) são também importantíssimos no sistema Ra de matemática.
Existem um  par de 28 fendas na Grande Escadaria localizada no topo da Grande Galeria. Esses pares de fendas representam o repitan Ra 0,000… As fendas repitan 0,000… da Grande Escadaria estão situadas diretamente acima do centro da espiral de Fibonacci mostrada na Figura 1. Isso identifica a Grande Escadaria como uma característica muito importante da Grande Pirâmide.
A GRANDE GALERIA
Depois de subir o poço chegamos à base da Grande Galeria. Quem quer que tenha escavado o poço até esse preciso local sabia exatamente para onde estava indo. Ou seja, trabalhou a partir de projetos de construção muito precisos. Essa abertura superior do poço fica a exatamente 40 rams verdes do inicio da Grande Galeria, o ponto no qual o vórtice de energia espiralou para cima (veja ponto 2 na ilustração 1).
Subimos a Grande Galeria e a Grande Escadaria, mas nosso caminho estava bloqueado por inúmeras barreiras de pedra (denominadas, na literatura sobre o assunto, portas levadiças) colocadas em fendas e apoiadas no piso da antecâmara. Com grande esforço físico levantamos as pedras, sustentando-as com blocos. Entramos então na Câmara do Rei. Estava vazia, exceto pala caixa de granito chamada arca. Sua capacidade foi projetada de modo a igualar certo número de unidades de peso atualmente chamadas qedet pesado (cerca de 9,1125 gramas na escala de medida m.g.s [metros/gramas/segundos). Esse é exatamente o peso de um qedet pesado em gramas Ra verdes.
A unidade de peso qedet foi determinada pelo peso do elétron, que é de 9,1125 gramas Ra verdes x 10-28. O recíproco de 0,91125 é 1,09739369, ou a versão Ra da constante Rydberg de hidrogênio. A tampa da tumba estava quebrada em pedaços pequenos, colocados dentro dela. A passagem ascendente fora vedada durante a construção da pirâmide, permitindo que a estrutura ressoasse adequadamente.
Como é que as pessoas entravam e saíam da estrutura antes de Maldek explodir é bem simples. Outras entradas haviam se perdido, então foram descobertas por nós, da Quarta Dinastia, e perdidas novamente. Devido ao sigilo impingido pelos sacerdotes de Amon, apenas um número limitado de pessoas conhecia as localizações das entradas ocultas das pirâmides e da Esfinge. Agindo como se estivessem em missão sagrada, um grupo de sacerdotes mais jovens trabalhou durante anos vedando as passagens com entulho e as entradas com calcário empilhado numa base de argamassa.
Quando eu investiguei por que tinham feito isso, o sumo sacerdote de Amon replicouestar agindo sob as ordens diretas dos deuses do céu. Ele acrescentou que, em épocas futuras, os deuses revelariam esses segredos novamente aos habitantes da Terra. Naquele tempo eu não sabia que eu, Tixer-Chock, desempenharia um papel, na época presente, na realização dessa antiga profecia.
A PASSAGEM ASCENDENTE
Durante nossas explorações da passagem ascendente, nós percebemos várias marcações nas paredes da passagem logo antes tanto da primeira como da segunda pedra circundante (veja na Figura 1, o ponto H). Mesmo sem equipamentos sofisticados para nos assegurar de que não estávamos em um esforço em vão, decidimos dar um empurrão nas paredes entre as pedras circundantes. Surpresa, a parede se deslocou para dentro! Entendam, as pedras circundantes, formadas de uma única peça, suportam o peso do teto da passagem, de modo que as paredes não sustentavam peso nenhum.
Admito que foram necessários vários escravos fortíssimos para fazer com que a parede se movesse. Por várias razões, talvez hoje fossem necessários macacos hidráulicos para levar a cabo essa tarefa. Os sacerdotes de Amon empregaram mais de uma adaga [vejam ilustração 3] para bloquear as inúmeras portas e passagens que ainda permaneciam escondidas no interior das maiores pirâmides de Gizé.
