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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Grupo rejeita partícula que viajou mais rápido do que a luz


Agora é a vez de uma equipe internacional de cientistas na Itália rejeitar a polêmica constatação feita no fim de semana de que os neutrinos tenham viajado a uma velocidade mais rápido do que a da luz.
O anúncio da descoberta, em setembro, sustentado por novos estudos divulgados recentemente, causou uma certa agitação no meio científico porque sugeriu que as ideias de Albert Einstein sobre a relatividade, e boa parte da física moderna, se baseavam em uma premissa errônea. 




A primeira equipe, responsável pela experiência Opera, no laboratório Gran Sasso, ao sul de Roma, anunciou ter registrado que neutrinos transmitidos à instalação da Cern (sigla em francês de Organização Europeia para Pesquisa Nuclear), na Suíça, haviam chegado lá 60 nanossegundos antes do que um raio de luz teria chegado.
Mas os cientistas do Icarus, outro projeto do Gran Sasso --um laboratório subterrâneo operado pelo Instituto Nacional de Física Nuclear italiano em uma cadeia de montanhas próxima da capital da Itália--, agora argumentam que suas mensurações da energia dos neutrinos contradizem a leitura dos colegas.
Em estudo publicado no sábado, no mesmo site que divulgou os resultados do Opera, a equipe do Icarus afirma que suas constatações "refutam uma interpretação supraluminar [mais rápida que a luz] dos resultados do Opera".
Eles argumentam, com base em estudos recentemente publicados por dois importantes físicos norte-americanos, que os neutrinos transmitidos da Cern, perto de Genebra, teriam perdido a maior parte de sua energia se tivessem se deslocado a velocidade superior à da luz, mesmo que por margem ínfima.
Mas na verdade, dizem os cientistas do Icarus, o feixe de neutrinos testado por seus equipamentos registrou um espectro de energia correspondente ao que deveria exibir caso as partículas estivessem se deslocando no máximo à velocidade da luz.
O físico Tomasso Dorigo, que trabalha na Cern, e no Fermilab, laboratório nuclear norte-americano perto de Chicago, afirmou em texto no site "Scientific Blogging" que o estudo do Icarus era "muito simples e definitivo".
Segundo ele, o estudo determinou que "a diferença entre a velocidade dos neutrinos e a da luz não podia ser tão grande quanto a observada pelo OPERA, e era certamente menor por três ordens de magnitude, e compatível com zero". 


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DA REUTERS

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