Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Atlântida – Um Habitante de Dois Planetas – 12 e 13


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ATLÂNTIDA, A RAINHA das ONDAS dos OCEANOS 
“O propósito desta história é relatar o que conheci pela experiência, e não me cabe expor idéias teóricas. Se levares alguns pontos pequenos  deixados sem explicação para o santuário interior de tua alma, e ali meditares  neles, verás que se tornarão claros para ti, como a água que mitiga a tua sede. . . Este é o espírito com que o autor (Philos, o Tibetano) propõe que seja lido este livro. E chama de história o relato que faz de sua experiência. Que é história?. . . Ao leitor a decisão.
 “Nunca pronuncies estas palavras: “isto eu desconheço, portanto é falso“. Devemos estudar para conhecer; conhecer para compreender; compreender para julgar“. – Aforismo de Narada.
“Em época por vir, uma glória refulgente, A glória de uma raça feita livre e pujante.Vista por poetas, sábios, santos e videntes, Num vislumbre da aurora inda distante.Junto ao mar do Futuro, uma praia cintilante Onde cada homem seus pares ombreará,em igualdade, e a ninguém o joelho dobrará. Desperta, minh’alma, de dúvidas e medos te desanuvia;  Contempla da face da Manhã toda a Magia E ouve a melodia de prodigiosa suavidade Que para nós flutua de remota e áurea graça — E o canto como um coral da Liberdade E o hino lírico da vindoura Raça.”  (Philos, o Tibetano)
Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
Livro: “Um Habitante de Dois Planetas”, de Philos, o Tibetano – Livro Primeiro, CAPÍTULOS 12 e 13:
CAPITULO XII – UM ACONTECIMENTO INESPERADO
O inesperado acontece. O Príncipe Menax revela sua afeição por Zailm e pede que ele se torne seu filho.
Alguns passos nos fizeram alcançar a grande estufa ou Xanatithlon, onde cresciam todas as espécies de flores. Em seu centro havia uma fonte cujos graciosos jatos de água se erguiam até o cume do grande domo e, durante o dia, cintilavam à luz do Sol que se filtrava por milhares de vitrais coloridos. Mas naquele momento, em que o ruído monótono da chuva se misturava ao doce murmúrio da fonte, aquele monumento à beleza brilhava sob os raios de numerosas fontes elétricas que imitavam o Deus do Dia.
Misturadas às miríades de flores naturais havia centenas de outras, esculpidas em vidro com tanta perfeição que só pelo toque seria possível dizer quais eram produzidas pela Flora e quais pelo artista. Esses dispositivos de iluminação estavam em harmonia com as flores naturais dos arbustos, árvores e trepadeiras onde estavam colocados. Eram em pequeno número nos arbustos, mais numerosos nas árvores, havendo grande quantidade deles nas trepadeiras que cobriam arcos e pilares ou pendiam do alto, iluminando aquele paraíso floral com um brilho suave econstante, extremamente agradável.
Nesse deleitoso ambiente nos sentamos no que, à primeira vista, parecia ser um conjunto de pedras cobertas de musgo, contendo convidativas depressões, mas que na realidade eram confortáveis assentos. O musgo tinha sido fabricado pelos bichos-da-seda. . . “Senta-te aqui perto de mim, filho” – disse o benigno príncipe, indicando uma depressão ao lado da que ele havia escolhido para sentar. “Zailm” – começou ele -“nem sei por que te chamei aqui esta noite, por que não esperei para fazê-lo mais tarde. Mas ao mesmo tempo eu sei, pois tinha uma missão a ser confiada a uma pessoa apropriada. Embora existam outros com mais experiência, decidi confiá-la a ti. Já sabes do que se trata”.
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Para mim estava claro que não fora essa a razão que levara o Astika a me escolher e que ele não tinha me convidado para visitar o conservatório por causa disso. O príncipe ficou em silêncio por algum tempo e depois me perguntou: “Já te contaram que minha esposa me deu um filho e que ambos foram arrebatados pela morte? Aí, tive um filho e uma filha. Incal seja louvado, ainda tenho uma filha! Mas meu filho, o orgulho de minha vida, foi para o Navazzamin, o destino de todos os mortais. Meu filho, ah, meu filho!” 
Quando sua emoção arrefeceu um pouco, ele continuou: “Zailm, quando te vi, durante tua primeira conversa com o Rai faz quatro anos, se não me engano, fiquei espantado com a semelhança que tens com meu filho perdido, e te amei. Muitas vezes fui ao Xioquithlon para te observar em tuas atividades de estudante. Todas as vezes que foste convocado a vir a este astikithlon foi porque eu queria te ver! Sim, olhar  para ti, menino!” -murmurou ele, afagando meus cabelos por alguns momentos. “Poucos foram os dias em que não te vi, pessoalmente ou através do naim; sim, muitas vezes saí à noite e fiquei parado diante de tua janela para alegrar meu coração com o som de tua voz, quando lias para tua mãe.