O rei Khafre, Hamarebuti e eu nos esgueiramos pela porta parcialmente aberta. Crubbo, o sacerdote/escrita, era gordo demais para passar pela abertura estreita. Ele instou os escravos a empurrar mais a parede para aumentar o tamanho da porta. Sem que Crubbo visse, o rei Khafre calçou a porta de pedra com sua adaga e, sorrindo para nós, disse a Crubbo para seguir com os escravos assim que pudesse. Khafre devia ter um pouco de ADN marciano em sua linhagem. Cerca de dez horas depois, Crubbo saiu da pirâmide e nos encontrou sentados sob o pálio do rei, comendo e conversando sobre o que descobríramos por trás da porta secreta da passagem ascendente. Crubbo ficou confuso por termos saído da pirâmide sem passar por ele.
Sentimos prazer em descrever a Crubbo nossa jornada e aventuras daquela tarde. Não tivemos de enfeitar em nada nossa narrativa para manter o ar de pasmo em seu rosto. Várias vezes ele perguntou por onde saíramos da pirâmide de modo que ele pudesse retornar e ver por si próprio os prodígios que descrevêramos. Enquanto conversávamos, ordenou que um mensageiro ficasse a postos com um camelo. Sabíamos que quando lhe disséssemos o que ele queria saber, o sumo sacerdote de Amon estaria em Gizé dentro de um dia. Deliberadamente adiávamos contar-lhe por onde saíramos.
Naquela noite, reuniram-se a nós três jovens nobres. Um era o príncipe Menkaure, filho do rei Khafre. Não reconheci os outros dois até que um deles me disse: “Pai, mamãe e vovó querem saber se você algum dia se curará da loucura? Quero saber quando nos ensinará os números sagrados.” Desde então, até o dia em que morri naquela vida, meus filhos raramente saíram de meu lado.
ENTRANDO PELO ACESSO REMOTO PARA PASSAGEM SUBTERRÂNEA
Na manhã seguinte, meus filhos e o príncipe Menkaure estavam com nosso grupo de exploradores das pirâmides quando andamos cerca de 1,6 quilômetros a leste rumo à entrada remota de uma passagem que acabava se comunicando com várias outras passagens localizadas sob o planalto de Gizé. Em geral, no ponto em que as passagens se reuniam havia uma câmara pequena. Quatro passagens saem de uma câmara ligeiramente maior. Essas passagens levam ao interior da Esfinge, da Grande Pirâmide e das outras duas pirâmides grandes.
Não tínhamos explorado ainda essas passagens e câmaras na véspera, pois nossas experiências na Grande Pirâmide tinham nos exigido bastante, tanto física como emocionalmente. O ar estava abafado no interior da pirâmide, deixando-nos tontos. Agora que expuséramos a estrutura interior ao ar externo, decidimos deixar que o lugar arejasse. Isso foi durante o outono, provavelmente no começo de outubro. Estava frio e choveu  muito pesado naquele dia.
Crubbo estava conosco, juntamente com seu pequeno exército de escravos, que o levavam numa liteira, carregando alimentos e óleo para candeeiros numa segunda liteira. Ao ver os grandes recipientes de óleo de candeeiro, nós, que já passáramos por aquele caminho, rimos. Sabíamos que uma surpresa aguardava Crubbo, e mal podíamos esperar.
Os candeeiros foram necessárias até atingirmos a primeira câmara pequena. Quando entramos na sala, ela foi automaticamente iluminada pela luz de um tubo de 10 centímetros de comprimento disposto verticalmente num canto. Crubbo molhou suas saias e os escravos fugiram por onde haviam vindo! Crubbo se recuperou do choque e arriscou-se a tocar o tubo. Quando ele se aproximou do tubo, ele ficou mais brilhante. Quando o tocou, ele se apagou.
