Serie De Ficção Cientifica Brasileira: A nossa vida é repleta de magia quando entendemos, e unimos a nossa sincronicidade com o todo. “A Harpa Sagrada” inicia-se numa serie de revelações onde o homem tem sua essência cravada no sagrado, e o olhar no cosmos aspirando sua perfeição.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Neil deGrasse Tyson fala da coisa mais difícil de entender no universo

ós não temos um senso intuitivo do quão longe o tempo chega.” É assim que Neil deGrasse Tysonabre um pequeno vídeo do site americano Business Insidersobre como os números imensos com que a ciência lida diariamente dificultam a compreensão de coisas muito grandes ou muito, muito pequenas. A GALILEU traz suas reflexões aqui.
1. É difícil entender que tudo muda muito devagar em comparação com a duração de nossas vidas
É bem comum ouvir falar que algo no universoaconteceu há muito tempo, ou mesmo que algo está acontecendo no universo neste exato momento — “momento” esse que começou há um milhão de anos, na melhor das hipóteses. É bem difícil, na prática, atribuir dimensões palpáveis ou sequer imagináveis aos valores numéricos citados em notícias científicas.
No vídeo, Neil deGrasse Tyson explica que não há nada de errado com isso, e que na lista de necessidades de sobrevivência que guiou a evolução biológica muito, muito recente do cérebro humano, dar significado real a um valor tão grande quanto um bilhão não era prioridade. Por outro lado, ajudava um bocado na hora de conseguir o pão de cada dia entender as fases da Lua, que deram origem à divisão do ano em meses, e as estações, que estão nas bases de práticas tão essenciais à civilização quanto a agricultura.
2. Também é quase impossível entender o verdadeiro tamanho de coisas muito grandes e muito pequenas
Se o Sol fosse uma grande caixa redonda, poderíamos depositar um milhão de planetas Terra lá dentro — e sobraria espaço. “Já é difícil simplesmente entender quanto é um milhão, e aí eu venho e falo que dentro do Sol cabem um milhão dessas!”, brinca Neil no vídeo.
E ele parte, então para um exemplo mais extremo. No interior de um único copo d’água há tantas moléculas de H20 que seria possível colocar uma em cada copo de água que todas as outras 8 bilhões de pessoas da Terra vão consumir hoje. Multiplique isso pela rotatividade do líquido e você descobrirá que algumas das partículas da água que você bebe hoje já passaram pelos rins de Gengis Khan ou de Jesus. 
Para um incrível e didática série de ensaios sobre números ridículos de tão grandes, a GALILEU sugere a leitura da obra Bilhões e bilhões, de Carl Sagan (Cia. das Letras).  Revista Galileu

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