Tenho te observado e me orgulhado de ti, Zailm, pois em tudo pareces ser um filho meu; teus triunfos nos estudos têm alegrado meus dias, como também a capacidade com que tens cumprido teus serviços governamentais, pois ages como meu filho agia! Por tudo isso, meu rapaz, vem viver aqui, pois quero ver-te ao meu lado nestes meus anos de velhice. Juntos navegaremos pelo rio da vida, tu e eu! Provavelmente serei o primeiro a cruzar o grande oceano da eternidade e ficarei esperando por ti na terra dos sonhos onde não há despedidas, dor ou tristeza. Vem, Zailm, vem!”
A esse terno apelo, respondi da seguinte forma: “Menax, nestes anos em que vivi em Caiphul, muitas vezes me perguntei o que significavam os favores que me concedias. Sempre foste mais bondoso comigo que com qualquer outro, contudo permanecias reservado e distante, mais que outros que certamente não se importariam com o que pudesse me acontecer. Agora tudo ficou claro. Tenho te considerado com afeto e reverência, valorizando tuas atenções e agindo de acordo com as palavras de aconselhamento que me dirigiste algumas vezes. Sim, Menax, iremos juntos, de braços dados, caminhar para a sombria terra das almas, e tu me aguardarás ou eu esperarei por ti, conforme qual de nós a Grande Ceifadora decida levar primeiro.”
Ficamos de pé e nos abraçamos com ternura. Quando nos separamos, vi a filha única do príncipe, rodeada de trepadeiras que emolduravam sua encantadora figura. Ao vê-la, lembrei de outra jovem, a Saldu cuja história tinha ouvido pouco antes. Quase da mesma idade, ambas um ano mais novas do que eu, mas muito diferentes entre si como tipos de beleza. É difícil descrever uma pessoa em quem focalizamos o interesse mais profundo do nosso coração; e quanto maior esse sentimento, mais difícil é pintar o seu retrato com palavras. Pelo menos, assim era para mim. Já te informei, leitor, a respeito da aparência da jovem provinciana da terra distante de Sald, com seus cabelos castanhos dourados, seus olhos azuis e seu porte elegante; podes imaginar quanto era delicada sua pele clara; sensível e atenta sua natureza, que a despeit0 disso era muito cruel.
Mas como posso descrever aquela que eu amava, com quem um encontro por acaso, mesmo de longe, representava grande parte do prazer que me dava ir ao palácio de Menax? Aquela por quem eu tinha me apaixonado e que eu tinha entronizado em meu coração quase que desde meus primeiros dias de residência em Caiphul – como posso descrever seus encantos? A Princesa Lolix estava no limiar de sua condição de mulher feita, a linda Princesa Anzimee também. Esguia, delicada, feminina, derradeira flor de uma antiga linhagem de nobres ancestrais, ela estava acima de mim nos estudos do Xioquithlon, embora fosse mais nova que eu. Eu a amava, mas escondia cuidadosamente este fato. Todos os meus amigos que leiam estas palavras saberão como eu me sinto quando declaro minha hesitação em descrever Anzimee, pedindo a cada um que coloque nesta molduraposeidana a imagem de sua própria amada.
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“Cada coração lembrou um diferente nome, Mas todos cantaram a mesma melodia.” O Príncipe Menax viu a filha quase no mesmo instante que eu e um ar de surpresa espalhou-se por seu rosto, pois supunha que o Xanatithlon estivesse deserto. Ao perceber sua expressão, a Rainu adiantou-se, beijou-o e disse: “Meu pai, estou atrapalhando? Ouvi quando tu e. . . este jovem entraram, mas como não sabia que desejavas estar em privacidade, continuei minha leitura.” “Minha querida, não precisas te desculpar. Na verdade estou feliz por estares aqui. Posso saber o que estavas lendo? Não deves estudar demais e creio que foi isto que quiseste dizer com a palavra “leitura”.”
Com um sorriso a passear por seu rosto e a iluminar seus olhos azul cinza, ela replicou: “Darias um ótimo leitor de pensamentos ocultos! Eu estava mesmo estudando, mas o meu objetivo justifica isso. Quem adquirir um profundo conhecimento da ciência médica terá condições de aliviar até pessoas que estão à mercê da mais dolorosa agonia, e curar as menos gravemente enfermas. Não é esse um serviço a Incal e Seus filhos? E não é verdade que o bem feito a qualquer um deles é feito também a Incal?” Duas jovens -Lolix de Sald e Anzimee de Poseid! Um vasto continente separava os dois países e uma distância ainda maior separava essas duas filhas dessas diferentes terras. Lolix, sem compaixão pelos sofredores, sem tristeza pelos agonizantes; Anzimee, no pólo oposto desses traços de caráter.
