Ombota de Marte, Histórias de Maldek, da Terra e do Sistema Solar – Parte 4
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 437 a 459.
“Por trás do véu de caos existe ainda outro e outro desse tipo. Seja sincero, não lisonjeie e nem amaldiçoe falsamente o divino, e posso, então, garantir-lhes que uma vez na vida lhes será oferecida uma oportunidade de saber tudo o que existe para saber e, assim, trazer a vocês a PAZ espiritual.
Se vocês estiverem desconfortáveis dentro da vestimenta (o corpo humano de barro) de peregrinação (como a maior parte de sua raça), tenham paciência e esperem, pois foi profetizado: os grandes mistérios serão revelados a todos no dia em que o sumo sacerdote de Ra chegar ao meio-dia e gritar: “Venham todos, aprendam e conheçam, pois ”ÍSIS ESTA SEM VÉU“. EU SOU Benagraba de Delment
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Ombota, uma mulher de Marte – Parte 4
AVENTURAS À CAMINHO DO PLANETA MOLLARA, nas Plêiades
Levou cerca de nove meses para viajarmos desde a Terra até o planeta Mollara, e mais uma vez tivemos que passar pelo processo de conversão de atmosfera, agora da Terra para a outra no interior da espaçonave. O ar em Mollara era exatamente da mesma composição daquele que respirávamos em nosso planeta natal Marte. Nós humanos não sentimos nenhum efeito na reconversão da atmosfera, mas menos de cincoenta por cento de nossos animais, que haviam se habituado com a vida na Terra, sobreviveram aos efeitos da reconversão atmosférica e morreram.
Afortunadamente, milhares de carneiros e outros animais nativos de Marte trazidos diretamente do nosso moribundo planeta não tiveram a necessidade e o risco de problemas biológicos que sofreram aqueles animais que foram submetidos às mudanças atmosféricas entre os três planetas, Marte, Terra e agora Mollara. Quando estes animais foram liberados da espaçonave nodiana que os trouxe para Mollara eles se sentiram em casa, empanturrando-se em quilômetros de exuberante grama verde azulada do novo planeta.
Os meses gastos com a viagem da Terra para Mollara foram preenchidos com aventura. Durante a viagem, muitas vezes a frota de espaçonaves nodianas ficou completamente paralisada porque uma ou mais espaçonaves quebrou. Estes estragos usualmente aconteciam durante uma tentativa de acelerar à velocidade da luz necessária para dar propulsão a uma espaçonave instantaneamente de um sistema solar a outro. Uma espaçonave avariada e sua tripulação frequentemente eram deixadas para trás depois que uma outra espaçonave em pleno funcionamento era enviada para pegar sua carga de marcianos e/ou os seus animais.
As embarcações que transportavam animais eram mais antigas e mais propensas a quebrar. No momento em que chegamos ao planeta Mollara nós já estávamos vivendo com nossos animais e pisando em torno deles e dos seus excrementos. Eu, é claro, fazia parte da patrulha que apanhava baldes de excrementos dos animais e os entregava para um nodiano chamado de Recrothis que parecia radiante com meus presentes.
Ele colocava os dejetos em uma máquina que reduzia tudo às suas moléculas básicas. Na saída da máquina os dejetos eram embalados em invólucros de cores diferentes e empilhados como tijolos. No momento que atingimos nosso local de destino havia somente uma estreita faixa livre entre as altas pilhas de tijolos que atingiam o teto do compartimento da espaçonave feitos por Recrothis e sua máquina fascinante.
Em várias ocasiões durante nossa viagem a nossa frota foi visitada por espaçonaves que pertenciam a diferentes civilizações vivendo em planetas de sistemas solares que nós tínhamos que cruzar em nosso caminho para Mollara. A maioria desses encontros foram amigáveis. O tamanho de nossa frota em alguns casos desencorajava qualquer desses povos de nos causar algum tipo de problema. Em dois incidentes separados nós fomos interceptados por uma grande frota de espaçonaves nativas do sistema solar em que havíamos entrado. Em ambos os casos os habitantes dos planetas do sistema solar local tinham mais espaçonaves do que a nossa frota.
