O Catálogo Messier é um catálogo astronómico criado pelo astrónomo francês Charles Messier (com a colaboração do astrónomo Pierre Méchain) na segunda metade do séc. XVIII. Este catálogo apresenta atualmente 110 objetos do céu profundo, e ainda hoje é uma referência para os astrónomos.
Charles Messier decidiu elaborar o seu catálogo depois de ter observado um objeto celeste que lhe parecia um cometa, porém esse objeto não se movia em relação às estrelas vizinhas. Não poderia portanto ser um cometa. Esse objeto era na realidade uma nebulosa (atualmente conhecida como Nebulosa do Caranguejo).
Dado que no céu noturno, com os instrumentos de observação disponíveis na época, vários objetos celestes poderiam ser confundidos com cometas, Charles Messier decidiu fazer uma lista desses objetos e assim nasceu o Catálogo de Messier. Este astrónomo listou 103 objetos celestes, porém já no séc. XX vários astrónomos decidiram acrescentar à lista outros 7, totalizando os 110 objetos Messier que formam o catálogo nos dias de hoje.
Atualmente, o Catálogo Messier não é mais utilizado pelos “caçadores de cometas”, porém mantém-se como uma excelente ferramenta para identificar belos objetos do céu profundo que podem ser observados através de instrumentos de observação utilizados por astrónomos amadores.
Esses objetos do céu profundo são de diversos tipos, como é o caso de nebulosas, galáxias e aglomerados de estrelas. Esses objetos são designados pela letra “M” seguida de um número entre 1 e 110, por exemplo M1, M31, M42, M110. Ou então, em vez de se utilizar a letra “M”, pode-se utilizar a palavra “Messier”, ficando assim: Messier 1, Messier 31, Messier 42, Messier 110.
Vamos ver de seguida apenas alguns exemplos desses objetos listados no Catálogo Messier:
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Cometas, Planetas, Estrelas, Universo
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