Houve um longo silêncio, enquanto Menax olhava para a graciosa menina de coração tão nobre. Então, pegando minha mão com sua mão direita e a de Anzimee com a esquerda, uniu-as e disse: “Filha minha, dou-te um irmão, este que julgo digno. Zailm, dou-te uma irmã mais preciosa que os rubis! E a ti, Incal, meu Deus, a melodia do louvor que enche meu peito pelas bênçãos que me concedes!” Nesse ponto ele soltou as mãos que tinham se tocado pela primeira vez e levantou as suas para o alto. Como o toque daquela mãozinha me emocionou! Seria eu digno de tanto amor?
Nenhum pecado tinha até então manchado minha boa fama e naquele momento eu me sentia totalmente merecedor de tudo. Se algum pecado viria manchar o livro de minha vida, isso ainda não havia acontecido; mas pensei com inquietação na estranha profecia ouvida naquela noite já distante. Por um momento essa sensação tomou conta de mim e depois desapareceu. Eu tinha o hábito de analisar os homens e suas motivações. Era uma espécie de segunda natureza considerar os possíveis aspectos de uma questão. Mesmo naquele instante eu me perguntei qual seria o significado daquela nova experiência.
Eu sabia que por Menax, que tão afetuosamente me havia pedido para ser seu filho, eu tinha o mais profundo respeito e afeição. Minha vida não me pareceria um preço alto demais para pagar se com isso eu pudesse beneficiá-lo. Contudo eu amava a vida. Nada havia de mórbido em minha natureza, a menos que a excessiva amizade que tinha por meus amigos fosse sinal de morbidez. Meditei por algum tempo no que minha adoção significava do ponto de vista social e político. Não preciso explicar que vinha ao encontro de minhas ambições ser colocado em um lugar tão elevado como o que dali por diante ocuparia como filho legal de um alto conselheiro, irmão do Rai por afinidade.
Enquanto decorria aquela cena, eu reservava para mais tarde, como uma sensação especial, o prazer de analisar que tipo de amor eu sentia pela jovem que se tornara minha irmã, é verdade que por adoção apenas, mas que, favorita dos círculos mais fechados, adorada pelo povo de Caiphul, apareceria diante do mundo como minha irmã, a partir do momento em que o Rai Gwauxln aprovasse oficialmente a decisão de seu irmão. Deveria eu sentir prazer ou aflição? Olhei para aquela com quem eu sonhara casar se Incal em sua bondade me permitisse chegar a uma elevada posição. Poderia eu ter esperança de realizar meu sonho depois daquela inesperada virada da fortuna? Se eu tivesse conquistado uma exaltada posição por outros meios, poderia ter a esperança de obter a mão de Anzimee em casamento.
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Mas agora! Minha grande sorte me pareceu como a maçã de Sodoma, provocando um travo amargo em minha boca, pois eu me tornaria legalmente seu irmão, mesmo que não o fosse por laços de sangue. Havia uma chance de que as coisas não fossem tão sombrias quanto pareciam, já que tais adoções eram freqüentes e não representavam um obstáculo ao casamento. Com esse pensamento o Sol saiu de trás das nuvens e voltou a brilhar em meu céu pessoal. A característica mais marcante da aparência da jovem era a simplicidade de seu vestuário. Naquela noite, seus gloriosos cabelos castanhos estavam presos atrás com uma simples fivela de ouro e caíam soltos pelas costas.
Uma longa veste de tecido macio vestia sua esguia forma de menina-moça. Nenhuma roupa poderia ser mais artisticamente simples nem mais elegante que aquele pedaço de pano diáfano e sem cor definida, de um tom azul tão claro que parecia branco-pérola. O vestido tinha alças de puro carmim, indicando a realeza de quem o vestia. Um broche de ouro, onde brilhavam grandes rubis agrupados em volta de um centro de pérolas e esmeraldas, drapeava o vestido no decote, e o conjunto dessas gemas realçava a cor das faces de Anzimee, fazendo seu rosto parecer uma encantadora rosa.
Tão rica quanto discreta, sua roupa não escondia a doce e digna beleza da jovem. As pérolas, emblema de sua classe como Xioqeni; as esmeraldas, a marca de quem ainda não tinha voz política; os rubis, pedras da realeza, usadas exclusivamente pelo Rai e seus parentes mais próximos. A irmã do próprio Rai Gwauxln era a mãe de Anzimee e esposa de Menax.
