Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Mudanças climáticas alteram ciclo reprodutivo de abelhas, diz cientista

Insetos estão iniciando fase reprodutiva 10 dias mais cedo.
Plantas também têm adiantado a abertura de flores. 

Os ciclos de reprodução de abelhas e plantas sofreram mudanças nos últimos 130 anos – mais pronunciadas de 1970 para cá, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (5) pela revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a "PNAS". A causa, segundo os pesquisadores, está nas mudanças climáticas.
Ciclo de polinização das abelhas e flores tem se adiantado conforme fica mais quente (Foto: Cortesia/ J.S. Ascher)

A equipe de Ignasi Bartomeus, da Universidade Rutgers, nos EUA, estudou dados atuais e de museus para fazer a análise.
Segundo o estudo, as abelhas têm começado a fase reprodutiva cerca de 10 dias antes a cada primavera. A abertura das flores também têm sofrido um adiantamento parecido.
O medo dos cientistas é que essas mudanças comecem a ocorrer fora de sintonia no futuro, se as mudanças climáticas continuarem acontecendo. Isso pode fazer com que abelhas e flores acabem se desencontrando.
Cientistas temem que ciclo de abelhas e plantas acabe ficando desincronizado (Foto: Cortesia/S. Nanz)

Celulares fazem abelhas abandonar colmeia e morrer, diz estudo

Sinais electromagnéticos têm consequências para os insetos.
Após 20 horas de exposição, abelhas emitem som para abandonar casa.

Celulares podem estar confundindo e até matando abelhas ao redor do mundo, segundo uma pesquisa realizada por Daniel Favre do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça. O estudo foi realizado em 2009, mas só foi publicado agora, em maio de de 2011. Para o experimento, Favre gravou os sons de abelhas expostas a sinais electromagnéticos emitidos por celulares, e observou a produção de sons semelhantes ao que abelhas produzem quando abandonam a colmeia.
Favre expôs a abelha a ondas de celulares por 20 horas. O pesquisador fixou esse período porque, segundo ele, estudos anteriores já mostraram que a exposição prolongada a celulares fez com que abelhas não mais encontrassem o caminho de volta para a colmeia, e deixando-a praticamente vazia entre 5 e 10 dias.
Abelhas próximas a celular perdem senso de
direção  (Foto: Stephen Ausmus/USDA-AR/CC-BY)
 
Favre expôs a abelha a ondas de celulares por 20 horas. O pesquisador fixou esse período porque, segundo ele, estudos anteriores já mostraram que a exposição prolongada a celulares fez com que abelhas não mais encontrassem o caminho de volta para a colmeia, e deixando-a praticamente vazia entre 5 e 10 dias.
Mas já no período de 20 horas no experimento, as abelhas fizeram sons como se estivessem no processo de abandono da colmeia – quando elas saem para dar lugar a outras abelhas em um ninho “congestionado”.
No entanto, elas permaneceram na colmeia, o que significa que elas estavam confusas ou que outros processos poderiam se iniciar com uma exposição mais prolongada. De acordo com Favre, foi o primeiro estudo envolvendo a gravação de sons de abelhas quando expostas à emissões electromagnéticas de celulares.
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado em 2010 revelou uma queda global na população de abelhas. Para a ONU, isso é motivo de preocupação porque entre os 100 produtos agrícolas responsáveis por 90% dos alimentos consumidos mundialmente, 71 são polinizados por abelhas.
Segundo o relatório, o uso de químicos, mudanças climáticas e poluição podem estar ligadas à essa diminuição. Com o novo estudo de Daniel Favre, o uso de celulares também pode entrar a lista de possíveis responsáveis.

G1.
 

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