Nós éramos deixados para seguir nosso curso depois que os nodianos enviavam mensageiros diplomáticos aos planetas chave daqueles sistemas solares. Os nodianos possuíam grande habilidade diplomática. Eu frequentemente imaginava qual o pedágio que eles pagavam ou qual promessa eles faziam que convencia nossos visitantes ameaçadores a não nos prejudicarem com algum tipo de ataque (havia um rumor de que os nodianos mostravam-lhes uma fotografia de Sharmarie).
Durante o tempo de nossa viagem nós éramos entretidos com vistas de paisagens de Mollara e com fotos dos nativos de seu planeta. Os mollarianos tinham a cor da pele e a aparência exatamente como a nossa. A diferença mais marcante entre nós era a altura. Ao passo que nossos homens tinham cerca de 2,40 metros de altura (como nos dias de hoje), os seus homens eram considerados altos quando tinham cerca de 1,10 metros de altura.
{Jonathan Swift, que escreveu “As viagens de Gulliver”, mencionou que Marte tinha duas luas-Phobos e Deimos. Ele escreveu sobre a existência destas duas luas muitos anos antes de elas serem finalmente descobertas por astrônomos da Terra. Seria possível que Swift estaria “relembrando” eventos de uma vida anterior? As diferenças enormes de altura entre marcianos e mollarianos trazem à mente as histórias de Gulliver e os lilliputianos. – WHB}
Mollara era na verdade 1,8 vezes o tamanho de Marte e tinha uma população nativa em torno de apenas nove milhões de habitantes. Eles nos amaram, assim como nós passamos a amá-los também, e assim é até os dias presentes.
ADAPTANDO-NOS AO Planeta MOLLARA
Assim que chegamos o nosso povo foi dividido em grupos que se estabeleceram em cinco cidades. Todas as cidades estavam separadas por distâncias iguais. Quando nós chegamos estas cidades estavam ocupadas em 80 por cento com marcianos que chegaram à Mollara cerca de dois anos antes do que nós. Um dia em Mollara é cerca de dezoito minutos (em média) mais longos que os dias da Terra o que faz com que o ano seja cerca de três dias mais longo também. Assim como a Terra, o planeta Mollara também tem quatro estações.
Eu estimo que naquele momento da nossa chegada em Mollara eu estava com cerca de treze anos e meio de idade. Meu pai, minha mãe e eu primeiramente moramos na cidade chamada de Acmiss (palavra que na língua de Mollara significa “em uma inclinação”). A menor inclinação (um aclive, colina acima) de uma encosta era considerada íngreme pelos minúsculos mollarianos. Durante os anos que se seguiram à nossa chegada em Mollara, os nodianos nos foram abastecendo com muitas formas de tecnologias.
O seu método de ensino com utilização de ROMs mentais foi por nós absorvido e muito apreciado. Inicialmente eles nos abasteceram com todo o conhecimento possível sobre o nosso planeta Marte e a sua história. Os nodianos nunca tentaram nos forçar ou impor o seu modo de vida e cultura sobre nós. Eles providenciavam qualquer coisa que quiséssemos saber sobre eles mesmos ou sobre outras civilizações de fora de Mollara e Marte, mas apenas os pedidos feitos para eles através do nosso conselho de governo.
O cultivo de grandes áreas de terra e a pesca nas águas salgadas dos mares se tornaram a primeira ocupação em Mollara para nós marcianos. Mais tarde as nossas industrias cresceram até atingir o desenvolvimento de qualquer cultura avançada de fora de Mollara. Nós passamos a construir carros aéreos e espaçonaves com design nodiano. Nós fomos capazes de dividir nossas avançadas tecnologias com os nativos habitantes de Mollara e mais outras oito culturas humanas de nosso novo sistema solar onde estava Mollara. (os mollarianos chamavam ao seu sol de TASK e os nodianos o chamam de CORDOVAN).