Fizemos todos os esforços para fazer com que o tubo brilhasse novamente (chegamos até a entoar algumas palavras mágicas), mas nada! O rei Khafre nos proibiu de tocar quaisquer um desses geradores de luz que sabíamos (do dia anterior) que encontraríamos ao longo de nosso caminho. Em algumas câmaras, os tubos de luz funcionavam e em outras não. Abrimos um desses tubos, quebrando-o, e ele verteu gotas de um líquido prateado que escorreu pelo chão até que elas desapareceram entre as rachaduras. O líquido era, claro, o elemento que vocês chamam mercúrio. Nós, daquela época no Egito, nunca o víramos.
Crubbo bufava e ofegava. Ele não considerara que a jornada de 1,6 quilômetros pelas passagens seria tão cansativa fisicamente. Aumentando seus tormentos, quando os escravos fugiram, levaram consigo seus suprimentos de comida e vinho. Em companhia de um dos guardas do rei Khafre, ele retornou à entrada da passagem. Agora contarei a vocês o que o rei Khafre, Hamarebuti e eu descobrimos no interior da Grande Pirâmide no dia anterior, depois de deixar Crubbo preso na passagem ascendente.
NOSSAS INCRÍVEIS DESCOBERTAS
Com as luzes dos candeeiros continuamos para o sul, descendo pela passagem alta o bastante para que caminhássemos eretos. Depois de cerca de 18 metros, a passagem acabava. A nossa direita (oeste) havia um lance íngreme de degraus ladeados por pilares de pedra de cerca de 90 centímetros de altura, que funcionavam como apoios para as mãos à medida que galgávamos os degraus. No topo havia outra passagem do mesmo tamanho que se estendia uns sete metros para o oeste. A medida que nos aproximávamos de seu final, nossa presença acionou um dos tubos de luz atlante.
A princípio ficamos assustados, mas nos consideramos sortudos, pois a passagem terminava numa plataforma além da qual havia uma queda brusca e escarpada de 157,296296 pés Ra vermelhos (50 unidades pi vermelhas). À direita e à esquerda da plataforma havia passarelas de cerca de 90 centímetros de largura que corriam para o norte e sul. Pegamos a passarela que ia para o sul, tomando muito cuidado para não cair no negro vazio lá embaixo. Essa vasta área vazia era a principal câmara de ressonância da Grande Pirâmide.
No final da passarela, três degraus levavam a uma sala oval, que também tinha um tubo de luz que automaticamente se acendeu. O piso dessa sala estava coberto por símbolos gravados, dispostos em vários círculos concêntricos. No centro do círculo mais interno havia um mapa estelar, que apresentava em seu centro as estrelas atualmente denominadas Cinturão de Órion na Terra. Seguimos por uma rampa que conduzia para cima e para o leste. Lá entramos numa câmara lindamente construída, com paredes de calcário branco muito polidas. Suas paredes eram desprovidas de inscrições, mas em seu centro havia uma “bacia” de pedra apoiada firmemente num pilar de cerca de 1,2 metro de altura.
Na circunferência da base circular do pilar havia gravadas as imagens de quatro serpentes emplumadas, cada qual segurando na boca a cauda da que estava na frente. Quando vi essas gravações emocionei-me até as lágrimas. Na época não sabia porque ficara tão afetado emocionalmente. Sei que a câmara era uma capela na qual Gracyea ia para ver o Criador de Tudo Aquilo Que Existe. E nosso costume, naquela época e atualmente, construir tal capela sagrada em cada edificação que erguemos.
As dimensões da câmara são 3 1,41592 pés Ra vermelhos (10 unidades Ra vermelhas) x 16,9646 pés Ra vermelhos (5,08938 rams vermelhos ou 1 unidade ankh vermelha) x 16,2 pés Ra vermelhos (phi maior ômega x 10).
Uma câmara diminuta medindo apenas 8,4823 x 8,4823 x 8,4823 pés Ra vermelhos está centralizada nas linhas de eixo verticais e horizontais da pirâmide — isto é, no centro da espiral de energia vril de Fibonacci quando ela estava ativa. O lugar estava muito silencioso durante nossa primeira visita. Suas paredes estavam incrustadas de sal e manchas cor de ferrugem (sangue seco preservado) espalhadas por toda parte. Era como se um animal ou ser humano tivesse explodido em partes microscópicas que se impregnaram nas paredes da câmara.