Poseid (Atlântida) fundamentava sua glória na superioridade de sua educação; uma riqueza que não escolhia sexo. Mas se a Atlântida devia tudo ao conhecimento, não era menos verdade que a capacidade de seu povo não seria o que era não fosse pelas esposas, irmãs e filhas e, em especial, pelas mães de nossa altiva terra. Nosso grandioso sistema social tinha sua base nos esforços dos filhos e filhas que por séculos tinham respeitado as lições que lhes tinham sido inculcadas por suas patrióticas, amorosas e leais mães. As homenagens feitas ao Criador só eram secundadas pela reverência que os poseidanos tinham pela mulher.
Amávamos nossos governantes, o Rai e os Astiki (príncipes); tínhamos por eles o maior respeito já votado a chefes de estado, mas honrávamos ainda mais nossas mulheres, tanto que Rais e príncipes, soberanos e súditos, orgulhavam-se em reconhecer a sagrada influência que tornava nossa terra gloriosa um grande lar. América, hoje és amada por mim como Poseid o era. Primeira entre as nações, só o és por causa da mulher e de Cristo.
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Continuarás poderosa por causa dela e eclipsarás o mundo quando chegar o feliz dia cármico em que a mulher não estará abaixo, nem acima, mas ao lado do homem, sobre a rocha da educação cristã esotérica, no granito do conhecimento e da fé que resiste aos ventos e tormentos da ignorância. Construída sobre essas fundações, a Casa Nacional não cairá, mas se for construída em outras bases, grande será sua queda.
Eis a sabedoria: no homem e na mulher estão miríades de serpentes. Guardai-vos delas. Hoje sois escravos (dos sentidos). Sejais senhores de SI MESMOS! Mas, triste verdade, esse Caminho é muito estreito e poucos o encontrarão.
CAPÍTULO XIII – A LINGUAGEM DA ALMA
“Zailm, meu filho, ouviste a narrativa da Saldu, Lolix. Como sabes, é por causa de coisas oriundas das ocorrências que ela relatou que vais em missão a Suern (Bharata, Arya Vata, hoje a ÍNDIA). Não é uma tarefa difícil, constando apenas de confirmar o recebimento dos presentes enviados e negar nossa intenção de mantercomo prisioneiras as pessoas que o Rai Ernon para cá enviou. Dar-lhes-emos asilo, mas Rai Ernon não deve pensar que permitimos sua presença aqui para fazer-lhe um favor. Além disso, Rai Gwauxln deseja que vás a Agacoe amanhã para falar sobre um outro assunto. Mas não queres passar a noite aqui?”
“Meu pai, teria prazer em ficar, mas não achas que é meu dever estar com minha mãe para tranqüilizá-la? Ela sofre de uma enfermidade nervosa que não lhe permite suportar bem minha ausência à noite.” “Tens razão, Zailm. Logo mandarei providenciar para que tua mãe seja acomodada em uma parte bem agradável deste astikithlon, e assim poderás passar as noites sob o teto de teu pai.” Despedi-me do príncipe e da doce menina que tinha permanecido em nossa companhia uma parte do tempo, e saí.
A chuva tinha cessado e as nuvens, movendo-se pelo céu, negras e ameaçadoras, só mostravam uma abertura na grande massa sombria. Ali brilhava uma única estrela que às vezes mostrava-se avermelhada. Olhei para ela, que estava próxima do horizonte, parecendo ter surgido naquele preciso instante das águas fosforescentes do oceano, podendo ser vista do palácio de Menax.
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Constelação do Cão Maior (Canis Major) e a estrela SÍRIUS a mais brilhante dos céus da Terra, e a segunda MAIS próxima de nosso sistema solar, distante cerca de 8, 45 anos luz.
Pensei no passado, pois aquela mesma estrela havia brilhado vivamente enquanto eu esperava o nascer do Sol no Pitach Rhok. Pareciam ter passado tantos anos desde aquela manhã! Hoje essa estrela é chamada de Sirius“(da Constelação do Cão Maior, a mais brilhante do céu da Terra), mas nós a conhecíamos pelo nome “Coristos”. Enquanto a fitava, senti que era um auspicioso augúrio de sucesso presente e futuro, como o fora no passado.  Levantando os braços para ela, murmurei. “Phyris, Phyrisooa Pertos!”, que significa: “Estrela, ó estrela de minha vida!”
Parece um tanto singular que a linguagem que traduzi dessa forma tenha tonalidade e importância semelhantes à da linguagem usada hoje pelo povo de meu planeta (Sol) natal (Sírius). Naquele longínquo dia elevei as mãos para o alto e exclamei: “Estrela, ó estrela de minha vida!” Hoje contento-me um pouco para não precipitar minha história em palavras astrais; volto-me para meu Alter Ego e digo: “Phyris, Phyrisa”. É este seu nome amado e significa “Estrela de minha alma”. Não é peculiar que mais de doze mil anos tenham se passado e eu, membro de outra raça de seres humanos, agora em outra mansão (a Terra), veja tão pouca mudança na linguagem da alma humana?
Continua no XIV Capítulo…

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