Próxima à idade de quinze anos eu me tornei a primeira e única esposa (assim como minha mãe para o meu pai) de um homem de minha raça chamado de Toltarreg. Ele era oito anos mais velho do que eu e era um oficial da alta corte de nosso zone-rex. O seu trabalho era interagir com os cinco conselhos de governantes no interesse relacionado com a agricultura. Uma das condições impostas previamente pelos mollarianos para a nossa vinda para seu planeta era a de que a nossa população deveria permanecer na metade do tamanho ou menos do que a deles.
Quando eu me casei nosso povo havia diminuído a quantidade de nascimentos para podermos cumprir com nossa parte do acordo. A nossa raça era (e ainda é) polígama, e o controle de natalidade não é um assunto muito fácil. A situação chegou a um ponto que a notícia de mais dois nascimentos de mollarianos tornou-se muito importante para nós. Ainda assim, aqueles de nós que quiséssemos ter filhos deveria pedir permissão para o conselho de governo local.
Eventualmente o coração bondoso dos mollarianos mudou de posição e a condição se alterou, primeiro para permitir que a nossa população pudesse ser de 75 por cento do número de mollarianos para finalmente ser de até 100 por cento. Hoje a população de marcianos que vivem em Mollara é de cerca de 258 milhões e os mollarianos são de cerca de 417 milhões de habitantes.
Quando eu estava com dezesseis anos eu dei à luz um menino que chamamos de Tremmet. Naqueles tempos os marcianos que nasciam em Mollara eram chamados de cot. Foi logo antes do nascimento de meu filho que nós ficamos sabendo das catástrofes que se abateram sobre o planeta Terra e de todos que lá habitavam (como consequência da destruição de Maldek). Nós não tínhamos ideia naquele tempo do que a Barreira de Frequência havia provocado na face da Terra. Foi também por volta daquele momento que cerca de mais 150 mil marcianos chegaram a Mollara.
Estes marcianos tardios haviam deixado a Terra conosco, mas ficaram encalhados pelo caminho devido à quebra das suas espaçonaves de transporte. Estes marcianos foram localizados pelos gracianos e transportados para Mollara juntamente com os seus descendentes. Os que haviam nascido em meio à viagem para Mollara eram o fruto do cruzamento com várias raças, compostas de marcianos, nodianos, vitronianos, trakianos (Netunianos) e várias outras misturas de raças que haviam lhes dado hospedagem em seus mundos até que eles foram encontrados pelos gracianos.
O sistema da Galáxia (?) de Cinco Estrelas próximo à nossa Galáxia Via Láctea
O sol que Mollara orbita é uma de cinco estrelas que podem ser aceitas como membros da Galáxia Via Láctea, mas porque estas estrelas estão localizadas há alguma distância da borda (o limite) da galáxia e se moverem em oposição ao centro em espiral da galáxia, elas não são reconhecidas por algumas “autoridades” como parte do corpo galáctico maior. Estas mesmas “autoridades” dizem que o sistema dessas cinco estrelas seria uma mini galáxia (???) em seu próprio direito. A velocidade rotacional do sistema de cinco estrelas relativo ao movimento em contrário da velocidade da galáxia Via Láctea é tal que os dois sistemas celestiais constantemente mantém a mesma distância e localização relativa de um com o outro.
Quatro destas estrelas tem cada uma nove planetas e a quinta estrela, chamada deBantivail, possui doze planetas em sua órbita. O sistema solar de Bantivail foi um local muito misterioso. Os únicos habitantes humanos eram uma variedade de diferentes raças que viviam no seu décimo segundo planeta e mantinham um pequeno posto militar para a Federação Galáctica. A superfície dos outros onze planetas era seca e sem água, desertos desprovidos de qualquer forma de vida. Em todos estes mundos desertos e estéreis eram encontradas ruínas de cidades abandonadas de uma antiga e esquecida civilização. No terceiro planeta do sistema, obviamente naqueles tempos em que fora habitado, foi o mais populoso, havia um agrupamento de gigantescas pirâmides feitas pelo homem.