Uma passagem de cerca de 4,5 metros de comprimento sai da câmara na direção leste, terminando num poço vertical descendente. Logo no início dessa passagem, em sua parede sul, há um lance íngreme de degraus. No topo desses degraus, há uma pequena plataforma localizada cerca de 1,80 metro sob a Grande Escadaria, situada na extremidade superior da Grande Galeria. A profundidade do poço no final da passagem é de cerca de 2,40 metros, apresentando apoios para mãos e pés em sua parede oeste. Na parte inferior, ele se comunica com uma passagem gradativamente ascendente que corre para o leste, acabando por se nivelar e se ligar com a câmara subterrânea central e com a passagem que leva à saída/entrada que descrevi anteriormente.
A Grande Escadaria é feita de um pedaço sólido de calcário que, na verdade, é uma porta alçapão que dá para a plataforma e escadas abaixo. A assim chamada antecâmara e suas “portas levadiças” deslizantes (anteriormente apoiadas em trilhos verticais existentes nas paredes da câmara) se localizam imediatamente ao sul da Grande Escadaria. As portas levadiças deslizantes não tinham por função vedar a Câmara do Rei, sendo sim usadas como contrapesos móveis que erguiam e abaixavam a Grande Escadaria, que repousa em saliências de pedra (vergalhões giratórios) inseridas na alvenaria de cada lado da laje (leste e oeste).
A folha de granito de duas partes anteriormente atuava como um prendedor de tesoura que segurava firmemente as intricadas linhas dos contrapesos (portas levadiças móveis) do alçapão (Grande Escadaria). Quando as linhas estavam presas, o alçapão permanecia aberto, permitindo acesso às partes internas da Grande Pirâmide. O símbolo atualmente encontrado na assim chamada “almofada” da folha de granito na verdade conta toda a história. Ele tem forma de T, símbolo universal do equilíbrio (harmonia).
Atualmente, é impossível que a Grande Escadaria gire até se abrir, pois é mantida em sua posição horizontal por blocos de alvenaria que agora compõem as partes inferiores da parede norte da antecâmara. Hoje em dia, a Grande Escadaria e o piso da antecâmara estão ligeiramente fora de esquadro. Isso indica que a Grande Escadaria girou diversas vezes em seus eixos no passado devido a terremotos e, pelo menos da última vez, não voltou a uma posição perfeitamente nivelada. Os blocos de alvenaria que a mantinham firme, impedindo que se abrisse, foram assentados pelos atlantes, seguindo as ordens dos deuses celestes; sendo as portas levadiças removidas pelos sacerdotes de Amon, que foram orientados a fazê-lo pelos mesmos poderes celestiais.

As outras câmaras que encontramos abertas em todas as três Grandes Pirâmides de Gizé estavam vazias, mas suas paredes e pisos estavam cobertos de inscrições. Em uma das passagens que levavam à Terceira Pirâmide (terceira em tamanho) foi encontrada uma inscrição pintada em via de se desbotar, dizendo: “No 16° ano do reinado de Zoser, Rei do Alto e Baixo Egito, lmhotep aqui caminhou com o rei. Saibam que o Faraó não temia este lugar nem suas magias.”
Para descrever as câmaras de ressonância vazias das pirâmides, cujas paredes contêm fileiras intermináveis de inscrições, não seria útil a ninguém agora. Sei que haverá uma época, no futuro próximo, em que alguém perfurará a superfície do planalto de Gizé e entrará nas passagens subterrâneas existentes abaixo. Encontrarão agora, claro, água do Nilo. O nível dos lençóis freáticos se elevou consideravelmente desde a época da Quarta Dinastia.
Os que tiveram êxito em entrar nas passagens, ganhando acesso ao interior das pirâmides, também encontrarão passagens que foram vedadas pelos sacerdotes de Amon “seguindo instruções dos deuses celestes”.  Sei que eles estavam em missão sagrada quando esconderam essas coisas dos viventes da época e dos que viveram desde então.
Continua…

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