Quando os gracianos (conhecedores da geometria sagrada que se baseia a construção de pirâmides e outros prédios sagrados) começaram a visitar o sistema (aglomerado estelar) de cinco estrelas regularmente, eles identificaram os construtores daquelas pirâmides como os seus antigos mestres, pessoas que uma vez viveram nos planetoides do então sistema radiar AMPT (hoje o planeta URANO). A pergunta sobre o que aconteceu com os Bantivailianos que sumiram não pode ser respondida até muitos milhares de anos mais à frente.
O VEIO DE CRISTAL ASTRASTONE EM BANTIVAIL 3, PROTEGIDO PELA FEDERAÇÃO GALÁCTICA
O terceiro planeta de Bantivail (Bantivail 3) tornou-se também de grande importância para a Federação quando um novo tipo de carbono cristalizado foi encontrado em sua superfície. Este cristal, chamado de ASTRASTONE, não tem equivalente no reino mineral em relação à dureza, de tão duro que ele é. Um pedaço desse cristal só pode ser lapidado e reduzido em tamanho, multifacetado somente por um foco concentrado de pura energia PSÍQUICA. uma jóia criada deste modo é muito brilhante e muito bonita.
Eu rapidamente percebi que a pedra de topo que os maldequianos forneceram aos gracianos para ser colocada na grande pirâmide na (Egito) Terra havia sido, de algum modo, obtida em Bantivail 3. Os gracianos durante a sua associação com os maldequianos não tinham conhecimento da existência do sistema de aglomerado estelar de cinco estrelas e não tomaram nenhuma parte na lapidação e confecção da pedra de topo de astrastone da grande pirâmide (pedra de topo que foi retirada da grande pirâmide pela Federação Galáctica, para evitar o mau uso da mesma).
Estes fatos, somados ao fato de que os maldequianos originalmente não tinham desenvolvido nenhum tipo de espaçonave para viagem interestelar (entre sistemas solares diferentes), e a pergunta sobre quem forneceu a enorme quantidade de energia psíquica para cortar e lapidar o cristal astrastone tão precisamente na forma requerida para ser utilizado como pedra de topo da pirâmide, todos estes fatos ainda permanecem um grande mistério.
A descoberta do raro cristal astrastone em Bantivail 3 atraiu “garimpeiros” e todos os tipos de outros aventureiros que possuíam os meios para viagens pelo espaço interestelar para chegar ao planeta onde havia o valioso e raro cristal. O posto militar avançado da Federação Galáctica no planeta Bantivail 12 estava constantemente enviando espaçonaves para interceptar as ondas de piratas que tentavam acessar o sistema planetário de Bantivail 3. Muitos desses trapaceiros lutaram até a morte uns contra os outros pelo motivo de obter um pedaço do precioso cristal astrastone.
Outros tantos perderam suas vidas quando ignoraram os avisos da Federação para não entrarem no sistema solar de Bantivail 3 e entraram em combate com as forças militares da Federação e tiveram suas espaçonaves destruídas em combate. Qualquer um que conseguisse alcançar Bantivail 3 e depois partir do planeta eram deixados em paz para seguirem seu rumo pacificamente, não importando quando de cristal astrastone eles tivessem conseguido transportar. Se acreditava que qualquer um que conseguisse chegar ao planeta Bantivail 3, aterrissar nele e viver tempo suficiente para poder partir do local, deveria ser muito favorecido pelos Elohim (El-deus criador no singular, Elohim-deuses criadores no plural).
Estes tempos foram imortalizados pelo poema cuja primeira estrofe significa o seguinte:
“Os bantivails são vermelhos e dourados, mas eles não tem alma, como eu tenho dito. No entanto, um homem seguiria junto apenas para presentear o seu amor com cristal astrastone. Se esta pedra que ele encontrou, sem deixar sua alma para trás, ele pode cantar esta rima, em seguida, para ela, e o seu amor vai durar até o fim dos tempos“
Assim como eu atualmente recordei esta antiga poesia, eu estou acariciando uma peça multifacetada de cristal astrastone com meus dedos, com cerca de metade do tamanho de um grão de arroz, que agora esta pendurada em uma corrente de cobre natural do planeta Marte que esta envolta em meu pescoço. Esta maravilhosa peça me foi dada de presente pelo meu marido e pelo meu filho.
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